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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"Dra. Zilda Arns Neumann, um ícone de SOLIDARIEDADE"

.


Ser Solidário, é acima de tudo, respeitar, incondicionalmente tudo o que nos rodeia...
Ser Solidário, é sentir a necessidade ínfima de partilhar...
Ser Solidário, é perceber que as diferenças só existem porque é mais fácil criar distâncias do que gerir dificuldades...
Ser Solidário, é sentir que é possível mudar, o que está errado E que para isso basta acreditar...
Ser Solidário, é querer ir mais além, é ser mais alto interiormente, é ser maior de coração...
Ser Solidário, é perceber que a alegr
ia de dar é indiscutivelmente superior à de receber...
Ser Solidário, é estender a mão, sem olhar à cor, ao sexo, ao estatuto social (ou à falta dele) e à conta bancária (desculpem-me a ironia)...
autor desconhecido


É um documento longo mas vale por uma Pós Graduação em solidariedade! Vale a
pena ler...

14/01/2010 - 00h37

Leia abaixo a íntegra da palestra que Zilda Arns preparou para apresentar no
Haiti:

Agradeço o honroso convite que me foi feito. Quero manifestar minha grande
alegria por estar aqui com todos vocês em Porto Príncipe, Haiti, para
participar da assembléia de religiosos.
Como irmã de dois franciscanos e de três irmãs da Congregação das Irmãs
Escolares de Nossa Senhora, estou muito feliz entre todos vocês. Dou graças
a Deus por este momento.
Na realidade, todos nós estamos aqui, neste encontro, porque sentimos dentro
de nós um forte chamado para difundir ao mundo a boa notícia de Jesus. A boa
notícia, transformada em ações concretas, é luz e esperança na conquista da
Paz nas famílias e nas nações. A construção da paz começa no coração das
pessoas e tem seu fundamento no amor, que tem suas raízes na gestação e na
primeira infância, e se transforma em fraternidade e responsabilidade
social.
A paz é uma conquista coletiva. Tem lugar quando encorajamos as pessoas,
quando promovemos os valores culturais e éticos, as atitudes e práticas da
busca do bem comum, que aprendemos com nosso mestre Jesus: "Eu vim para que
todos tenham vida e a tenha em abundância" (Jo 10.10).
Espera-se que os agentes sociais continuem, além das referências éticas e
morais de nossa Igreja, ser como ela, mestres em orientar as famílias e
comunidades, especialmente na área da saúde, educação e direitos humanos.
Deste modo, podemos formar a massa crítica das comunidades cristãs e de
outras religiões, em favor da proteção da criança desde a concepção, e mais
excepcionalmente até os seis anos, e do adolescente. Devemos nos esforçar
para que nossos legisladores elaborem leis e os governos executem políticas
públicas que incentivem a qualidade da educação integral das crianças e
saúde, como prioridade absoluta.
O povo seguiu Jesus porque ele tinha palavras de esperança. Assim, nós somos
chamados para anunciar as experiências positivas e os caminhos que levam as
comunidades, famílias e pais a serem mais justos e fraternos.
Como discípulos e missionários, convidados a evangelizar, sabemos que força
propulsora da transformação social está na prática do maior de todos os
mandamentos da Lei de Deus: o amor, expressado na solidariedade fraterna,
capaz de mover montanhas: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a nós mesmos" significa trabalhar pela inclusão social, fruto da
Justiça; significa não ter preconceitos, aplicar nossos melhores talentos em
favor da vida plena, prioritariamente daqueles que mais necessitam. Somar
esforços para alcançar os objetivos, servir com humildade e misericórdia,
sem perder a própria identidade. Todo esse caminho necessita de comunicação
constante para iluminar, animar, fortalecer e democratizar nossa missão de
fé e vida. Cremos que esta transformação social exige um investimento máximo
de esforços para o desenvolvimento integral das crianças. Este desen
volvimento começa quando a criança se encontra ainda no ventre sagrado da
sua mãe. As crianças, quando estão bem cuidadas, são sementes de paz e
esperança. Não existe ser humano mais perfeito, mais justo, mais solidário e
sem preconceitos que as crianças.
Não é por nada que disse Jesus: "... se vocês não ficarem iguais a estas
crianças, não entrarão no Reino dos Céus" (MT 18,3). E "deixem que as
crianças venham a mim, pois deles é o Reino dos Céus" (Lc 18, 16).
Hoje vou compartilhar com vocês uma verdadeira história de amor e inspiração
divina, um sonho que se fez realidade. Como ocorreu com os discípulos de
Emaús (Lc 24, 13-35), "Jesus caminhava todo o tempo com eles. Ele foi
reconhecido a partir do pão, símbolo da vida." Em outra passagem, quando o
barco no Mar da Galileia estava prestes a afundar sob violentas ondas, ali
estava Jesus com eles, para acalmar a tormenta. (Mc 4, 35-41).
Com alegria vou contar o que "eu vi e o que tenho testemunhado" a mais de 26
anos desde a fundação da Pastoral da Criança, em setembro de 1983.
Aquilo que era uma semente, que começou na cidade de Florestópolis, Estado
do Paraná, no Brasil, se converteu no Organismo de Ação Social da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, presente em 42 mil comunidades
pobres e nas 7.000 paróquias de todas as Dioceses da Brasil.
Por força da solidariedade fraterna, uma rede de 260 mil voluntários, dos
quais 141 mil são líderes que vivem em comunidades pobres, 92% são mulheres,
e participam permanentemente da construção de um mundo melhor, mais justo e
mais fraterno, a serviço da vida e da esperança. Cada voluntário dedica em
média 24 horas ao mês a esta missão transformadora de educar as mães e
famílias pobres, compartilhar o pão da fraternidade e gerar conhecimentos
para a transformação social.
O objetivo da Pastoral da Criança é reduzir as causas da desnutrição e a
mortalidade infantil, promover o desenvolvimento integral das crianças,
desde sua concepção até o seis anos de idade. A primeira infância é uma
etapa decisiva para a saúde, a educação, a consolidação dos valores
culturais, o cultivo da fé e da cidadania com profundas repercussões por
toda a vida.
Um pouco de história:
Sou a 12ª de 13 irmãos, cinco deles são religiosos. Três irmãs religiosas e
dois sacerdotes franciscanos. Um deles é D. Paulo Evaristo, o Cardeal Arns,
Arcebispo emérito de São Paulo, conhecido por sua luta em favor dos direitos
humanos, principalmente durante os vinte anos da ditadura militar do Brasil.
Em maio de 1982, ao voltar de uma reunião da Organização das Nações Unidas
(ONU), em Genebra, D. Paulo me chamou pelo telefone a noite. Naquela
reunião, James Grant, então diretor executivo da Unicef (Fundo das Nações
Unidas para a Infância), falou com insistência sobre o soro oral.
Considerado como o maior avanço da medicina no século passado, esse soro era
capaz de salvar da morte milhões de crianças que poderiam morrer por
desidratação devido à diarréia, uma das principais causas da mortalidade
infantil no Brasil e no mundo. James Grant conseguiu convencer D. Paulo para
que motivasse a Igreja Católica a ensinar as mães a preparar e administrar o
soro oral. Isto podia salvar milhares de vidas.
Viúva fazia cinco anos, eu estava, naquela noite histórica, reunida com os
cinco filhos, entre os nove e dezenove anos, quando recebi a chamada
telefônica do meu irmão D. Paulo. Ele me contou o que havia passado e me
pediu para refletir sobre ele. Como tornar realidade a proposta da Igreja de
ajudar a reduzir a morte das crianças? Eu me senti feliz diante deste novo
desafio. Era o que mais desejava: educar as mães e famílias para que
soubessem cuidar melhor de seus filhos!
Creio que Deus, de certo modo, havia me preparado para esta missão. Baseada
na minha experiência como médica pediatra e especialista em saúde pública e
nos muitos anos de direção dos serviços públicos de saúde materna-infantil,
compreendi que, além de melhorar a qualidade dos serviços públicos e
facilitar às mães e crianças o acesso a eles, o que mais falta fazia às mães
pobres era o conhecimento e a solidariedade fraterna, para que pudessem
colocar em prática algumas medidas básicas simples e capazes de salvar seus
filhos da desnutrição e da morte, como por exemplo a educação alimentar e
nutricional para as grávidas e seus filhos, a amamentação materna, as
vacinas, o soro caseiro, o controle nutricional, além dos conhecimentos
sobre sinais e sintomas de algumas doenças respiratórias e como as prevenir.
