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terça-feira, 3 de agosto de 2010

"HISTÓRIA DA MÃE QUE TEVE DE APRENDER A AMAR SEU FILHO..."


Como lidar com os distúrbios mentais na infância
João*, de 8 anos, não sorria para os familiares, não gostava de contato social e era agressivo com os pais. Conheça a história da mãe que teve de aprender a amar seu filho...
Os craques santistas Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho são os três ídolos de João*, de 8 anos. Assim como muitos garotos da sua idade, ele adora futebol e toda semana se reúne com os coleguinhas de escola para jogar uma "pelada". "Sou meia-atacante", diz orgulhoso. Na vida de João, porém, o esporte é mais que uma paixão ou divertimento. É uma forma dele se socializar e superar as dificuldades de um grave transtorno de desenvolvimento que já trouxe muita preocupação para sua mãe, a engenheira química Cláudia*.

O filho tão desejado por Cláudia nasceu em um parto complicado. Por causa disso, ele teve de ficar internado durante dez dias antes de ir para casa com a mãe. Conforme crescia, João demonstrava um comportamento pouco comum: não sorria para os familiares, não gostava de contato social, era agressivo com os pais sem motivo, não reagia afetivamente e não falava. Para a família, tudo aquilo parecia natural, coisa de criança. Até que, ao completar 1 ano e 8 meses, ele passou a frequentar um berçário. No ambiente escolar, ficou evidente que havia algo de errado: João batia nas outras crianças, não gostava das professoras e evoluía de modo incompatível com a sua idade. Os profissionais do berçário recomendaram então que Cláudia procurasse ajuda médica.
Levado a um psicólogo, foi constatado que João apresentava traços de uma criança autista, apesar de não ter autismo. O diagnóstico: Transtorno Global do Desenvolvimento. Sob o nome, estão incluídos graves distúrbios emocionais e transtornos relacionados à saúde mental infantil. "Os problemas dessas crianças não vêm necessariamente de uma debilidade intelectual nem de uma debilidade física", afirma Maria Cristina Kupfer, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP) e estudiosa da psicose e autismo infantis há mais de vinte anos. "Seus problemas vêm de uma falha precoce no estabelecimento da relação com os outros."
Isso quer dizer que, para crianças como João, a construção do psiquismo voltado para o convívio social não se fez convenientemente. Nosso psiquismo (ou nossa personalidade) é construído para ser um instrumento de relação com os outros, uma espécie de porta aberta para o mundo. "A falha nesse processo é resultado de dificuldades, acidentes, entraves ou impasses ocorridos durante o processo de estruturação subjetiva da criança", diz a psicanalista Enriqueta Nin Vanoli, da equipe multidisciplinar da Associação Serpiá (Serviços Psicológicos para a Infância e Adolescência), de Curitiba (PR).
A análise do histórico de vida de João pode ajudar a entender como o problema se desenvolveu. Cláudia conta que o fato do menino não corresponder aos carinhos que recebia ainda bebê, evitar o seu olhar e não esboçar nenhum tipo de sentimento criou uma barreira entre ambos. Ela sonhara com um modelo ideal de criança a que João não correspondia. A frustração impedia uma proximidade, uma relação genuína de mãe e filho. "Era como se o João fosse uma criança qualquer. Apesar de estar ao seu lado fisicamente sempre, não conseguia me aproximar emocionalmente. Ele cresceu isolado de mim", afirma. Cláudia acredita que o problema no parto, de certa forma, criou uma ferida psicológica que marcou o garoto. "A verdade é que eu também tinha dificuldade de amar meu filho, talvez pelo meu histórico familiar. Cresci num ambiente em que as pessoas eram muito fechadas. Costumava me julgar uma pessoa carinhosa, mas dar carinho é diferente de dar amor."
O relato de Cláudia revela dois elementos que os especialistas costumam notar nos casos em que o Transtorno Global de Desenvolvimento é diagnosticado. Em primeiro lugar, há uma enorme dificuldade para os pais aceitar o não-olhar dos filhos, interpretado como falta de afeto por parte da criança. Em segundo lugar, o problema sempre envolve o menor e o adulto responsável por sua criação, ou seja, ele não pode ser concebido como um fenômeno que acontece com somente uma pessoa. “É preciso tomar cuidado, porém, para não culpar os pais, porque são coisas que não costumam passar pela consciência deles”, diz Jussara Falek Brauer, professora aposentada e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas dos Distúrbios Graves na Infância do IP-USP. “A criança pode estar respondendo a algo de errado que está na mãe e que, às vezes, nem a própria mãe sabe que tem. Só por meio de análise é possível descobrir o que está acontecendo.”
Um estudo epidemiológico feito em 2008 pelo pesquisador americano Myron Belfer mostrou que até 20% das crianças e adolescentes sofrem de algum transtorno mental grave. Se for considerado o espectro autístico, pode-se falar em uma criança em cada 150, de acordo com a agência Centers for Disease Control e Prevention (ou CDC), do departamento de saúde e serviços humanos dos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta uma taxa de 12% a 29% de prevalência de transtornos mentais na infância. De forma geral, a incidência de distúrbios como o de João é maior em meninos do que em meninas. Diagnosticar problemas psiquiátricos em crianças, no entanto, costuma ser difícil. "A partir de seis meses de idade, uma criança já pode mostrar sinais de autismo, como o não-olhar para a mãe, mas isso isoladamente não quer dizer que ela vá se tornar autista", afirma Maria Cristina. "É muito perigoso pegar um rótulo e colocar num bebê, porque ele vai procurar responder àquilo que todo mundo está falando que ele tem", diz Jussara.
Daí a necessidade de um diagnóstico feito por profissionais especializados. "Um bom acompanhamento médico é fundamental. Ele envolve um trabalho que deve considerar uma série de fatores, além da sutileza e singularidade de cada caso", diz Enriqueta. Foi o que aconteceu com João. Após a primeira consulta médica, ele já começou um tratamento que buscava reatar o diálogo perdido com os outros. Sua mãe também passou a se consultar com a mesma psicóloga responsável pelo acompanhamento do filho. "Nas sessões, eu aprendi como superar as minhas dificuldades de relacionamento com ele", afirma Cláudia.
Trabalhar a mãe e a criança com o mesmo profissional, mas em sessões individuais, é um dos segredos para o sucesso do tratamento. "Esse trabalho conjunto vai na direção da reconstituição da história familiar. A partir dele, tenta-se desfazer o emaranhado que cria problemas para a criança", afirma Jussara. A experiência da professora da USP mostra que 90% dos 105 menores que atendeu ao longo de sua pesquisa clínica na universidade deixaram de apresentar os sintomas que os levaram ao médico pela análise e correção do que havia de errado entre mãe e filho.
Seis anos após o início do tratamento, João leva hoje uma vida normal. Ele vai a uma escola comum – João está na segunda série do ensino fundamental de um colégio particular de São Paulo – , estuda inglês e, além de futebol, pratica natação e capoeira. Agora, convive bem socialmente, não se isola mais, gosta de conversar e qualquer dificuldade que tem recorre à ajuda da mãe. "Ele aprendeu a expressar muito bem o que sente. O distanciamento que existia antes acabou", diz Cláudia. Como João demorou para desenvolver seu lado social, o menino ainda apresenta algumas reações que não são adequadas, como querer exclusividade quando está brincando com um amiguinho.
Para mudar comportamentos como esse, ele frequenta duas vezes por semana a Associação Lugar de Vida, dedicada ao tratamento e à escolarização de crianças psicóticas, autistas e com problemas de desenvolvimento. Localizado no Butantã, na zona oeste de São Paulo, o Lugar de Vida iniciou suas atividades em 1990 como um serviço do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do IP-USP. Lá, João participa de Grupos de Educação Terapêutica (GETs) com outras crianças. Há dois focos de trabalho nos GETs: o primeiro compreende atividades como movimentação em brinquedos de grande porte, corridas, jogos de pátio com regras simples, encenação de pequenas peças, aprendizado de músicas e escuta de relatos de histórias – atividades, em geral, de cooperação grupal para o desenvolvimento do laço social; o segundo foco é na escrita e compreende atividades para o desenvolvimento do desenho, do grafismo e da superação das dificuldades de alfabetização. Para os pais, há uma reunião uma vez por semana em que eles podem conversar sobre os problemas dos filhos com a mediação de uma psicóloga. Nos encontros, compartilham suas dúvidas, obtêm esclarecimentos e trocam experiências."É bom participar desse tipo de reunião porque a gente percebe que não está sozinha nisso", afirma Cláudia.
Contar com o auxílio de bons profissionais e abraçar o problema para superá-lo – sem buscar um culpado – foram os principais elementos para a melhora do filho, segundo Cláudia. “Se o pai e a mãe não estão ali para ajudar, nada adianta. No começo, eu e meu marido ficamos muito atormentados com o que estava acontecendo, e juntos conseguimos enfrentar a situação”. A mãe coruja diz que João já sabe o que quer ser quando ficar mais velho: jogador de futebol do Santos, seu time do coração. O menino que antes não sabia se relacionar se apaixonou por um esporte em equipe e ensinou sua mãe a amá-lo.
* Os nomes foram trocados para preservar a identidade do menor e da mãe.
 

