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segunda-feira, 19 de março de 2012

"Deus criou o amor..."

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Deus criou o amor e nós, humanos, não soubemos utilizá-lo. Ele então numa inspiração divina criou a amizade e foi assim que o amor passou a ser utilizado na essência de seu significado. Quem está ligado por esse amor, distância alguma separa, pois a verdadeira amizade não une corpos, não une mentes, mas une corações e essa união é feita por Deus e o que Deus une, homem algum é capaz de separar.


Beijos meus, cheios de ...
luz, paz, amor fé e esperança!
 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Palavra do Reitor "O rosto humano de Deus..."

O rosto Humano de Deus...

Palavra do Reitor

No clima do Natal me vi pensando sobre a gruta de Belém. Um pouco de imaginação ajudou a compor o quadro. Lá estavam Maria, José e o menino. A tradição fala dos animais: o burrinho, a vaca e as ovelhas… Afinal, a gruta era usada pelos pastores, para abrigo e proteção do rebanho. Alguém mais, além dos pastores? Acho que não! Não se fala nem mesmo da presença de uma parteira. Parecia reinar a tranqüilidade, mas o parto já se anunciava… No cenário tosco feito de pedras e feno havia também um cocho, que serviu de berço. No céu uma estrela diferente brilhou e ouviu-se o canto do galo e o estrilar dos grilos. O que tudo isso anunciava? O nascimento de Deus!

Esse acontecimento mudou a vida do mundo. Impossível não se deixar tocar por um Deus que se faz pequeno. Mas a gruta de Belém nos fala… Tudo por lá foi muito simples! A simplicidade é fundamental para acolher o mistério, pois sem ela no coração o milagre não acontece.
O contrário de simplicidade é complexidade, que tem a ver com complicação e, também, pretensão. A mensagem do presépio nos diz que devemos seguir o caminho de Deus que na encarnação se descomplica e, despretensiosamente, apresenta-se como criança no meio de nós. O Natal nos revela o rosto humano de Deus e a humanidade redescobre o seu rosto divino. Agora, em Jesus, Deus tem rosto e a história humana ganha um novo sentido.
A questão do sentido é fundamental para a vida. Nada contribui tão efetivamente para a existência quanto saber que a vida da gente tem um sentido, mesmo nas piores condições. Ter o suficiente com que viver é tão importante quanto ter um porque viver. Um sentido para a vida, esse é o verdadeiro presente do Natal.
A festa da vida acontece independente da nossa vontade, mas acolher o presente dependerá da disponibilidade interior de cada um. Para isso, é necessário compreender a mensagem da gruta de Belém. Descomplicar a vida pode ser um bom começo, por exemplo:
- desarmar-se de sentimentos negativos, pois o passado ainda pode ser alterado e até corrigido;
- quando não há possibilidade de mudar uma situação, aceite o desafio de mudar a si próprio;
- ria da vida, pois a capacidade de enxergar as coisas numa perspectiva engraçada é um truque útil na arte de viver;
- não busque o sofrimento e, caso ele venha, aceite-o dando-lhe um sentido;
- importa mais o que a vida espera de nós, e não o que esperamos da vida;
- seja capaz de viver e até morrer por seus ideais e valores;
- há situações ruins na vida da gente, mas tudo poderá piorar se cada um de nós não fizer o melhor que puder;
- quando você se esquece de si mesmo, amando uma causa ou alguém, mais humano será e mais se realizará.
- quanto mais humano formos, mais divino seremos.
Ah! Quase ia me esquecendo… Havia, sim, outro personagem naquela gruta bendita: Você! Faça por merecer tamanha honra.
O Emanuel – Deus conosco – veio para todos e para cada um de nós. Ele quer contar contigo da mesma forma como contou com José e com Maria.
Feliz Natal e Ano Novo para você e família, com novos propósitos e novas atitudes em sua vida!

Pe. Darci Nicioli

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Pérolas perdidas"