Me vem a mente então a metodologia que utilizou Jesus para saciar a fome de
5.000 homens, sem contar as mulheres e as crianças. Era noite e tinham fome.
Os discípulos disseram a Jesus que o melhor era que deixassem sua casa, mas
Jesus ordenou: "Dai-lhes vós de comer". O apóstolo Felipe disse a Jesus que
não tinham dinheiro para comprar comida para tanta gente. André, irmão de
Simão, sinalou a uma criança que tinha dois peixes e cinco pães. E Jesus
mandou que se sentassem em grupos de cinquenta a cem pessoas (em pequenas
comunidades). Então pensei: Por que morrem milhões de crianças por motivos
que podem facilmente ser prevenidos? O que faz com que eles se tornem
criminosos e violentos na adolescência?
Recordei o inicio da minha carreira, quando me desafiei a querer diminuir a
mortalidade infantil e a desnutrição. Vieram a minha mente milhares de mães
que trocaram o leite materno pela mamadeira diluída em água suja. Outras
mães que não vacinavam seus filhos, quando não havia ainda cesta básica no
Centro de Saúde. Outras mães que limpavam o nariz de todos os seus filhos
com o mesmo pano, ou pegavam seus filhos e os humilhavam quando faziam xixi
na cama. E ainda mais triste, quando o pai chegava em casa bêbado. Ao ouvir
o grito de fome e carinho de seus filhos, os venciam mesmo quando eram muito
pequenos. Sabe-se, segundo resultados de pesquisas da OMS (Organização
Mundial da Saúde), cuja publicação acompanhei em 1994, que as crianças
maltratadas antes de um ano de idade têm uma tendência significativa para
violência, e com frequência fazem crimes antes dos 25 anos.
A Igreja, que somos todos nós, que devíamos fazer?
Tive a seguridade de seguir a metodologia de Jesus: organizar as pessoas em
pequenas comunidades; identificar líderes, famílias com grávidas e crianças
menores de seis anos. Os líderes que se dispusessem a trabalhar
voluntariamente nessa missão de salvar vidas seriam capacitados, no espírito
da fé e vida, e preparados técnica e cientificamente, em ações básicas de
saúde, nutrição, educação e cidadania. Seriam acompanhados em seu trabalho
para que não desanimassem. Teriam a missão de compartilhar com as famílias a
solidariedade fraterna, o amor, os conhecimentos sobre os cuidados com as
grávidas e as crianças, para que estes sejam saudáveis e felizes. Assim como
Jesus ordenou que considerassem se todos estavam saciados, tínhamos que
implantar um sistema de informações, com alguns indicadores de fácil
compreensão, inclusive para líderes analfabetos ou de baixa escolaridade . E
vi diante de mim muitos gestos de sabedoria e amor apreendidos com o povo.
Senti que ali estava a metodologia comunitária, pois podia se desenvolver em
grande escala pelas dioceses, paróquias e comunidades. Não somente para
salvar vidas de crianças, mas também para construir um mundo mais justo e
fraterno. Seria a missão do "Bom Pastor", que está atento a todas as
ovelhas, mas dando prioridade àquelas que mais necessitam. Os pobres e os
excluídos.
Naquela maravilhosa noite, desenhei no papel uma comunidade pobre, onde
identifiquei famílias com grávidas e filhos menores de seis anos e lideres
comunitários, tanto católicos como de outras confissões e culturas, para
levar adiante ações de maneira ecumênica, pois Jesus veio par que "todos
tenham Vida e Vida em abundância" (João 10,10). Isto é o que precisa ser
feito aqui no Haiti: fazer um mapa das comunidades pobres, identificar as
crianças menores de 6 anos e suas famílias e lideres comunitários que
desejam trabalhar voluntariamente.
Desde a primeira experiência, a Pastoral da Criança cultivou a metodologia
de Jesus, que é aplicada em grande escala. No Brasil, em mais de 40 mil
comunidades, de 7.000 paróquias de todas as 272 dioceses e prelazias. Está
se estendendo a 20 países. Estes são, na América Latina e no Caribe:
Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Peru, Venezuela, Guatemala,
Panamá, República Dominicana, Haiti, Honduras, Costa Rica e México; na
África: Angola, Guiné-Bissau, Guiné Conakry e Moçambique e na Ásia:
Filipinas e Timor Leste.
Para organizar melhor e compartilhar as informações e a solidariedade
fraterna entre as mães e famílias vizinhas, as ações se baseiam em três
estratégias de educação e comunicação: individual, de grupo e de massas. A
Pastoral da Criança utiliza simultaneamente as três formas de comunicação
para reforçar a mensagem, motivar e promover mudanças de conduta,
fortalecendo as famílias com informações sobre como cuidar dos filhos,
promovendo a solidariedade fraterna.
A educação e comunicação individual se fazem através da 'Visita Domiciliar
Mensal nas famílias' com grávidas e filhos. Os líderes acompanham as
famílias vizinhas nas comunidades mais pobres, nas áreas urbanas e rurais,
nas aldeias indígenas e nos quilombos, e nas áreas ribeirinhas do Amazonas.
Atravessam rios e mares, sobem e descem montes de encostas íngremes,
caminham léguas, para ouvir os clamores das mães e famílias, para educar e
fortalecer a paz, a fé e os conhecimentos. Trocam idéias sobre saúde e
educação das crianças e das grávidas; ensinam e aprendem.
Com muita confiança e ternura, fortalecem o tecido social das comunidades, o
que leva a inclusão social.
Motivados pela Campanha Mundial patrocinada pela ONU (Organização das Nações
Unidas), em 1999, com o tema "Uma vida sem violência é um direito nosso", a
Pastoral da Criança incorporou uma ação permanente de prevenção da violência
com o lema "A Paz começa em casa". Utilizou como uma das estratégias de
comunicação a distribuição de seis milhões de folhetos com "10 Mandamentos
para alcançar a paz na família", debatíamos nas comunidades e nas escolas,
do norte ao sul do país.
As visitas, entre tantas outras ações, servem para promover a amamentação
materna, uma escola de diálogo e compartilhar, principalmente quando se dá
como alimento exclusivo até os seis meses e se continua dando como alimento
preferencial além do um ano, inclusive além dos dois anos, complementarmente
com outros alimentos saudáveis. A sucção adapta os músculos e ossos para uma
boa dicção, uma melhor respiração e uma arcada dentária mais saudável. O
carinho da mãe acariciando a cabeça do bebe melhora a conexão dos neurônios.
A psicomotricidade da criança que mama no peito é mais avançada. Tanto é
assim que se senta, anda e fala mais rápido, aprende melhor na escola. É
fator essencial para o desenvolvimento afetivo e proteção da saúde dos
bebês, para toda a vida. A solidariedade desponta, promovida pelas horas de
contato direto com a mãe. Durante a visita domiciliar, a educação das
mulheres e de seus familiares eleva a autoestima, estimula os cuidados
pessoais e os cuidados com as crianças. Com esta educação das famílias se
promove a inclusão social.
A educação e a comunicação grupal têm lugar cada mês em milhares de
comunidades. Esse é o Dia da Celebração da Vida. Momento dedicado ao
fortalecimento da fé e da amizade entre famílias. Além do controle
nutricional, estão os brinquedos e as brincadeiras com as crianças e a
orientação sobre a cidadania. Neste dia as mães compartilham práticas de
aproveitamento adequado de alimentos da região de baixo custo e alto valor
nutritivo. As frutas, folhas verdes, sementes e talos, que muitas vezes não
são valorizados pelas famílias.
Outra oportunidade de formação de grupo é a Reunião Mensal de Reflexão e
Evolução dos líderes da comunidade. O objetivo principal desta reunião é
discutir e estabelecer soluções para os problemas encontrados.
Essas ações integram o sistema de informação da Pastoral da Criança para
poder acompanhar os esforços realizados e seus resultados através de
Indicadores. A desnutrição foi controlada. De mais de 50% de desnutridos no
começo, hoje está em 3,1%. A mortalidade infantil foi drasticamente reduzida
e hoje está em 13 mortos por mil nascidos vivos nas comunidades com Pastoral
da Criança. O índice nacional é 2,33, mas se sabe que as mortes em
comunidades pobres, onde estão a Pastoral da Criança, é menor que é na média
geral. Em 1982, a mortalidade infantil no Brasil foi 82,8 mil nascidos
vivos. Estes resultados têm servido de base para conquistar entidades, como
o Ministério da Saúde, Unicef, Banco HSBC, e outras empresas. Elas nos
apoiam nas capacitações e em todas as atividades básicas de saúde, nutrição,
educação e cidadania. O custo criança/mês é de menos de US$ 1.
Em relação à educação e à comunicação de massas apresentará três