 
A RESPOSTA
Meimei
... - Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus...
 
Desolada mulher desprendeu-se da Terra e achou-se à frente de Jesus, suplicando:
- Senhor, compadece-te de mim! O mundo me atormenta e a vida fez-me escrava... Tenho um filho que incessantemente me fere o coração... Esperei-o com os melhores sonhos, embalei-o nos braços... Entretanto, encontro nele o meu suplício. Por que isso, amado Amigo? Por que tanto sofrimento em troca de tamanha abnegação?
O Eterno Benfeitor acariciou-lhe a cabeça dolorida e explicou:
- Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus. Que seria do tronco se a terra não o suportasse, ou do ninho sem que a ramada lhe resguardasse a esperança?
- Mas, Senhor, e comigo?!... Quem teria colocado em meus braços semelhante martírio? Quem talvez, por engano, terá situado em meu peito esse filho difícil e indiferente, acreditando que o meu amor de mulher ignorante e frágil conseguisse educá-lo?
Foi então, com grande surpresa, que a pobre mãe escutou de Jesus estas simples palavras:
- Minha filha, fui eu.
(Do livro "Amizade", pelo Espírito Meimei, Francisco C. Xavier)NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html




Bom dia para você.
Que este seja um dia cheio de vitórias e conquistas, sonhos e encontros, amor, paz, esperanã e fé!
Rosane!
 

sexta-feira, 30 de julho de 2010

"MEUS FILHOS HUGO E CARINA PARTEM HOJE PARA A CALIFÓRNIA" AÍ QUE SAUDADES...

Meu filhos Hugo e Carina hoje estão de partida para a California e vão morar em Santa Clara::..

Santa Clara, fundada em 1852, é uma cidade localizada no Condado de Santa Clara, no estado da Califórnia, Estados Unidos da América. A cidade é o local da oitava das 21 missões na Califórnia, a Missão de Santa Clara de Assis, que deu origem ao nome da cidade. A Missão e os Jardins da Missão estão situados no solo da Universidade de Santa Clara.
Santa Clara é a base do Golden State Baptist College, do Mission College e da Universidade de Santa Clara, que é a instituição mais antiga de ensino superior no estado da Califórnia.
Santa Clara está localizada no centro do Vale do Silício (Silicon Valley em inglês), sendo a casa da Intel, Sun Microsystems, NVIDIA e muitas outras companhias famosas de alta tecnologia.

Mais precisamente aqui::..