Perolas perdidas


Recebo, via Internet, um pequeno texto contando uma história que, a princípio, não me diz nada. Quando meu dedo já se dirigia à tecla DEL, uma experiência vivida no dia anterior se mistura ao texto e, assim, de repente, me vejo numa viagem a memórias que nem me pertenciam, fazendo parte, talvez, do que Jung chamava de “inconsciente coletivo”, esse conjunto de sentimentos, pensamentos e lembranças compartilhados por toda a humanidade.
Segundo Jung, todos temos esse reservatório de lembranças latentes, chamadas de arquétipos ou imagens primordiais, que cada pessoa herda de seus ancestrais. A pessoa não se lembra das imagens de forma consciente, mas elas criam uma espécie de “gatilho” que desencadeia a predisposição para reagir ao mundo da forma como nossos antepassados faziam. O que nos animais é instinto, para nós, humanos, é a herança da sabedoria dos milênios.
Quantas e quantas vezes vivemos experiências assim, de “reconhecimento”, a partir da memória, da palavra, do talento do outro? Daí a importância da Arte, da Comunicação, da Partilha que não tem nenhuma intenção “pedagógica”, professoral, nem se pretendem ser uma “lição de moral”. Sem arrogância, pura e simplesmente colocam-se à disposição do outro como riquezas que já não nos pertencem, um “tesouro coletivo” que vindo do inconsciente, enriquece a sabedoria humana como um todo, tornam-se um patrimônio de toda a humanidade..
Foi a sensação que tive ao ler o texto, fazendo, por ele, conexão com um acontecimento banal vivenciado horas antes, e mergulhando numa viagem pelo meu reservatório de lembranças, deixando vir à tona experiências que foram fluindo sem censura, dos olhos para o coração, do coração para a imaginação, da imaginação para os dedos, dos dedos para o teclado e do teclado para a partilha.

Foi assim...

Por muitos anos, na minha infância, vivi numa casa que tinha um piso de tábuas largas, com fendas e gretas pelas quais costumavam cair, para debaixo do assoalho, um espelhinho, um pente, uma moeda, um botão, uma miçanga, mil coisas assim, que ficavam perdidas na escuridão do porão.
Meninos curiosos como eu gostavam de deitar-se no chão e ficar olhando pelas gretas, perscrutando os mistérios que ali se escondiam. De vez em quando um raio de sol driblava cortinas e janelas fechadas e penetrava lá embaixo. Então, coisas esquecidas e perdidas cintilavam, misteriosas, convidativas, sugerindo que pequenos tesouros estavam lá, à espera de quem tivesse coragem para buscá-los.
Mas o porão era um lugar proibido às crianças, território perigoso, segundo minha avó, abrigo de insetos venenosos, cobras, dragões e fantasmas.
Porém, um dia, uma pérola soltou-se de um pingente da minha mãe, resvalou numa greta e caiu no porão. Tive, então, autorização para descer até lá, em busca da jóia perdida.
Foi difícil abrir o alçapão, fechado há anos e anos. Mas, depois de muito esforço, abriu-se a portinhola que revelava uma velha escada.
Desci, trêmulo, com o coração na boca e uma vela na mão...
Aos poucos meus olhos se habituaram à escuridão e pude ver, ao rebrilhar trêmulo da vela, um mundo misterioso que, por anos, eu só pude vislumbrar pelas gretas do assoalho.
O coração aos saltos ia registrando dezenas de coisinhas perdidas e reencontradas: aquela bolinha de gude colorida, aquele alfinete dourado, aquela medalha, aquele botão de madrepérola, a pérola da minha mãe...
Mil surpresas escondidas, acumuladas, esquecidas por anos a fio e que a casualidade de uma jóia perdida fizera redescobrir.
Ao subir de volta, trazia comigo muito mais que a pérola da minha mãe...
Hoje, menino crescido, continuo olhando pelas gretas da vida como olhava o fundo do assoalho daquela casa da minha infância, cheio de frestas e promessas.
Vislumbro, por vezes, o rebrilhar de alegrias e carinhos que julgava perdidos para sempre. Cintilam para mim, misteriosas e convidativas, as luzes de momentos de ternura que foram caindo pelas gretas dos dias, e se perdendo no fundo do porão da vida.
A gente costuma perder esta beleza toda pelo cansaço, pelo peso das obrigações que chegam com a vida, pelas decepções e fracassos que tiram de nós a disposição infantil de perscrutar mistérios.
Por causa do adulto que nos tornamos, muitos tesouros acabam esquecidos nas gretas do tempo.
E aí, vem a acomodação, o medo, fazendo do coração um território perigosamente previsível, cheio de venenos, de rancores, onde fantasmas arrastam correntes e dragões cospem fogo e mágoa nas nossas esperanças.
É preciso, às vezes, perder uma pérola, para que a busca por ela nos faça reencontrar nossos tesouros mais preciosos.
A Oração Inaciana me ensinou a abrir o alçapão da alma, por vezes enferrujado pela falta de uso, descer aos porões do meu espírito, pelos degraus do coração, vela na mão, olhos atentos ao rebrilhar das coisas e sentimentos perdidos, das saudades de mim mesmo.
Naquilo que rebrilha, Deus fala...
Desde então, todos os dias, cultivo o tempo de ouvir. Permito que o menino em mim espie por entre as tábuas do assoalho do cotidiano, redescobrindo com alegria, às vezes com sustos, pequenas coisas perdidas, indispensáveis ao tempo do amor, necessárias ao risco de viver a vida com seus desafios e exigências.
O porão da memória, inesgotável reservatório de lembranças, minhas e de tantos, guarda tesouros dos quais não posso abrir mão, sob pena de passar a vida apenas olhando pelas frestas dos dias, temeroso, frágil, impotente, intuindo o rebrilhar de oportunidades e sentimentos perdidos, esquecidos, atrofiados.
Aprendendo a ouvir um Deus que fala na memória do tempo, em busca de uma pérola perdida, tal como o mercador da parábola (Mateus 13, 45-46), acabei encontrando o meu maior tesouro...