experiências concretas de como a comunicação é um instrumento de defesa dos
direitos da infância.
Materiais impressos
O material impresso foi concebido especificamente para ajudar a formação do
líder da Pastoral da Criança. Os instrutores e os multiplicadores servem
como ferramenta de trabalho na tarefa de guiar as famílias e comunidades
sobre questões de saúde, nutrição, educação e cidadania. Além do Guia da
Pastoral da Criança, se colocou em marcha publicações como o Manual do
Facilitador, Brinquedos e Jogos, Comida e as Hortas Familiares,
alfabetização de jovens e adultos e mobilização social.
O jornal da Pastoral da Criança, com tiragem mensal de cerca de 280 mil, ou
seja 3 milhões e 300 mil exemplares por ano, chega a todos os líderes da
Pastoral da Criança. É uma ferramenta para a formação contínua.
O Boletim Dicas abarca questões relacionadas com a saúde e a educação para
cidadania. Este especialmente concebido para os coordenadores e
capacitadores da Pastoral da Criança. Cada publicação chega a 7.000
coordenadores.
Para ajudar na vigilância das mulheres grávidas, a Pastoral da Criança criou
os laços de amor, cartões com conselhos sobre a gravidez e um parto
saudável.
Outros materiais impressos de grande impacto social é o folheto com os 10
mandamentos para a Paz na Família, 12 milhões de folhetos foram distribuídos
nos últimos anos.
Além desses materiais impressos, se envia para as comunidades da Pastoral da
Criança material para o trabalho de pesagem das crianças, objetos como
balanças e também colheres de medir para a reidratação oral e sacos de
brinquedos para as crianças brincarem no dia da celebração da vida.
Material de som e vídeo
Outra área em que a Pastoral da Criança produz materiais é de som e a
produção de filmes educativos. O Show ao vivo da Rádio da Vida, produzido e
gravado no estúdio da Pastoral da Criança, chega a milhões de ouvintes em
todo Brasil. Com os temas de saúde, de educação na primeira infância e a
transformação social, o programa de rádio Viva a Vida se transmite
semanalmente 3.740 vezes. Estamos "no ar", de 2.310 horas semanais em todo
Brasil. Além disso, o Programa Viva a Vida também se executa em vários tipos
de sistemas de som de CD e aparados nas reuniões de grupo.
A Pastoral da Criança também produz filmes educativos para melhorar e dar
conhecimento de seu trabalho nas bases. Atualmente há 12 títulos produzidos
que sem ocupam na prevenção da violência contra as crianças, comida
saudável, na gravidez, e na participação dos Conselhos Municipais de Saúde,
na preservação da AIDS e outros.
Campanhas
A Pastoral da Infância realiza e colabora em várias campanhas para melhorar
a qualidade de vida das mulheres grávidas, famílias e crianças. Estes são
alguns exemplos:
a. Campanhas de sais de reidratação oral
b. Campanha de Certidão de Nascimento: a falta de informação, a distância
dos escritórios e a burocracia fazem com que as pessoas fiquem sem uma
certidão de nascimento. A mobilização nacional para o registro civil de
nascimento, que une o Estado brasileiro e a sociedade, [busca] garantir a
cada cidadão de pleno direito o nome e os direitos.
c. Campanha para promover o aleitamento materno: o leite materno é um
alimento perfeito que Deus colocou à disposição nos primeiros anos de vida.
Permanentemente, a Pastoral da Criança promove o aleitamento materno
exclusivo até os seis meses e, em seguida, continuar, com outros alimentos.
Isso protege contra doenças, desenvolve melhor e fortalece a criança.
d. Campanha de prevenção da tuberculose, pneumonia e hanseníase: as três
doenças continuam a afetar muitas crianças e adultos em nosso país. A
Pastoral da Criança prepara materiais específicos de comunicação para educar
o público sobre sintomas, tratamento e meios de prevenção destas doenças.
e. Campanha de Saneamento: o acesso à água potável e o tratamento de águas
residuais contribuem para a redução da mortalidade infantil. A Pastoral da
Criança, em colaboração com outros organismos, mobiliza a comunidade para a
demanda por tais serviços a governos locais e usa os meios ao seu dispor
para divulgar informações relacionadas ao saneamento.
f. Campanha de HIV/Aids e Sífilis: o teste do HIV/Aids e sífilis durante o
pré-natal permite a redução de 25% para 1% do risco de transmissão para o
bebê. A Pastoral da Criança apoia a campanha nacional para o diagnóstico
precoce destas doenças.
g. Campanha para a Prevenção da morte súbita de bebês "Dormir de barriga
para cima é mais seguro": Com a finalidade de alertar sobre os riscos e
evitar até 70% das mortes súbitas na infância, a Pastoral da Criança lançou
esta grande campanha dirigida às famílias para que coloquem seus bebês para
dormir de barriga para cima.
h. Campanha de Prevenção do Abuso Infantil: Com esta campanha, a Pastoral da
Criança esclarece as famílias e a sociedade sobre a importância da prevenção
da violência, espancamentos e abuso sexual. Esta campanha inclui a
distribuição de folheto com os dez mandamentos para a paz na família, como
um incentivo para manter as crianças em uma atmosfera de paz e harmonia.
i. Campanha - 20 de novembro, dia de oração e de ação para as crianças: A
Pastoral da Criança participa dos esforços globais para a assistência
integral e proteção a crianças e adolescentes, em colaboração com a Rede
Mundial de Religiões para a Infância (GNRC).
Em dezembro de 2009, completei 50 anos como médica e, antes de 2002,
confesso que nunca tinha ouvido falar em qualquer programa da Unicef ou da
Organização Mundial de Saúde (OMS), ou de outra agência da Organização das
Nações Unidas (ONU), que estimulasse a espiritualidade como um componente do
desenvolvimento pessoal. Como um dos membros da delegação do Brasil na
Assembleia das Nações Unidas em 2002, que reuniu 186 países, em favor da
infância, tive a satisfação de ouvir a definição final sobre o
desenvolvimento da criança, que inclui o seu "desenvolvimento físico,
social, mental, espiritual e cognitivo". Este foi um avanço, e vem ao
encontro do processo de formação e comunicação que fazemos na Pastoral da
Criança. Neste processo, vê-se a pessoa de maneira completa e integrada em
sua relação pessoal com o próximo, com o ambiente e com Deus.
Estou convencida de que a solução da maioria dos problemas sociais está
relacionada com a redução urgente das desigualdades sociais, com a
eliminação da corrupção, a promoção da justiça social, o acesso à saúde e à
educação de qualidade, ajuda mútua financeira e técnica entre as nações,
para a preservação e restauração do meio ambiente. Como destaca o recente
documento do papa Bento 16, "Caritas in veritate" (Caridade na verdade), "a
natureza é um dom de Deus, e precisa ser usada com responsabilidade." O
mundo está despertando para os sinais do aquecimento global, que se
manifesta nos desastres naturais, mais intensos e frequentes. A grande crise
econômica demonstrou a inter-relação entre os países.
Para não sucumbir, exige-se uma solidariedade entre as nações. É a
solidariedade e a fraternidade aquilo de que o mundo precisa mais para
sobreviver e encontrar o caminho da paz.
Final
Desde a sua fundação, a Pastoral da Criança investe na formação dos
voluntários e no acompanhamento de crianças e mulheres grávidas, na família
e na comunidade.
Atualmente, existem 1.985.347 crianças, 108.342 mulheres grávidas de
1.553.717 famílias. Sua metodologia comunitária e seus resultados, assim
como sua participação na promoção de políticas públicas com a presença em
Conselhos de Saúde, Direitos da Criança e do Adolescente e em outros
conselhos levaram a mudanças profundas no país, melhorando os indicadores
sociais e econômicos. Os resultados do trabalho voluntário, com a mística do
amor a Deus e ao próximo, em linha com nossa mãe terra, que a todos deve
alimentar, nossos irmãos, os frutos e as flores, nossos rios, lagos, mares,
florestas e animais. Tudo isso nos mostra como a sociedade organizada pode
ser protagonista de sua transformação. Neste espírito , ao fortalecer os
laços que ligam a comunidade, podemos encontrar as soluções para os graves
problemas sociais que afetam as famílias pobres.
Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das
árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais
perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado,
promover o respeito a seus direitos e protegê-los.
Muito Obrigada!
Que Deus esteja convosco!