Santa Clara county california map

A saudade já está doendo. Mas como eu sempre digo saudade é um sentimento gostoso. Pois nos deixa sempre conectados a quem amamos verdadeiramente.
 Dizer que não estou triste seria plenamente impossível. Mas ao mesmo tempo estou feliz pois  sei que eles vão para melhor muito melhor. 
A mudança será radical. Adaptar-se aos novos hábitos e costumes de uma nação que é não é nossa, não deve ser assim tão fácil, mesmo sendo em país de primeiro mundo como os Estados Unidos. Felizmente a Califórnia é um estado onde já existem muitos Brasileiros. 
 Meus filhos dominam bem a língua um grande ponto a favor deles. Mas, mesmo assim ficar longe da família e dos melhores amigos será um grandioso desafio.
Rogo a Deus que os abençoe nessa nossa nova caminhada e que a estrada já traçada por Ele(DEUS), seja plena de coisas boas e infinitamente vitoriosa.
 Li ontem o texto abaixo e achei bem a calhar dessa minha saudade...

O texto é para vocês meu filhos Hugo e Carina




Saudades

Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...

Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...

Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...

Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...

Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.

Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!

Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!

Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.

Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!

Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!

Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,

Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.

Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...

Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.

Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.

Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
Clarice Lispector


Bom e maravilhoso fim de semana para tdoas(os)!
Rosane!

sábado, 27 de março de 2010

"E ELES SE FORAM...MAS SEMPRE VOLTAM"

Desligue o som da vovó Rô, por favor!
 


 
"Ao fundo minha princesa Hevelyn com três anos (que foi para seu ninho à pouco), à frente meu filho mais velho Hugo Leonardo (daqui a quatro meses parte para a California com sua esposa Carina) e ao lado  meu caçula Higor Fernando, que no dia de hoje está de mudança para são Caetano SP, parte com sua esposa Priscila e meu tesouro maior o Mateus, foi com ele que aprendemos a ser pais!"
 
 
TEXTO DE AFFONSO ROMANO
 
 
Para quem é pai/mãe e para aqueles que o serão...


Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes, como árvores tagarelas e pássaros viajantes.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de nós no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que sentimos que não podemos mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou a aprender aquelas coisinhas, que não percebemos?
Onde está a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e a primeira roupa de bébé?
A criança está a crescer num ritual de obediência orgânica e desobediência civil...
E tu agora estás ali, à porta da discoteca, à espera que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, à espera que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão os nossos filhos com as roupas da sua geração, incômodas mochilas nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, a observar e a aprender com os nossos actos e erros.
Principalmente com os erros, que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Deixamos de os esperar à porta das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e da música. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir a sua alma a respirar conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas
e CDs ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e colas, não lhes compramos todos os gelados e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afecto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as “guerrinhas” dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento,
pois era impossível deixar os amigos e os primeiros namorado/as.
Os pais ficaram exilados dos filhos.
Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe ansiosos e a rezar muito (quando já tínhamos desaprendido, reaprendemos a rezar) para que eles acertem nas escolhas em busca
de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
A solução é esperar:
a qualquer momento podem dar-nos netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afecto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.


Aprendemos a ser filhos depois que somos pais...

“Só aprendemos a ser pais depois que somos avós...”


Bom e maravilhoso dia a todos!
Rosane!





quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

"TENHA MAIS TEMPO COM SEUS FILHOS"

imagem aqui

Não temos tempo


Não temos tempo para os filhos.

Temos tempo para muitas coisas, mas não temos tempo para os filhos.

O tempo é um bem escasso, a vida está difícil, trabalhamos imenso e nem assim conseguimos tornar sossegada a hora de fazer contas aos dinheiros quando se aproxima o final do mês.

Gostamos muitíssimo dos nossos filhos, mas não temos tempo para os ver crescer, para os ajudar a crescer.

A vida é agitadíssima. É para dar aos filhos melhores condições que nos matamos a trabalhar. Assim poderemos dar-lhes mais coisas. É por isso que muitas vezes ficamos a trabalhar depois da hora.

O tempo não chega para tudo…

A verdade é que arranjamos desculpas como estas com enorme facilidade. Com elas conseguimos acalmar a nossa consciência e, até, convencermo-nos do nosso heróico papel, quase digno de um mártir desses que sofrem em silêncio durante uma vida inteira pelo bem da humanidade…

Entretanto – sejamos claros – vamos semeando pelo mundo crianças que cresceram sem pais: seres obrigados a entenderem o mundo – e a entenderem-se a si mesmos – na mais absoluta solidão.

Devíamos abrir os olhos para duas coisas:

Os filhos – enquanto não os tivermos estragado totalmente – estão-se nas tintas para todas aquelas coisas maravilhosas – e desnecessárias – que nós lhes possamos comprar com o dinheiro todo que conseguimos ganhar no tempo em que devíamos estar em casa. Mesmo que se trate dos brinquedos mais badalados lá na escola, com direito a anúncios na televisão e tudo. Mesmo que se trate da última moda de comodidades tecnológicas.

Preferem uma boa conversa com o pai, um passeio no sábado à tarde, um jogo em família ao serão.

Porque – enquanto não os tivermos corrompido com o nosso materialismo – eles sabem muito bem, embora possam não ser capazes de o explicar, que o importante é aquilo que uma pessoa é e não aquilo que uma pessoa tem. Sabem isso por instinto, do mesmo modo que nós já soubemos e depois esquecemos.

Em segundo lugar, devíamos entender que não temos o direito de viver à sombra da desculpa de não termos tempo.

Temos tempo.

O pai tem tempo para ver o futebol, o jornal ou o telejornal. E a mãe tem tempo para a novela. E ambos têm tempo para conviver com os amigos. E para muitas outras coisas.

Temos tempo para aquilo que nos agrada e não nos dá demasiado trabalho.

Os cafés estão cheios de pais que não têm tempo para estar com os filhos. E os cabeleireiros e lojas de comércio estão cheios de longas conversas, muitas vezes ociosas.

Acontece por vezes que um dos filhos quer contar em casa uma coisa que se passou na escola e o preocupa – ou deseja perguntar acerca de algo que ouviu, na televisão ou a um amigo, e não entende – mas a resposta que obtém é que “agora não”, ou outra resposta mais amarga. Porque naquele momento há o jornal ou a televisão, ou qualquer outra coisa …

Fica para depois. Para um depois que acaba por não acontecer nunca.