Eduardo Machado
fonte aqui

Beijos meus cheios de,
luz, paz, amor, fé e esperança!



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Deus é meu refugio"



imagem aqui



REFÚGIO
Alexandre de Jesus

Quando a tempestade ruge,
Ele é o meu norte.

Se a noite cai,
Ele é a minha luz.

Quando choro,
Ele é o meu consolo.

Se estou solitário,
Ele me faz companhia.

Quando a ferida sangra,
Ele é o meu bálsamo.

Se caio,
Ele me levanta.

Quando me agito,
Ele me pacifica.

Se desisto da luta,
Ele é o meu incentivo.

Quando odiado,
Ele me ama.

Se me perseguem,
Ele me oculta do mal
E me ensina a perdoar.

Quando a melancolia me invade,
Ele me restaura a esperança.

Se me falta o pão,
Ele me alimenta.

Quando o frio me enregela,
Ele me alberga em seu peito.

Se estou feliz,
Ele é a minha alegria.

Por onde vou,
Eu O vejo.
Onde estou,
Eu O sinto.

Jesus
- o meu doce e terno
Refúgio de Paz.



Deus, o teu refúgio. Deus é o teu amigo perfeito, acessível, sempre disposto •a ouvir-te as queixas e a apresentar-te soluções. Jamais se cansa, nunca se exaspera. Se buscado, atende, paciente. Quando rejeitado pela ignorância ou rebeldia humana, permanece, discreto, aguardando. Silencioso, fala em todas as expressões da Natureza, manifestando-se de mil modos impossíveis de não Serem percebidos. Sempre indulgente, é refúgio seguro, onde o consolo se expande, tranquilizando aquele que busca albergue. Está suficientemente perto para tomar conhecimento das tuas necessidades. No entanto, não te constrange, obrigando-te a receber-lhe o auxílio. Ele te propõe sugestões supremas e conselhos sensíveis, com a claridade da sabedoria que te ilumina interiormente. Às vezes, te inspira antes dos acontecimentos para que te poupes aos desastrosos e te beneficies com os favoráveis. Com Deus no coração e na mente agirás com decisão feliz e desempenharás as tuas tarefas com dinamismo elevado. Ele provê todas as tuas necessidades, mas não as assume, anulando o teu esforço e valor, assim candidatando-te à inutilidade. Ele te abençoa, quer o busques ou não. Contudo, se te elevas em pensamento, sintonizando com Suas dádivas, Assimilarás melhor a irradiação desse supremo amor. Nada faças sem te apoiares nesse Amigo certo, seguro e paternal, que é Deus.
Fonte: 

Ramalhete EspiritualBeijos meus cheios,
luz, paz, amor, fé e esperança!



terça-feira, 26 de julho de 2011

"Fé em Deus"





Nada te perturbe, 
nada te espante,
 tudo passa!
 Só Deus não muda.
 A paciência, por fim, tudo alcança.
 Quem a Deus tem, 
nada lhe falta,
 pois só Deus basta.


Escrito há 500 anos, essa poesia de Santa Teresa de Jesus continua a ensinar o essencial: Só Deus basta! Mas, o que isso significa concretamente?

Fé em Deus

A raiz da inquietação, estresse, preocupação e ansiedade que aos poucos nos matam, contudo, reside além do fato de tudo passar, reside na fé.

Há a fé que acredita em Deus e reza, contrita, o “Creio em Deus Pai”. Acreditar desse jeito, afirma São Tiago, até os demônios crêem e tremem. Nós, até cremos, quanto a tremer...

Há aquela “fé” que pede a Deus o que acha “necessário”, “imprescindível”, “melhor” e fica ressentida com Deus se ele não atende seu pedido por mais que peça através de todos os meios – diga-se de passagem, nem sempre lícitos. É a fé infantil, diria, até, “birrenta”. Essa fé, “contrariada”, muda de igreja quando não é atendida, assim como criança birrenta põe cara feia e diz aos pais que não é mais filho deles.

Há a fé madura, que crê no Evangelho e na Igreja e vive seus ensinamentos, custe o que custar. É a fé dos santos.

Há a fé que confia em Deus e a ele se entrega inteiramente, tranquila, pois sabe que ele é Pai e sempre providencia o melhor para nós. E, para Deus, o melhor para nós é a santidade.