Dra. Zilda Arns Neumann

Médica pediatra e especialista em Saúde PúblicaFundadora e Coordenadora da Pastoral da Criança Internacional

Coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa




Bom dia para você!
Rosane!




sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pronto já é Natal




Alceu Valença na letra dessa música descreve como ninguém o Tempo do Natal, o Tempo do Advento...

Final de ano chegou e com ele um dos tempos mais lindos da Igreja Cristã, seja ela de católicos ou não.

Em qualquer segmento de fé até onde sei, poucos são os povos que não festejam esse tempo de espera, tempos que para nós católicos damos o nome de Advento.

Nós católicos em nossa liturgia, costumamos usar muitos símbolos ou sinais, para que o povo poça compreender o verdadeiro significado da história de Cristo Jesus e de Igreja, sinais esses que ao longo dos tempos foram tornando-se Tradição de fé.

No próximo domingo inicia-se em todo os Templos Católicos do Mundo o "Ciclo do Natal" que se estende até o Batismo de Jesus em Janeiro.

O Advento é o tempo litúrgico que antecede o Natal. São quatro semanas nas quais somos convidados a esperar Jesus que vem. Por isso é um tempo de preparação e de alegre espera do Senhor. Nas duas primeiras semanas do advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Nas duas últimas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.

Uma da tradições ou símbolo da Igreja Católica, é a Coroa ou Grinalda do Advento .

O que é uma Coroa(ou Grinalda) do advento?

Um símbolo que pode nos ajudar a tornar mais celebrativas nossas liturgias no advento é a grinalda, ou coroa do advento. Ela é feita de um círculo de galhos sempre verdes para simbolizar a natureza infinita do amor do Deus para com todos os povos. Quatro velas são acesas e colocadas no círculo uma a cada semana do advento.
A grinalda tradicional traz três velas roxas e uma quarta, a vela da "alegria" é
cor-de-rosa, que é a cor litúrgica da quarta semana desse tempo. Podem também ser usadas velas azuis para enfatizar nossa esperança na promessa de Deus cumprida no Nascimento de Jesus. As velas nos lembram a luz de Deus que vem ao mundo para iluminar nossa existência. Elas podem ser trazidas, uma a uma em procissão a cada semana durante a celebração, no início ou na liturgia da Palavra, por exemplo. Ou simplesmente poder ser acesas antes da proclamação do Evangelho. Uma pessoa pode segurar uma das velas enquanto o Evangelho é proclamado. e depois colocá-la na grinalda, antes da homilia. Inclusive o presidente da celebração pode fazer referência a esse gesto no início da homilia, sem se deter em muita explicação, pois a grinalda é um símbolo e todo símbolo não precisa de muitas palavras para ser compreendido, pois muitas vezes "fala" por si e diferentemente a cada pessoa em particular.


E nada melhor que neste inicio do advento irmos principalmente preparando nossos corações para recebermos o Menino que vem ao nosso encontro. Esse menino que vem não só no tempo do Natal, mas que vem todos os dias. Que vem sempre na forma de nossos irmãos necessitados pobres e desvalidos.
Nunca nos esquecendo que Natal é todos dias e que não basta apenas no final do ano tentarmos amenizar não os pobres, mas sim nossos corações que por muitas vezes ao longo de um inteiro não conseguimos nem se quer olhar para lado, apenas para dar um bom dia àquele que muitas vezes quer apenas, o nosso Bom dia.

Uma boa forma de ajudarmos é passarmos em qualquer Agência de Correio de nossa cidade e pegar quantas cartinhas quiser e ser um bom Papai Noel.


Saiba mais clicando nos dois parágrafos acima.



Até um tempo atrás se associava o advento com o tempo da quaresma, tempo de jejum e penitência. Mas na verdade, o advento é um tempo de alegre esperança da chegada do Senhor. Jesus vem e isso é motivo de muita alegria. Na verdade, Jesus já veio e virá uma segunda vez. Esse é o ensinamento da Igreja. Mas nosso encontro com Jesus que vem, acontece todos os dias. Jesus vem até nós na pessoa dos nossos irmãos e irmãs, de um modo especial os mais sofredores. Ou mesmo em tantas formas de presença onde o Cristo ressuscitado vem até nós, na oração, na celebração litúrgica ou quando nos reunimos em sue nome. Nosso encontro definitivo com Jesus se dará quando morrermos e participaremos com ele de sua glória, no seio da Santíssima Trindade. Por isso, o cristãos somos convidados a viver num constante advento, antecipando, na nossa frágil e muitas vezes debitada história, esse encontro definitivo.