Portanto… não conhecemos os filhos. Ficamos aflitos – porque gostamos muito deles – quando, para nossa surpresa, atravessam a crise da adolescência, ou outra crise qualquer, talvez provocada por companhias menos recomendáveis. E quando então lhes pedimos que nos contem aquilo que os aflige, que desabafem connosco, verificamos… que não são capazes de o fazer.

E há então silêncios, dolorosos e profundos, que não deviam existir numa família.

Enquanto cresceram não se habituaram a contar aos pais – havia o jornal, a ausência ou a televisão pelo meio – todas as coisas que foram surgindo na sua vida solitária. E agora é demasiado tarde.

Devíamos abrir os olhos. A única razão para o nosso comportamento é a nossa cobardia e o nosso comodismo.

Existe porventura motivo para que seja a escola a dar “educação sexual” aos jovens, substituindo a família nessa tarefa que apenas a ela compete? Que género de pais somos nós?

Somos cobardes, é o que é.

E somos comodistas.

Criar um filho significa muito mais do que dar-lhe de comer e de vestir e levá-lo ao médico. Há todo um convívio – um viver com os filhos – que deve existir no dia a dia.

E, nesse viver constantemente lado a lado, a pessoa do pai verte-se na pessoa do filho, ensinando-o a olhar para o mundo, ajudando-o a construir a sua personalidade e a adquirir virtudes. Auxiliando-o a desenvolver as suas qualidades e a dar-se com as outras pessoas.

Ensinando-lhe o que são a vida, o sofrimento, o amor e a morte.

Todos os acontecimentos do dia a dia servem para essa finalidade. Os pais devem estar ao lado dos filhos nos problemas e nas dificuldades, que são sempre grandes e importantes. Mesmo quando parecem não passar de “coisas de crianças”.

Dar a vida a um novo ser é apenas um começo. É preciso depois edificá-lo.

E isso dá muito trabalho.

É talvez a tarefa mais difícil do mundo, mas também a mais bela.

Cabe-nos o dever – e a honra – de a realizar.

Paulo Geraldo

fonte aqui


Pense nisso::..

O amor é inseparável da morte. Sabes que amas porque te esqueceste de que existes; porque morreste para ti mesma, para viveres naqueles que amas. Se eles estiverem bem, então tu estás bem, ainda que estejas mal.
Amar é dares-te. É não pensares em ti. É não quereres saber dos teus gostos, do teu bem-estar, do teu descanso, dos teus projectos, do teu futuro, por andares muito ocupada em construir aqueles que te rodeiam. É veres nessa morte para ti mesma o sentido e a plenitude da tua existência. Quanto mais deres de ti, quanto mais te doer o teu amor, mais alegria terás. E mais paz. Porque amas mais.
(Paulo Geraldo)







Que seu dia seja de paz, amor e que você tenha todo tempo do mundo para com os seus!

Beijos!
Rosane!





segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Lembra daquele tempo em que..."

imagem aqui



Que saudade!!!!


José Antônio Oliveira de Resende
professor de Prática de Ensino de Língua Portuguesa, do Departamento de Letras, Artes e Cultura, da Universidade Federal de São João del-Rei.


Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.
Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo. E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um.
– Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre.
E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia.
– Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.
Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia:
– Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa.
Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa.
Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade...
Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite.
O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa:
– Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.
Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.
Casas trancadas. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite...
Que saudade do compadre e da comadre!

fonte aqui


Quando convido alguém para vir em minha casa nunca me esqueço de dizer ao irem embora




Beijos de linda e maravilhosa segunda!
Rosane!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

"CASAMENTO DO FILHÃO E O VOO DA PRINCESA, MINHA VIDA UMA NOVA ETAPA"




Filhão tá casando amanhã, minha princesa, bateu suas asas e voou para seu ninho, foi viver a sua vidinha na sua própria casinha.

E agora é cuidar de mim e do maridão, vivendo uma nova e linda etapa de nossas vidas




E pensar que Deus nos uniu para termos tesouros tão preciosos quanto nossos filho e nosso netinho!


mateus-20091108-62 por Hugo ..


Carina minha norinha e meu filhão fazendo graça


Filhão Hugo, o mais velho, casa-se amanhã dia 16/01/2010.
Minha nora Carina transformou a vida de meu filho.
Hoje eu tenho plena certeza de que ele é um homem realizado e feliz.






Essa é a minha princesa.
Suas asas cresceram, virou uma linda mulher, forte, guerreira e linda.
E Deus colocou no caminho dela esse lindo rapaz que está tratando muito bem da minha princesa.
Desejo que ele vire seu princeso!


mateus-20091108-58 por Hugo ..


Hugo e Carina com Mateus a jóia mais preciosa de nossa família




A mamãe Pri e o papai Nandinho(meu filho caçula) do Mateus



"Aí que lindos meus filhos"




E aqui as Wolff de Souza


Agora que estou sozinha em casa, minha filha (minha princesa) foi morar sozinha, como já disse. Ela era a ultima dos filhos a viver aqui em casa, mas como tudo na vida tem hora e seu tempo, chegou o tempo e hora dela. Aprendeu a voar e foi pousar no ninho que construi aos poucos. A casinha dela tá pra lá de lindinha. Quando tudo estiver prontinho eu mostro aqui no blog.



Orem por mim, tá difícil suportar a falta da Hevy, minha princesa e amiga, minha companheira de todas as horas.
Tá difícil não ter mais sua presença todas as manhãs no café...
E agora com quem vou brigar, com quem vou chorar, e o que melhor com quem vou rir...

Mas a vida a vida é assim, feita de etapas e essa é uma nova etapa de minha vida.
E vou vivê-la com toda a minha energia sempre agradecendo a Deus por tudo pois eu sou feliz, cumpri minha jornada de mãe e educadora, e creio que a fiz bem.

Beijos de bom e maravilhoso fim de semana!
Tenho certeza de que o meu será inesquecível!
Rosane!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

"Determinismo ou Livre-arbítrio?"


