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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Avós e Mães

Temas para reflexão!

Quando chega-se na minha idade, uma cinquentona, nossas cabeças giram como num filme. A graça divina de poder ser mãe é tão compensadora que Deus nos deu a graça maior de sermos avós. Deu-nos a graça de suportarmos tudo sem perdermos a graça maior... A graça do amor!

Eu e meu tesouro Mateus, no casamento do meu filho mais velho, colocando a gravata do titio!

A arte de ser avó (avô)
Por Rachel de Queiroz

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Quarenta anos, quarenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações - todos dizem isso embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha.

Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino seu que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avó, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...

No entanto - no entanto! - nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do garoto. Não importa que ela, hipocritamente, ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia.

Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer roquetes, tomar café - café! -, mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com o lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó, e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém, esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade...

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague...

Rachel de Queiroz (O brasileiro perplexo, 1964.)

Filhos que se vão de uma maneira ou de outra...e temos que aceitar, seja como for.


Palavras de uma jornalista depois do acidente em Angra

Filhos são do mundo!

Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos. Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga. E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.

Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado.

Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! Então, de quem são nossos filhos? Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.

E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice? Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!

Três dias na cobertura da tragédia na pousada Sankay, olhos grudados em fotos, tevê e internet, vozes chorosas de mães e tios ao telefone me fizeram pensar nessa dor gigantesca que deve ser para um ser humano devolver o que mais amou nessa vida, mas nunca foi seu! E, principalmente, me fez entender que mais do que corajosos, nós, pais, somos loucos por correr o risco de amar tanto sem garantias.

Volto para casa ao fim do plantão, início de férias, mais tempo para os fllhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo! Mas é. Eles são do mundo. O problema é que meu coração já é deles.

Santo anjo do Senhor...

É a mais concreta realidade. Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado ou não das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós.

Para quem gosta como meus filhos gostam bom.


Que Deus te abençoe!


Vovó Rô!



















Bom fim de semana com muita responsabilidade!
E não esqueça: SE BEBER NÃO DIRIJA, POR FAVOR SEJA CONSCIENTE!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

- Domingo 26/07 é dia dos Avós -

Há mais ou menos dois e meio, meu filho mais novo, Higor Fernando e minha nora Príscila nos deram o maior e o melhor presente que pudemos receber em toda nossas vidas . Ganhamos o Mateus.

Mateus é uma benção de Deus em nosso caminho, em nossas vidas. Eu e meu esposo somos gratos ao Senhor por receber tanta graça.

Como seu próprio nome nos diz revelar, Mateus é realmente uma oferta de Deus, um homem de Deus, um presente de Deus.

Obrigada Mateus, por ter escolhido nossas famílias para fazer parte e dar continuidade às nossas origens.

E tenho plena certeza de que muitos viram para fazer parte de nossas famílias.

Que assim seja!




imagem aqui




Você já experimentou observar amorosamente a árvore de sua família,
a seiva que lhe dá vitalidade, as flores e frutos que ela produz
e imaginar as raízes que lhe dão sustento?

Em sua memória, em cartas e cartões guardados, em álbuns de fotos
ou, quem sabe, ainda bem próximo de você, há quatro pessoas
que acumulam sabedoria e ternura, carinho e compreensão
e têm muitas histórias para contar.

São os avós, pessoas que, revendo o passado com gratidão
e abraçando o presente com serenidade, ajudam a vislumbrar
o futuro para seus filhos e netos.
Essas pessoas queridas, depois de percorrem tantos caminhos
e já colhendo os frutos do seu trabalho e amor...
de repente, deparam-se com nova onda de vitalidade, à medida que,
rebentos de uma nova geração, os netos, reacendem nos avós
o gosto pela vida e a lembrança do tempo de infância.

Mesmo com algumas carências próprias da idade,
os avós têm lugar especial na vida dos netos,
pois são amigos maduros, livres e criativos,
afetuosos e compreensivos.

Experimente pedir a eles para contarem histórias do tempo
em que tiveram que criar e educar seus filhos.
Converse com eles e descobrirá tantos detalhes curiosos
que irão enriquecer sua história. Faça anotações, gravações, fotos.
Chegará o tempo em que, depois de percorrer o mundo,
as rodas de amizades, você voltará a atenção
para a história de sua família, que é a sua história.

Qual uma colcha de retalhos, a vida foi se ajeitando aos poucos.
Entre choros e abraços, a vida foi criando seus laços,
legando experiência, valores e uma cultura tão própria da família.

Você conhece as canções de ninar que acalentaram e embalaram
seus pais? Que tal pedir para seus avós cantarem para você?
Se esse seu desejo for agora apenas uma lembrança,
uma prece, que Deus acolha seu recado e sua saudade.

Parabéns aos nossos amigos maduros,
cheios de escuta e compreensão - nossos avós -
cujo dia é celebrado em 26 de julho,
lembrando São Joaquim e Santa Ana,
pais de Maria, Mãe de Jesus!

fonte aqui


Comemora-se o Dia dos Avós em 26 de julho, e esse dia foi escolhido para a comemoração porque é o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.

Século I a.C. - Conta a história que Ana e seu marido, Joaquim, viviam em Nazaré e não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Apesar da idade avançada do casal, um anjo do Senhor apareceu e comunicou que Ana estava grávida, e eles tiveram a graça de ter uma menina abençoada a quem batizaram de Maria. Santa Ana morreu quando a menina tinha apenas 3 anos. Devido a sua história, Santa Ana é considerada a padroeira das mulheres grávidas e dos que desejam ter filhos. Maria cresceu conhecendo e amando a Deus e foi por Ele a escolhida para ser Mãe de Seu Filho. São Joaquim e Santa Ana são os padroeiros dos avós.


* O Banner sobre os avós é uma criação da Ir. Zuleides Andrade


Bom e maravilhoso fim de semana a todos(as)!

Principalmente a todos os avós do mundo inteiro!

Beijos e beijos!



Rosane!



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