Fonte de informação aqui


Bom dia todos(as)!

Rosane!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vamos viver




Vamos consertar o mundo
Vamos começar lavando os pratos
Nos ajudar uns aos outros
Me deixe amarrar os seus sapatos
Vamos acabar com a dor
E arrumar os discos numa prateleira
Vamos viver só de amor
Que o aluguel venceu na terça-feira


O sonho agora é real
E a chuva cai por uma fresta no telhado
Por onde também passa o sol
Hoje é dia de supermercado

Vamos viver só de amor

E não ter que pensar, pensar
No que está faltando, no que sobra
Nunca mais ter que lembrar, lembrar
De pôr travas e trancas nas portas


Composição: Herbert Vianna


"A alegria é um pássaro que só
vem quando quer. Ela é livre. O máximo que podemos fazer é quebrar todas as gaiolas e cantar uma canção de amor, na esperança de que ela nos ouça."

[Rubem Alves]




Bom dia a todos(as)!

Rosane!



quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não cometa essas loucuras













Mas cometa essa loucura conhecendo o BLOG DE Maninha.
Nele você encontrará mensagens como esta, orações, poesias e muito mais.
Vale a pena cometer essa loucura .

Quem é Maninha?
Por Maninha::-

Meu nome é Lucilene, sou missionária da Comunidade Canção Nova desde 2000. Atualmente moro em São Paulo, capital e sou responsável pelo setor de Internet e Novas Tecnologias.
Conheça mais sobre ela clicando aqui...

Cometa você também essa outra loucura...

Peço a oração de todos nós que de longe estamos acompanhando toda a tragédia provocada pelo tempo,que se abateu sobre Santa Catarina. Que todos aqueles irmãos que tanto estão sofrendo com a fome, a sede , o desabrigo, a perda de seus entes queridos, a perda de suas casas e seus bens. Que Deus os faça crescer mais na fé e serem perseverantes, para poderem reconstruir suas vidas. Que todo o povo brasileiro continue a enviar tudo aquilo que eles precisam. Faça você também aquilo que o seu coração está mandando fazer, ajude, seja solidário mais uma vez, e...

Por favor aos que por aqui passarem orem junto comigo.



Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o vosso nome.
Venha a nós o vosso Reino.
Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos daí hoje.
Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixei cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Amém


"Deus prove, Deus proverá e sua misericórdia não faltará"



Tenham uma linda e abençoada tarde!

Rosane!


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dois mundos



"A morte liberta o escravo. A morte submete o rei e papa. E paga a cada um seu salário. E devolve ao pobre o que ele perde. E toma ao rico o que ele abocanha."
*Hélinand de Froidmont, em "Os Versos da Morte"

Um só planeta, dois mundos tão distantes... A Terra produz o suficiente para todos. Porém, há tantos que despertam e adormecem com fome...
Políticos de um partido qualquer, comemoram uma vitória qualquer, numa eleição qualquer... Que diferença faz...? Cada vez mais imersa em escândalos, falcatruas e no seu eterno teatro de vaidades, a política partidária se distancia cada vez mais daqueles a quem deveria servir: o povo...
As bolsas de valores comemoram os crescentes lucros obtidos com rentáveis ações. É a festa dos ricos, cada vez mais ricos... Enquanto isso, no outro extremo, a vã espera por qualquer resto, migalha ou sobra que possa atenuar a fome...Que cruel abismo é este que construímos...?De um lado, o consumo desenfreado. E do outro, nada para consumir... Como a vida é frágil, se a abandonam...
Separados pelo abismo, dois mundos diferentes:- de um lado, o nosso mundo, o dos abençoados pelo destino;- do outro, o triste mundo da grande maioria de excluídos, esquecidos, ignorados pelo destino...Enquanto a maioria prefere ignorar o que se passa do outro lado do abismo, existem, - ainda bem -, aqueles que enxergam além, se preocupam, e tentam construir pontes. E uma destas pessoas se chama Angelina, ‘pequeno anjo’ em italiano.




O que leva uma jovem atriz a abdicar de todo conforto, e viajar meio mundo para aliviar com seu abraço um coração entristecido...?
O garoto africano, de sete anos de idade, traumatizado pelos tantos conflitos tribais que já presenciou, vive excessivamente agitado, motivo pelo qual sua família o mantém amarrado o tempo todo. Durante a visita, diante do carinho e do abraço, aquietou-se...
Há sete anos envolvida em trabalhos humanitários, Angelina Jolie conta que durante os primeiros dois anos chorava continuamente durante as viagens. Hoje, diz que aprendeu a controlar melhor o sentimento de desespero diante de tamanha miséria, e que busca meios que viabilizem uma solução para os tantos problemas encontrados. Como embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, ela tem percorrido dezenas de países: Chade, Costa Rica, Índia, Paquistão, Líbano, Sudão, Tailândia, Sri Lanka, Tanzânia, Equador, Namíbia, Camboja, Serra Leoa, entre outros.
Na foto, em Nova Delhi, Índia, durante uma visita a crianças refugiadas afegãs. A primeira pessoa a ser agraciada com o título de “Cidadã do Mundo”, conferido pelas Nações Unidas.
Eu não me sinto apenas americana, mas também cidadã do mundo.”
Angelina Jolie foi escolhida pela revista Time como a segunda mulher mais influente do globo. Além de emprestar sua imagem, e doar seu tempo e dinheiro a refugiados e órfãos, ela procura levar a realidade que vivencia nas suas viagens até os líderes mundiais e governantes dos países ricos, propondo soluções e cobrando ações.

Segundo a reportagem da revista Time, doa um terço de seus rendimentos em prol das causas humanitárias. Chamar a atenção do mundo às causas humanitárias, envolvendo-se intensamente em cada projeto, também tem seus riscos. Enquanto visitava Angola juntamente com a Unicef, após a guerra em 2002, foi contaminada gravemente pela malária, chegando a quase perder a audição.
Na época, ao comentar o episódio numa entrevista, afirmou: “Existem alguns riscos que são dignos de se correr, porém o medo de riscos é indesculpável. Você tem que defender aquilo em que você acredita.”
Numa outra entrevista, ela afirma que durante a adolescência era um tanto rebelde, e que não conseguia se imaginar constituindo família algum dia. Acrescenta que a oportunidade de colaborar para uma causa mais nobre mudou toda a sua maneira de enxergar a vida.

“O que eu tenho feito tem me dado uma nova perspectiva e me levado a descobrir um outro mundo, de dor e medo. Alcançar o próximo me conduziu a uma vida de significado”.
Certa vez, interrogada por um jornalista sobre as suas motivações humanitárias, respondeu: "Gostaria que Maddox se recordasse de mim não apenas como uma atriz que atuou bem e que por isso ganhou prêmios, mas também como alguém que se preocupou com os outros e que fez, ou que pelo menos tentou, com que o mundo fosse melhor para os outros".
Angelina representa este momento de ressaca e digestão dos tempos de excesso, em que questões antes tidas como públicas viram responsabilidade pessoal.

*Camila Piza, psicóloga

Sexy sem ser vulgar, Angelina concentra a versatilidade do papel feminino contemporâneo. Suas mil faces não deixam espaço para a imagem certinha. É o novo tipo de celebridade. Enfim, uma heroína de carne e osso.
*Dario Caldas, sociólogo


Uma heroína com os olhos voltados para o mundo real, que ela tenta melhorar com compaixão e bravura. Guerreira e frágil, a diva ambígua constrói, com um velho coração maternal, uma nova família multiracial.* Revista VEJA
As premiações, o Oscar e o Globo de Ouro que ela acumula, os filmes e os festivais...