Acabei de ler o famoso livro de James C.Hunter "O MONGE E O EXECUTIVO", leia aqui a resenha (ótimo) e aqui você vai ler uma entrevista dada pelo autor, vale a pena.
Quanta sabedoria em pequeno livro de 139 páginas. Com uma esrita facílima e gostosa, realmente você começa a ler e não quer parar. Bati meu recorde, li este livro em dois dias, isso por que estou tremendamente atarefada com os preparativos do Natal, fazendo de um tudo para dar tempo de terminar tudo o que me propus fazer.
O pequenino livro até me ajudou a ser mais organizada, paciente ( mais do que já sou) a me doar e servir mais ainda. E a crer em Deus mais do que já creio.
Uma coisinha me chamou atenção.
Preste atenção no poema abaixo de um autor desconhecido, que está na página 118 do livro::..

Determinismo Revisado

"Fui ao meu psiquiatra - para ser psicoanalisada
Esperando que ele pudesse me dizer porque esmurrei ambos os olhos do meu amor
Ele me fez deitar em seu sofá para ver o que poderia descobrir
E eis o que ele pescou do meu subconsciente:
Quando eu tinha um ano, mamãe trancou minha bonequinha num baú
E por isso é natural que eu esteja sempre bêbada
Um dia, quando tinha dois anos, vi papai beijar a empregada
E por isso agora eu sofro de cleptomania
Quando tinha três anos sentia amor e ódio por meus irmãos
E é exatamente por isso que espanco meu amantes!
Agora estou tão feliz por ter aprendido essas lições que me foram ensinadas
De que tudo o que faço de errado é culpa de alguem!
Que tenho vontade de gritar:

Viva Sigmund Freud!"



O que é determinismo?


Determinismo é a doutrina que afirma serem todos os acontecimentos, inclusive vontades e escolhas humanas, causados por acontecimentos anteriores, ou seja, o homem é fruto direto do meio, logo, destituído de liberdade total de decidir e de influir nos fenômenos em que toma parte, existe liberdade , mas esta liberdade condicionada a natureza do evento em um determinado instante.

O indivíduo faz exatamente aquilo que tinha de fazer e não poderia fazer outra coisa; a determinação de seus atos pertence à força de certas causas, externas e internas. É a principal base do conhecimento científico da Natureza, porque afirma a existência de relações fixas e necessárias entre os seres e fenômenos naturais: o que acontece não poderia deixar de acontecer porque está ligado a causas anteriores. A chuva e o raio não surgem por acaso; a semente não germina sem razão, etc.; há sempre acontecimentos prévios que preparam outros: chove porque houve primeiro evaporação, depois resfriamento e condensação do vapor; e assim por diante. Os mundos físico e biológico são, pois, regidos pelo determinismo - no nível macroscópico. No nível mental também vigora o mesmo princípio pois os pensamentos têm uma causa, assim como as ações deles decorrentes; pensamentos e atos estão relacionados aos impulsos, traços de caráter e experiências que caracterizam a personalidade.

fonte aqui

"O determinismo genético permite culpar o avô pelos genes ruins de uma pessoa, explicando por que ele é alcoólatra; o determinismo psíquico permite-me culpar meus pais por infância infeliz que me levou a fazer más escolhas; o determinismo ambiental me permite culpar meu chefe pela desgraçada qualidade de minha profissional, o que explica por que eu me comporto mal no trabalho! Tenho toneladas de desculpas para meu comportamento. Isso não é ótimo?"

Explica brilhantemente uma das personagens do livro.

E eu concluo dizendo:-

Nós pais nem sempre somos culpados dos filhos escolherem caminhos errados. Não conseguindo se realizar profissionamente, psíquicamente e amorosamente.

Meio complicada a coisa né?

O que eu entendo é que o contrário de DETERMINISMO é REALMENTE O LIVRE-ARBÍTRIO, ou seja :-

"Livre-arbítrio (ou livre-alvedrio) é a crença ou doutrina filosófica que defende que a pessoa tem o poder de escolher suas ações.

fonte aqui

Creio sim que somos livres para fazermos nossas escolhas. E dou testemunho dessa tese, indo radicalmente contra Freud. Eu mesma não seria o que sou hoje se fosse colocar culpas na educação e nos maos exemplos que tive ao longo de minha infância e adolescência.

Mas segui a a doutrina do LIVRE-ARBÍTRIO e graças ao bom e maravilhoso Deus, hoje sou o que sou e não culpo ninguém pelas minhas frustrações e desilusões, eu escolhi meus caminhos e me responsabilizei por meus erros e acertos.

Leia o livro, não é só para executivos e sim para todos nós, responsáveis e comprometidos com uma vida melhor em todos os segmentos.


Beijos de bom dia para você!

Rosane!


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

FELIZ ANIVERSÁRIO PARA O JUCA E PARA A CAROLZINHA!!!!



Hoje temos dois aniversários para ser comemorados com grande pompa.
O da Carolzinha e do Juca.
Duas pessoas que eu amo de paixão.

Juca conheço pessoalmente e quero lhe dar um abraço bem apertado igual ao que lhe dei quando te conheci meu querido irmão e dizer que te amo muito mas muito mesmo como diz o Amigão.

Carol ainda não conheço pessoalmente, mas adoro ouvir aquele sotaque maravilhoso quando ela me liga. Mais uma de minhas filhas do coração, eIta mulher guerreira, vai em frente minha filha.

Que Deus abençoe vocês dois e que Ele sempre os tenha nas palmas de suas mãos.
que sejam felizes mas, como diz Mario Quintana::..









Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.

Mário Quintana











PEGUEM UM PEDAÇÃO DE BOLO E VAMOS JUNTINHOS COMEMORAR COM ELES.
OU NO JUCA OU NA CAROLZINHA







MINHA HOMENAGEM A VOCÊS QUE EU MUITO AMO E DESEJO TUDO DE MELHOR QUE EXISTE!