Tudo isso passará...Porém, o amor, a solidariedade, a generosidade e a compaixão... São estes os bens eternos, que para sempre acompanharão aqueles que os manifestam...
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.


*Érico Veríssimo


Presente.:-
.: Blog: A Casa do Zé Carlos: http://zecarlosmanzano.blogspot.com/
.: Blog: Almas Douradas: http://almasdouradas.blogspot.com/


Boa semana a todos(as)
Rosane!



Recados e Imagens - Bom Dia - Orkut

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Meu coração fica com o coração dela...

“No fim tu hás de ver que as coisas”.
mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha o próprio vento..."
(Mário Quintana)


Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
Mateus 12:34-35

Meu coração fica com o coração dela...

"A boca fala do que está cheio o coração": esse é um ditado da sabedoria judaica que se encontra nas escrituras sagradas. Bem que poderia ser a explicação sumária daquilo que a psicanálise tenta fazer: ouvir o que a boca fala para chegar ao que o coração sente. Acontece comigo.

Cada texto é uma revelação do coração de quem escreve. Pois o meu coração ficou cheio com uma coisa que me disse minha neta Camila, de 11 anos. O que ela falou fez meu coração doer. Como resultado, fico pensando e falando sempre a mesma coisa. A Camila estava na sala de televisão sozinha, chorando. Fui conversar com ela para saber o que estava acontecendo. E foi isso que ela me disse: "Vovô, quando eu vejo uma pessoa sofrendo, eu sofro também. O meu coração fica com o coração dela". Percebi que o coração da Camila conhecia aquilo que se chama "compaixão". Compaixão, no seu sentido etimológico, quer dizer "sofrer com". Não estou sofrendo, mas vejo uma pessoa sofrer.

Aí, eu sofro com ela. Ponho o outro dentro de mim. Esse é o sentido do amor: ter o outro dentro da gente. O apóstolo Paulo escreveu que posso dar tudo o que tenho aos pobres, mas, se me faltar o amor, nada serei, porque posso dar com as mãos sem que o coração sinta.
A compaixão é uma maneira de sentir. É dela que brota a ética. Alguém foi se aconselhar com Santo Agostinho sobre o que fazer numa determinada situação. Ele respondeu curto e definitivo: "Ama e faze o que quiseres". Pois não é óbvio? Se tenho compaixão, nada de mau poderei fazer a quem quer que seja.

Fernando Pessoa escreveu um curto poema em que descreve a sua compaixão. Por favor, leia devagar: "Aquele arbusto fenece, e vai com ele parte da minha vida. Em tudo quanto olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa, passo. Nem distingue a memória do que vi do que fui". Compaixão por um arbusto... Ele explica esse mistério da alma humana dizendo que "em tudo quando olhei fiquei em parte. Com tudo quanto vi, se passa, passo...". Os olhos, movidos pela compaixão, o faziam participante da sorte do pequeno arbusto. Eu já sabia disso, mas nunca havia enchido o meu coração a ponto de doer.

Doeu porque liguei a fala da Camila a essa tristeza que está acontecendo no Brasil. Os corruptos são homens que passaram pelas escolas, são portadores de muitos saberes. Tendo tantos saberes, o que lhes falta? Falta-lhes compaixão. A falta de compaixão é uma perturbação do olhar. Olhamos, vemos, mas a coisa que vemos fica fora de nós. Vejo os velhos e posso até mesmo escrever uma tese sobre eles, se eu for um professor universitário, mas a tristeza do velho é só dele, não entra em mim. Durmo bem. Nossas florestas vão aos poucos se transformando em desertos, mas isso não me faz sofrer.

Não as sinto como uma ferida na minha carne. Vejo as crianças mendigando nos semáforos, mas não me sinto uma criança mendigando em um semáforo. Vejo os meus alunos nas salas de aulas, mas meu dever de professor é dar o programa e não sentir o que os meus alunos estão sentindo.

De que vale o conhecimento sem compaixão? Todas as atrocidades que caracterizam os nossos tempos foram feitas com a cumplicidade do conhecimento científico. Parece que a inteligência dos maus é mais poderosa que a inteligência dos bons. Sabemos como ensinar saberes. Há muita ciência escrita sobre isso. Não me lembro, no entanto, de nenhum texto pedagógico que se proponha a ensinar a compaixão. Talvez o livrinho "Como Amar uma Criança", do Janusz Korczak - mas Korczak é uma exceção. Ele sabia que, para ensinar algo a uma criança, é preciso amá-la primeiro. Korczak era um romântico. Por isso o amo. Aí, fiz a mim mesmo uma pergunta pedagógica: "Como ensinar a compaixão?". Conversando sobre isso com minha filha Raquel, arquiteta, ela se lembrou de um incidente dos seus primeiros anos de escola, quando ainda era uma menina de sete anos. Seria o aniversário da faxineira, uma mulher que todos amavam.
A classe se reuniu para escolher o seu presente. Ganhou por unanimidade que, no dia do seu aniversário, as crianças fariam o seu trabalho de faxina.

Disse-me a Raquel que a faxineira chorou. Sei que as crianças aprendem com um olhar especial, o olhar de suas professoras. Elas sabem quando as professoras as olham com os mesmos olhos com os quais Fernando Pessoa olhava o arbusto quando escreveu o poema.

Sei também que as histórias provocam compaixão quando o leitor se identifica com um personagem. Sei de um menininho que se pôs a chorar ao final da história "O Patinho que Não Aprendeu a Voar". Ele teve compaixão do patinho. Identificou-se com ele. Vai carregar o patinho dentro de si, embora o patinho não exista. Lemos histórias para as crianças e para nós mesmos não só para ensinar a nossa língua mas também para ensinar a compaixão. Mas continuo perdido. Preciso que vocês me ajudem. Como se pode ensinar a compaixão?

© Rubem Alves


Recados e Imagens - Bom Fim de Semana - Orkut

Para todos(as)!


Rosane!


quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Depressão masculina, você tem 5 minutos hoje?


Vincent van Gogh, que sofria de depressão e cometeu suicídio, pintou o quadro acima em 1890 de um homem que emblematiza o desespero e falta de esperança sentida na depressão.




Depressão masculina


A depressão masculina é um tema menos falado do que a feminina porque os homens são resistentes em tocar nos seus problemas e tendem a mascarar a depressão por uma série de caminhos. Por exemplo, um homem deprimido diz que está com déficit de memória. Outro diz que está com insônia. Sabe-se que déficit de memória, raciocínio lento, insônia, etc, são todos sintomas de depressão e, só pelo preconceito masculino, ele prefere dizê-la assim. Outros, claro, por desconhecimento e falta de contato com seu self. Mas, o mascaramento forma, sem dúvida, um índice alto e é preciso que os homens tomem contato com isso. Outros sintomas da depressão masculina e feminina também ficam por conta de embotamento emocional, falta de interesse por afetos (filhos, amigos, mulheres), falta de interesse pelo trabalho, apatia geral, perda da libido, alterações do apetite (para mais ou para menos), sonolência excessiva, cansaço geral, etc. A depressão tem, geralmente, e como primeiro sinalizador, uma tristeza infinda e até este sintoma, os homens costumam mascarar (a tristeza é feminina no conceito masculino) e, então, eles a transformam numa raiva e irritação crônica que acaba confundindo os profissionais menos desavisados. As mulheres são mais afetivas e buscam se curar da tristeza procurando afetos substitutos — amigas, trabalhos assistenciais, trabalhos manuais — cestaria, tecelagem, pintura, etc; já os homens se isolam de todos e tendem a agir com agressividade.