Bem e Mal Sofrer

Quando o Cristo disse: "Bem-aventurados os aflitos, o reino dos céus lhes pertence", não se referia de modo geral aos que sofrem, visto que sofrem todos os que se encontram na Terra, quer ocupem tronos, quer jazam sobre a palha. Mas, ah! poucos sofrem bem; poucos compreendem que somente as provas bem suportadas podem conduzi-los ao reino de Deus. O desânimo é uma falta. Deus vos recusa consolações, desde que vos falte coragem. A prece é um apoio para a alma; contudo, não basta: é preciso tenha por base uma fé viva na bondade de Deus. Ele já muitas vezes vos disse que não coloca fardos pesados em ombros fracos. O fardo é proporcionado às forças, como a recompensa o será à resignação e à coragem. Mais opulenta será a recompensa, do que penosa a aflição. Cumpre, porém, merecê-la, e é para isso que a vida se apresenta cheia de tribulações.

O militar que não é mandado para as linhas de fogo fica descontente, porque o repouso no campo nenhuma ascensão de posto lhe faculta. Sede, pois, como o militar e não desejeis um repouso em que o vosso corpo se enervaria e se entorpeceria a vossa alma. Alegrai-vos, quando Deus vos enviar para a luta. Não consiste esta no fogo da batalha, mas nos amargores da vida, onde, às vezes, de mais coragem se há mister do que num combate sangrento, porquanto não é raro que aquele que se mantém firme em presença do inimigo fraqueje nas tenazes de uma pena moral. Nenhuma recompensa obtém o homem por essa espécie de coragem; mas, Deus lhe reserva palmas de vitória e uma situação gloriosa. Quando vos advenha uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponde-vos a ela, e, quando houverdes conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, dizei, de vós para convosco, cheio de justa satisfação: "Fui o mais forte."

Bem-aventurados os aflitos pode então traduzir-se assim: Bem-aventurados os que têm ocasião de provar sua fé, sua firmeza, sua perseverança e sua submissão à vontade de Deus, porque terão centuplicada a alegria que lhes falta na Terra, porque depois do labor virá o repouso.


Autor : Lacordaire



BEIJOS E BEIJOS!

QUE SEU DIA SEJA DE LUZ, PAZ E MUITO AMOR!
ROSANE!


terça-feira, 4 de agosto de 2009

- Repeite meu espaço que repeitarei o seu -


Uma das coisas que estou resgatando em mim é não invadir o espaço do outro. Pois onde termina os meus direitos começam os do outro. Principalmente quando se vive em comunidade. Entre pais e filhos deve haver o direito de ir e vir dos filhos.
Aprendendo sempre aprendendo. Ultimamente tenho invadido por demais nos espaço de meus filhos e não desejo mais isso.

Espiritualidade Inaciana

Discernimento 9


O GRANDE CRITÉRIO

Nas encruzilhadas inevitáveis e frequentíssimas de nosso dia a dia esbarramos com a presença de outros seres humanos como nós, com os mesmos direitos e deveres, com as mesmas necessidades e carências, com os mesmos desejos, sonhos e projetos. Costuma-se mesmo repetir aquela norma básica do direito, que "nossos direitos terminam, onde começam os direitos dos outros". Está nisso presente o elemento fundamental da igualdade com que fomos criados. Para quem tem fé, está ali também a certeza do olhar paternal do Criador, que nos pensou e criou com o mesmo carinho, que sinceramente nos desejou do jeito que somos (não necessariamente do jeito que estamos...), que quis nosso bem nos mais variados campos da vida e colocou a nossa volta todos os recursos básicos para nossa sobrevivência e nosso progresso, identificáveis e acessíveis nas criaturas todas que nos cercam.

Que vamos fazer com tudo isso? Seremos, com os outros seres humanos, companheiros e colaboradores ou, nos comportaremos como competidores e adversários, na base daquele perverso ditado: "Cada um por si, e Deus por todos"? O grande critério para vivermos e convivermos, para sermos felizes nós, ao mesmo tempo que fazemos felizes os outros, é aquele que com razão foi nomeado Regra de Ouro: Tudo aquilo, portanto, que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles, pois esta é a Lei e os Profetas (Lc 7, 12). Passear pelas variadíssimas circunstâncias em que cada um de nós pode encontrar-se, torna-se surpreendente excursão pelo mundo encantado da alegria e da realização pessoal.

Gostaríamos que quem vive conosco respeitasse nosso espaço e não se intrometesse sem mais em nossas ocupações, que pedisse licença para interromper nosso trabalho e observasse um silêncio discreto enquanto estamos lendo ou estudando. É o que vamos fazer com os outros também, sem nos desculpar com a vingancinha de que eles nos desrespeitaram primeiro. Queremos ser tratados com as mesmas vantagens e regalias que todo mundo recebe. Precisamos ter alimento e bebida suficientes, ar puro para respirar, tempo para descansar e dormir, habitação digna e vestimentas para nos proteger, trabalho honesto para desenvolvermos nosso potencial e garantirmos nossa subsistência financeira. Queremos ser acolhidos em algum grupo e sentir-nos enturmados, não párias da sociedade, sem eira nem beira. É o caso de nos perguntarmos, se cavamos para os outros tais oportunidades. Não foi essa a desculpa esfarrapada de Caim, quando o Senhor nos inícios lhe perguntava: Onde está teu irmão? Ele respondeu: Não sei. Acaso sou guarda de meu irmão? (Gn 4, 9).

Sejam quais forem as decisões que precisemos tomar, não apenas as de maior importância, vale a parada estratégica para nos perguntar, honesta e sinceramente:
- É isso que também desejo para os seres humanos que me cercam, mesmo para aqueles que não conheço?
- O cuidado com o bem-estar e a felicidade dos outros é o mesmo com que cuido de mim?
- Sou amigo deles assim ou vivo em permanente omissão quando se trata de solidariedade?