E as causas da depressão? A depressão tem causas existenciais e funcionais. Dentre as funcionais, os neurotransmissores — serotonina, norepinefrina, dopamina e outros têm um bom peso. Neurotransmissores são substancias que carregam os impulsos nervosos de um neurônio para outro, fazendo as conexões. Se, por alguma irregularidade, genética ou não, os neurotransmissores sofrem qualquer abalo pode aparecer a depressão ou outro problema psicológico. Hoje, sabe-se que a queda de neurotransmissores no organismo pode ser provocada também por estados constantes e desfavoráveis de vida — desapoio, desconsiderações, desconfirmações assíduas e perenes — podem abalar profundamente nosso estado de alma. Então, a postura mais exata atual é afirmar que a psique influi em nosso corpo e nosso corpo influi em nossa psique.
Na depressão masculina, vê-se também um grande contingente de homens recorrendo ao álcool para camuflar a tristeza; só que seu uso constante só faz agravar os sintomas do mal. Outros recorrem ao fumo, às drogas, a noitadas fora de casa com amigos, ao sexo compulsivo.A depressão, por um motivo ou outro, tem que ser tratada. Há um risco de 15% de suicídios nas depressões não tratadas (principalmente nos homens). Fora deste encaminhamento extremado, sabe-se também que a depressão masculina favorece mais do que o dobro de chances do homem desenvolver doenças cardíacas, câncer, diabetes e outras doenças, além de provocar um envelhecimento masculino mais acelerado e uma deficiência de testosterona. Vale ressaltar, finalmente, para os homens que a depressão não é sinal de fraqueza (que em nossa cultura ainda é proibitiva aos homens) , mas que sim, trata-se de um problema para o qual há tratamento e atendimento. Isolar-se é o pior.


Fonte: www.psicologiapravoce.com.br Onete Ramos Santiago, Psicóloga contatos: oneters@matrix.com.br





Vamos refletir um pouquinho?...


O TEMPO É IGUAL PARA TODO MUNDO.
A DIFERENÇA É O QUE VOCÊ VAI FAZER COM ELE.
© McCann Erickson





VOCÊ AÍ, TEM 5 MINUTOS HOJE?



- Tardi, Dotô.
- Boa tarde. Sente-se.
- Careci não. Ficu di pé, memo.
- Sente-se para eu poder examinar.
- O Dotô é quem manda.
- Mas fale-me. O que está acontecendo?
- Ai, Dotô! Mi dá umas dor di veiz in quandu.
- Que dor?
- Aqui, óia. Nu estromagu. Beeem lá nu fundinhu.
- Forte?
- As veiz. Trasveiz é anssim ó, di mansinhu.
- E o que você faz?
- Tem veiz que eu cantu. Trasveiz eu vô pra cunzinha fazê um bolu.
- Tem outra dor?
- Tenhu, sim, Dotô. Aqui, ó. Pertu dus óio.
- E essa é forte?
- Também é forte não. Quandu ela dá eu cunversu cas vizinhas I passa.
- Outra?
- Tenho sim senhô. Aqui. Anssim, nu meio das custela, pareci nu coração. Dá uns apertu aqui, ó.
- E você faz o que?
- Tem veiz qui eu choru. Trasveiz eu ficu anssim, muitu da queta pra vê si passa.
- E passa?
- As veiz. Trasveiz eu vô pra pracinha. Lá eu sentu num bancu vê as criança brincá prá esperá passá.
- Você mora com alguém?
- Moru não, Dotô. Sô sunzinha nessi mundão di Deus.
- Não tem família?
- Aqui tenhu não. Minha famia é todinha du interiô du sertão, pertinhu de Urandi, lá quasi Im Minas. I vim sunzinha pra Sum Paulu tentá a vida.
- E você faz o que?
- Óia, Dotô. Eu já fiz um cadinhu di tudu nessa vida.
Já trabaiei numa firma di limpeza, já cuidei di criança. Já trabaiei numa casa di genti rica.
Agora eu trabaio cuma mocinha qui mais viaja qui fica Im casa.
Ela avua num avião di dia I di noiti. Aí eu ficu sunzinha.
- Você mora com ela?
- Moru sim, Dotô. Ela dexa eu drumi num quartinhu lá nus fundu da casa.
- Sabe cozinhar?
- Oxa is não! Cunzinhu muitu du bem! Coisa mais simpres anssim I
Coisa mais di genti chiqui.
- Gosta de crianças?
- Ô, seu Dotô. É as criaturinha mais anjinha qui Deus botô nu mundu!
- Qual o seu nome mesmo?
- Óia, Dotô. Eu num gostu muitu, mas a modi agrada a santa, minha mainha botô Crara.
- Dona Clara. Eu sei o que a senhora tem.
- Comu anssim, si o Dotô nem incostô im mim?
- O que a senhora tem Dona Clara, chama-se solidão e é a causadora de toda essa tristeza.
- I issu mata, Dotô?
- Ás vezes, sim. Mas, no seu caso bastam amigos, alguns remédios e um pouco de carinho. Dona Clara. Vai parecer estranho e nem eu mesmo entendo porque estou fazendo isso, Mas minha esposa está grávida e nosso segundo filho é para o mês que vem. Já temos uma menina. E até hoje é minha esposa que cuida de tudo. Porém, com o bebê pequeno precisamos de alguém que cuide da casa.
Que tal ficar conosco?
- Oxa si não! Óia, Dotô. Nunca fizeram issu pur mim não. Vixe!
Vai sê coisa muitu da boa ficá cum oceis. I careci di morá lá, Dotô?
- Sim. Temos um quarto vago, no apartamento. Podemos tentar por uns meses.O que acha?
- Dotô. É Anssim como tê famia, né?
- Quase.
- Dotô. Eu num vô mais sê sunzinha. Vixe! Deus lhi pague, Dotô, a modi qui carinhu anssim, nem mainha mi dava.
- Vamos testar. Combinado?
- Cumbinadu. Dotô. Careci di eu fazê uma pregunta. Eu num vô mais senti essas dor?
- Vamos combinar uma coisa ? O dia que sentir essa dor você me procura.
- Prá modi du senhô mi inxaminá?
- Não. Prá modi nóis trocá dois dedinhu di prosa. -------------------------------------------------


Mais de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão.A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez e 17% deles conseguem se matar.Com o tratamento correto, 70% a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão. Aproximadamente 2/3 das pessoas com depressão não fazem Tratamento e dos pacientes que procuram o clínico geral apenas 50% são diagnosticados corretamente.Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde a depressão é mais comum no sexo feminino, afetando de 15% a 20% das mulheres e de 5% a 10% dos homens



Fonte:

http://www.psiqweb.med.br





Não custa nada a gente "tirar" um tempinho da nossa vida e dar atenção ao próximo! Vamos refletir sobre isso!





Rosane








quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Este caminho tem coração?...


“Chamar-te-ei ao deserto porque eu, o Senhor, quero falar ao teu coração” (Os 2,16)



Somos todos peregrinos, pessoas num processo dinâmico.
Cada um de nós deve marchar corajosamente seguindo seu próprio ritmo, escalar sua própria Montanha, lutar por um destino que é só seu.
Você é você!
Às vezes, parece-nos mais seguros continuar na velha e conhecida trilha ou ser parte do rebanho. A estrada menos trilhada parece ser a mais arriscada.
No entanto, somos todos peregrinos, cada um a caminho do próprio destino.
A estrada não é igual para todos.
Cada um de nós é dotado de um potencial imenso e único.
No entanto, no nosso encontro com o destino, temos de nos aventurar, correr riscos, ser rejeitados e magoados, cair e levantar de novo. Temos de aprender a superar as derrotas.
É um caminho agressivo, amedrontador, desafiante.
Vivemos uma caminhada que começa dentro de nós mesmos, nas estradas e trilhas da nossa espiritualidade e se espalha à nossa volta.
Há gente que tem pressa demais. Quer chegar tão rápido que mal percebe quanto o caminho é bonito, a paisagem confortadora e os companheiros de caminhada agradáveis e amigos. É preciso encontrar o ritmo total.
É preciso perceber que, em determinados trechos do caminho, será preciso andar mais rápido e em outros caminhar bem lentamente.
Pode ser preciso parar para recuperar forças perdidas.
Podemos precisar caminhar certos trechos apoiados em alguém.
Podemos precisar ajudar algum companheiro de caminhada.
É preciso ter os olhos bem abertos para aprender bem o caminho. Quem sabe, algum dia, teremos de ser guias de outros caminhantes... por planícies ou estradas íngremes e acidentadas, às margens de um rio ou subindo uma Montanha.
Caminhar é preciso, mesmo se houver riscos. É claro que é mais cômodo e seguro ficar sentado à beira do caminho. Pode-se até rir dos tombos e tropeções dos que insistem em caminhar. Mas ficar sentado é estagnar, é não crescer, é perder o caminho e se acomodar. É aceitar ser menos. É conformar-se em ter a mediocridade como horizonte.
Quem caminha quer ser mais. Seu horizonte é o sonho, o seu ideal. Aceita desafios. É corajoso e persistente. Faz amigos e companheiros de caminhada.
Sabe que o rumo é a felicidade e que caminhamos com os pés no chão e o coração na eternidade.
Caminhar é preciso.
O seu caminho tem “coração”?



Para refletir::-



"Eu estou aqui só para ser verdadeiramente útil.
Eu estou aqui para representar Aquele Que me enviou.
Eu não tenho que me preocupar com o que dizer ou o que
o que fazer, porque Aquele Que me enviou me dirigirá.
Eu estou contente em estar aonde quer que Ele deseje,
sabendo que Ele vai comigo.
Eu serei curado na medida em que eu permitir que Ele me ensine a curar."



Do livro "Um Curso em Milagres (Foundation For INNER Peace

terça-feira, 9 de setembro de 2008

- Vida Singular atendendo ao pedido de uma grande e estimada amiga -




VIDA SINGULAR

Eis um homem que nasceu numa obscura aldeia,cresceu em outra humilde aldeia.Nunca escreveu um livronunca exerceu qualquer cargonunca teve um larnunca constituiu famílianunca freqüentou uma Universidade.

Nunca fez alguma coisa que pudesse aparentar grandezaSuas credenciais eram a Sua própria personalidadenada teve em comum com este mundo,exceto o simples poder da Sua singular humanidade.Quando Se fez conhecer, o ímpeto da opinião popular,voltou-se contra ELE.

Seus amigos O negaram e abandonaramum deles O traiu e O vendeu aos seus inimigosfoi condenado mediante a farsa de um juízo simuladofoi cravado em uma cruz entre dois malfeitoresenquanto morria, Lhe tiraram a sorte sobre a única propriedade que tinha na terraSua túnica.

Longos séculos são passados e ainda hoje ELE é a personalidade central da raça humana e líder da civilização moderna.







O CORPO VIVO de CRISTO

Continuando seus ensinos, o apóstolo Paulo faz uso de uma figura, ao mesmo tempo simples e admirável, a da igreja como um corpo vivo, onde cada pessoa é um membro deste corpo, conforme o dom que recebeu. Suas palavras são:

“Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo”.

Um corpo é constituído de mãos, pés, dedos, boca, nariz, olhos, pernas e braços, e diversos outros membros, órgãos e articulações. São diferentes uns dos outros: em tamanho, formato e funções. Aquilo que um faz o outro não o pode fazer. O pé não pode ouvir e a mão não pode ver. O ouvido não pode mastigar e o olho não pode caminhar.

Alguns membros do corpo, por sua própria localização, função e aparência são mais vistos do que outros. Eles chamam mais atenção. Por isso, os olhos azuis, os lábios sorridentes e o cabelo bem cuidado se destacam, enquanto que o cotovelo e o menor dos artelhos do pé nem são notados.

O mesmo ocorre com os membros da igreja de Cristo. Enquanto alguns estão sempre em evidência, outros passam despercebidos. Mas é assim mesmo e isso depende dos dons, ministério e grau de poder que Deus nos deu.

Isso não deveria nos incomodar pois não é da nossa competência.
Sinta que Deus o chamou para uma missão especial:

Mostrar ao mundo, CRISTO o SALVADOR.



O tema central de toda a história da humanidade é o plano da salvação. O personagem central desse plano é Jesus Cristo, o único Salvador enviado pelo Céu.

Deus é Amor, Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.

Aqueles que crêem em Jesus para lhes salvar não terão a morte eterna. Esse plano está contido na Bíblia, refere-se ao envio do Filho de Deus, Jesus Cristo para morrer pelo pecado dos homens, a Sua morte na cruz do Calvário a Sua ressurreição e a Sua segunda vinda.

Aquele que crê nisto será salvo e estará no plano de salvação de Deus.

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito,para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.


João 3:16


...longos séculos são passados e ainda hoje ELE é a personalidade central de toda a história da humanidade.

... e chamá - lo - ão pelo nome de EMANNUEL, que traduzido é::-



Deus conosco.




fonte de informação clique aqui.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Somos anjos de uma asa só...



Certo dia, um anjo ajoelhou-se aos pés de Deus e falou:
“Senhor... visitei sua criação como pediu.
Fui a todos os cantos; estive no sul, no norte, leste e oeste.Vi e fiz parte de todas as coisas.
Observei cada uma de suas criaturas humanas.
E por ter visto, vim até o Senhor...para tentar entender. Porque?
Por que cada uma das pessoas sobre a terra tem apenas uma asa?
Nós anjos temos duas...podemos ir até o amor que o Senhor representa,sempre que desejarmos.
Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos.Mas os humanos...com sua única asa, não podem voar!
E Deus respondeu:-
“Eles podem voar sim, meu anjo.
Dei aos humanos...apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor que Eu ou vocês, meus arcanjos...Para voar, meu amigo...você precisa de suas duas asas...Embora livre, sempre estará sozinho.
Talvez da mesma maneira que Eu...Mas os humanos...com sua única asa precisarão sempre dar
as mãos para alguém, a fim de terem suas duas asas.
Cada um tem, na verdade, um par de asas.
Uma outra asa, em algum lugar do mundo, que completa o par.
Assim, eles aprenderão a respeitarem-se...pois ao quebrar a única asa de outra pessoa,podem estar acabando com suas próprias chances de voar.
Assim, meu anjo, aprenderão a amar verdadeiramente outrapessoa. Aprenderão que somente permitindo-se amar, eles poderão voar.
Tocando a mão de outra pessoa, em um abraço amigo e afetuoso, eles poderão encontrara asa que lhes falta... e poderão finalmente voar.
Somente através do amor irão chegar até onde estou.
Assim como você, meu anjo.
E nunca, nunca mais...estarão sozinhos quando forem voar.”


Autor desconhecido

TUDO SOBRE BARREADO

Hoje no receitinhas da vovó Rô!

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