Milton Paulo de Lacerda.
Espiritualidade Inacinana


Bom dia a você, que seu dia seja pleno da benção de Deus!
Rosane!

terça-feira, 3 de março de 2009

- MEU EXÉRCITO DE ANJOS -



Recados para Orkut




MEU EXÉRCITO DE ANJOS


Peço desculpas a todos(as), mas de todas as homenagens feitas a mim no dia de ontem, vou resumir em uma, feita por minha princesa. Minha Hevelyn, a filha mais adorada, mais amada, aquela que está comigo todas as horas, aquela com quem brigo demais, porque a amo demais e quero que ela seja feliz e não sofra. Mas quem sou eu para impedir os reveses que só ela tem que passar. Aquela que briga com os irmãos por mim, briga com o mundo se necessário for por mim.

No texto que ela fez, parece até que ela entrou dentro de minha mente e escreveu tudo o que eu queria escrever e expor a todos, inclusive os agradecimentos às minhas filhas de coração(Du, Dri e Su e também meu irmão de coração Juca) que eu adotei ao longo dessa minha jornada com o Blog. Espaço esse que mal sabia eu o porque de ter esse espaço. Já era Deus agindo, preparando meu caminho, e colocando essas pessoas tão maravilhosas que são todos vocês que todos os dias mesmo sem colocar comentário estão sempre por aqui para com certeza se embebecer das palavras de Deus, que todos os dias, eu procuro colocar. Não minhas as palavras colocadas, pois não tenho o dom da escrita, são palavras suscitadas pelo Espírito de Deus, que todos os dias eu escolho para serem colocadas aqui nesse espaço.

Sendo assim como sinal de agradecimento a Du, a Dri e a Suzinha e também a todos que deixaram suas mensagens de conforto e solidariedade, vou colocar na integra a mensagem de minha princesa Hevelyn.



MÃE X CÂNCER


São duas palavras que não combinam. Nem deveriam. Jamais.Pelo dicionário, mãe é "s.f.: mulher ou qualquer fêmea que teve um ou mais filhos; mulher que dispensa cuidados maternais; mulher caridosa e desvelada; madre; borra de vinho; fig.: origem; fonte; causa".

Também pelo dicionário, câncer é "s.m.: Med., tumor maligno que se desenvolve nos tecidos epiteliais, tais como a membrana que envolve os pulmões (pleura) e o estômago".

Há exatos 10 dias, em plena sexta-feira de carnaval, minha casa foi coberta pela dúvida, e pela certeza. Minha mãe havia realizado um exame para se preparar, apenas, para uma cirurgia de hemorróida. Porém, o exame traria muito mais que isso. Câncer? Na minha mãe? Ah, claro que não! Mamy´s é a fortaleza da minha casa. A pessoa mais forte que conheço, com o melhor coração do mundo, a melhor mãe do mundo. Quantas vezes já declamei meu amor e minha adminiração por ela. Mas a certeza de que Deus é maior acompanhou tal dúvida. A certeza de que, fosse o que fosse, minha mãe é mais forte. Deus é mais forte. E para Deus, nada é impossível.Aí, tivemos que esperar até dia 27/02. Mais sete dias. Uma semana inteira. O resultado de um exame que poderia ser benigno. Não era. Carcinoma epidermóide anal. Acho que é isso. Odeio pegar naquele papel com os dízeres "portadora de carcinoma...". Isso não pode ser na minha mãe.

Mas, tava lá. Ponto.

Minha mãe, a MINHA MÃE, tem câncer. A princípio seriam "apenas" trinta e cinco sessões de radioterapia, e, talvez, 2 de quimioterapia.Aí hoje ela foi ao médico oncologista. Nã nã ni nã não. Serão sessões de radio junto (JUNTO!!) com a quimio.

Ok, ok. Ela é forte. Eu sei. Mamy´s é pe-ta-cu-lar. Mamy´s é MARA!

Mas eu não sou. Não sou mesmo. Sou egoísta. Não vou perdoar nem entender (a princípio) Deus caso eu perca minha mãe. Pronto. Tá dito. Eu sei que os caminhos de Deus não nos cabe entendimento, e esse é o mistério da fé. Mas poxa, é minha mãe!Sei lá. Num sei o que pensar. Nem quero pensar em perder minha mãe.

No dia do primeiro exame, no dia 20/02, eu perguntei "mãe, você vai morrer?" e ela, com toda sua calma e sabedoria, disse "filha, a mãe é forte. Morrer eu vou, mas não disso, e não agora". E eu acredito na minha mãe.

Porém, não vou ter coração pra ver minha mãe debilitada por conta da quimio. Ela é forte, não pára nem um minuto sequer. O dia todo tá lá com os cabelinhos molhados de tanto suar (menopausa acaba com ela!), mas tá lá, firme e forte. Tira dela pros filhos e pro meu pai, e não consigo nem imaginar vê-la emagrecer, perder os cabelos, ficar numa cama enjoada, passando mal, por conta desse bendito tratamento.

Ela vai superar. Ela vai. É fato.

Mas vai doer. E como vai. Vai muito. Nem consigo encontrar palavras pra traduzir como vai doer ver minha mãe assim.

Não pode, sabe! Mãe e câncer não combinam. Nunca!

Mãe é ser imaculado. Mãe é ser abençoado. Mãe não é pra qualquer um. Por isso mesmo homem é chamado de pai, porque pai é diferente. Pai é ótimo, mas mãe é benção. Mãe é dom.

E não consigo ainda aceitar que isso foi acontecer com a minha mãe. Sei lá. Podem me chamar e julgar do que quiser, mas tem tanta gente ruim nesse mundo! Porque com ela? Ou, como ela mesma me ensinou, pra que com ela? Porque isso não foi acontecer com um pedófilo FDP do *aralho, que não merece viver, que não merece estar saudável numa cadeia às custas do meu imposto ao invés da minha mãe. Literalmente, Deus escreve certo por linhas tortas. Deus me perdoe meus sentimentos, mas não posso acreditar, aceitar e viver com a idéia de que minha mãe está doente. Não posso. Não quero. Quero minha mãe saudável!

Eu sei que terei que ter muita força pra dar força pra minha mãe. Nossa, vou tirar das minhas entranhas, mas estarei aqui por ela e pra ela. Somente.

Mas, mamy´s, como linda e única que é, ganhou hoje várias homenagens. A , que desenhou meu blog agradece por ter encontrado minha mãe pela net, a lá de Porto Seguro que sempre liga pra ela e a acalma, a Adriana que com suas palavras dá luz pra mamy´s.

Sem essas pessoas, garanto, a vida dela seria muito mais difícil e mais solitária.

Mãe, agora falo pra você. Não vá embora. Não deixe o mundo sem sua luz. Seja forte, como sempre foi. Não será fácil. Todos nós sabemos. Todos. Sua batalha, mais uma vez, está apenas começando. Mas estamos aqui com você. EU ESTOU AQUI COM VOCÊ E PARA VOCÊ.

Não consigo, não quero e não posso imaginar minha vida, meu mundo, sem sua luz, força, garra, perdão, amor, enfim, sem você. Você é meu exemplo. Você é minha fortaleza. Me perdoe se choro, se brigo com Deus ou mesmo se apenas quero te abraçar forte. Mas não vá embora. Se eu puder pedir a Deus qualquer coisa, peço isso: que você fique boa. Não me importa a TAM se eu não tiver você para se encher de orgulho do meu uniforme azul. Não me importa entrar numa igreja de branco, linda, sem você no altar ao lado do meu pai para olhar no meu olho e dizer "filha, seja feliz". Não me importa dinheiro no mundo, bolsa ou sapato da marca que for (rs!! você sabe o quanto eu amo!!) sem você para dizer "sua doida! R$ 250,00 num sapato? Mas é doida mesmo! Vai ter dinheiro pra pagar filha? Olha lá hein?!". Nada mãe, nada mesmo terá o mesmo brilho sem sua presença. Mãe, não vá embora!

Papai do céu, dê-me força para dar força a minha mãe. Dê-lhe força para vencer. Mas acima de tudo Pai, não leva minha mãe embora! Não a deixe sofrer! Pai, por favor, não deixe minha mãe sofrer...



FILHA, MINHA PRINCESA, MINHAS FILHAS DU, DRI E SÚZINHA


Sei que sou preciosa aos olhos de Deus. Na palavra de deus está escrito “Vim trazer a vida em abundância” (Jo 10, 10). E essa vida que eu quero é esse o milagre que peço ao Senhor. Tenho plena certeza de que não é chegada a minha hora, mas também sei do que terei de passar e vou passar. Medo não tenho, pois iria contra tudo aquilo que prego e creio.

Culpar meu Deus ou me revoltar, nunca, são todas essas coisas, pequenas ou grandes que me fazem crescer cada vez mais. Como disse meu filho Hugo Leonardo ontem pelo telefone "MÃE COMO É QUE VOCÊ CONSEGUE DEPOIS DISSO, ACREDITAR EM DEUS?"
Não consigo pensar como ele, não creio que Deus foi quem colocou as doença e a dor para nós seres humanos feito por Ele sua imagem e semelhança. Creio sim que a vida é um grande Mistério e não cabe a mim desvendá-lo.
"No capítulo 10 de São João, encontramos uma afirmação muito consoladora e, me parece, pouco explorada. “Vim trazer a vida em abundância” (Jo 10, 10). Entretanto, muitos não conseguem descobrir o segredo desta vida grandiosa e bela, que Jesus veio trazer. Daí a razão porque muitos não vivem e sim, vegetam. Arrastam-se pela vida, cheios de ódio, amargura e autopunição. Transformam o dom precioso da vida num verdadeiro inferno. Porque não crêem no infinito amor de Deus, não se amam, não se perdoam e, portanto, atraem para si todo o tipo de enfermidade. Vivem na maior confusão, desordem. Agridem-se e agridem, sem piedade, quem atravessar no seu caminho. Esquecem-se que são obras-primas da mão do Criador."

Essas são palavras de Deus que eu acolho em meu coração todos os dias, e assim, como Maria eu as guardo em silêncio.
Agradeço ao Senhor o dom que Ele me deu de aceitar todas as coisas, o dom da Sabedoria e da paciência, para assim poder seguir o caminho que Ele mesmo traçou para mim.
Muito obrigada a todas vocês minhas filhas, muito obrigada a todos(as) que por aqui passam todos os dias e mesmo não deixando seus comentários, creio que eu consigo semear a Palavra de Deus em todos os seus corações.
Eu amo a todos e que Deus abençoe e cubra de graças a cada um de vocês!





"Um dos segredos divinos revelados à humanidade é que realizemos o plano de Deus Pai: Que vivamos felizes, enquanto vivermos e onde vivermos. Que sejamos felizes! Sabemos, entretanto, que a felicidade neste mundo é relativa; só no céu encontramos a felicidade definitiva, onde não haverá dor, nem sofrimento algum e contemplaremos a Deus face a face. Enquanto caminhamos por este vale de lágrimas, precisamos aprender a vida em abundância, que o nosso divino Redentor nos veio trazer. Só desfrutamos plenamente a vida, quando cremos no amor infinito de Deus e vivemos os seus mandamentos. Só amaremos verdadeiramente a Deus e ao nosso próximo, quando nos amarmos a nós mesmos como Deus nos ama. É preciso, é necessário que nos amemos a nós mesmos. Não tenhamos medo de pedir ao Senhor que realize esse milagre em nossas vidas. Somos feridos, machucados de muitas maneiras e precisamos ser curados. Lembremo-nos que o Senhor no livro de Ezequiel, nos promete um milagre:
“Dar-vos-ei um coração novo e em vós porei um espírito novo: tirar-vos-ei do peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. Dentro de vós meterei meu espírito, fazendo que obedeçais às minhas leis e sigais e observeis meus preceitos” (Ez 36, 26-27). O Senhor nos faz categoricamente uma promessa, devemos crer e pedir, que venha realizar esse milagre em nós. Devemos repetir com toda a confiança, todos os dias, e até muitas vezes durante o dia, para que este milagre tão necessário aconteça."
Padre Chicoin:
Um caminho para Deus, Ed. Pneuma






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