É essa fé madura e inteiramente confiante no amor de Deus que não se perturba com nada. Sabe ser fiel a Deus e ao Evangelho na penúria e na fartura, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.
Essa fé madura e confiante que é amada por Deus, não se espanta com nada. Nada a escandaliza, ainda que seja grande tristeza. Seus olhos não estão aqui na terra, mas fixos no céu. Sabe que, aqui na terra, tudo passa, tudo muda. Sabe que tudo pode nos enganar e iludir. Sabe, sobretudo, que Só Deus é o mesmo sempre. Só Deus não muda. Só o amor de Deus é sempre o mesmo, pois ele é amor em ato. Essa fé não vive para a terra nem valoriza o que à terra pertence. Vive para o céu, usando as coisas da terra para alcançá-lo.


Trecho do texto "Não te perturbes!" de Erick Sávio, continue lendo aqui




Ramalhete EspiritualBeijos meus,
cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!
Rosane!



quinta-feira, 12 de maio de 2011

"Perfeições de Deus" Luiz de Granada Escritor espanhol (1504/1558)






Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos "Salmos 19:1.

Perfeições de Deus
Luiz de Granada
Escritor espanhol (1504/1558)

Que é todo esse mundo visível se não um espelho que vós, Senhor, colocastes diante de nossos olhos para que nele contemplássemos vossa formosura?
Porque, assim como no céu vós sereis espelho que veremos as criaturas, assim neste desterro elas serão espelhos para vos conheçamos a vós. Que é todo este mundo visível se não um grande e maravilhoso livro, que vós escrevestes e oferecestes aos olhos de todas as nações do mundo, a gregos e bárbaros, a sábios e ignorantes, para que nele todos estudassem e soubessem quem vós sereis? Que serão todas as criaturas se não pregadores de seu criador, testemunhos de sua nobreza, espelhos de sua formosura, anunciadores de sua glória, alertadores de nossa inércia, estímulos de nosso amor e condenadores de nossa ingratidão? E porque as vossas perfeições, Senhor, eram infinitas e não se podia criar uma só criatura que as representasse, foi necessário que se criassem muitas para que assim, aos pedaços, cada uma por sua vez nos declarasse algo do conjunto. Desta forma, as formosas criaturas pregam vossa formosura; as fortes, vossa fortaleza; as sábias, vossa sabedoria; as resplandecentes, vossa claridade; as doces, vossa suavidade; as bem ordenadas e prevenidas, vossa maravilhosa providência...
Por certo, Senhor, os que essas vozes não ouvem, são surdos; e os que ante tão maravilhosos esplendores não os vêem, são cegos; e aqueles que, vistas todas essas coisas, não as apregoam, são mudos; e os que ante tantos argumentos e testemunhos de todas as criaturas não conhecem a nobreza de seu criador, são insensatos . Parece-me, Senhor, que todas essas faltas estão em nós mesmos, porque entre tantos testemunhos de vossa grandeza, não vos conhecemos. Em que folha de árvore, em que flor do campo, em que verme, por menor que seja, quando bem considerados, não nos mostrariam grandes maravilhas? Que criatura existe nesse mundo, por mais mesquinha que seja, que não se constitua em perene maravilha? Pois, como é que sendo rodeados por todas as partes de vossas maravilhas, ainda não vos conhecemos? Como não vos louvamos e não alardeamos vosso nome? Como nos falta coração compreensível para entender o mestre por suas obras, e olhos claros para notar sua perfeição no que faz ouvidos atentos para ouvir o que diz através dela? Fere os nossos olhos o esplendor de vossas criaturas; deleita nossos entendimentos e formosura delas; e é tão curto nosso entendimento que não se eleva um grau acima para ali surpreender o criador dessa formosura e o dadivoso ser desse deleite.
Somos como as crianças que, quando se lhes põe, ante os olhos, um livro de letras douradas, se perdem na contemplação das mesmas e não se dão conta do significado.

Beijos meus,
Cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!
Rosane!


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

"O CHEIRO DA CHUVA...O CHEIRO DE DEUS"



O cheiro de Deus

imagem aqui

 Um vento frio dançava ao redor da noite enquanto o médico caminhava pelo pequeno hospital até o quarto de Diana.

Ainda meio grogue por causa da cirurgia, seu marido David segurava sua mão, esperavam pelas últimas notícias. Naquela tarde de 10 de março de 1991, complicações tinham forçado Diana, com apenas 24 semanas de gravidez, a sofrer uma cesariana de emergência, trazendo ao casal a nova filha, Danae.

Com apenas 31 centímetros e pesando só 711 gramas, eles sabiam que ela era perigosamente prematura. As palavras do médico caíram como bombas,
- Eu não acredito que ela sobreviverá. Disse ele, tão bondosamente quanto ele podia. - Há apenas 10 por cento de chances dela passar por esta noite, e mesmo então, se por alguma remota possibilidade ela sobreviver, seu futuro pode ser muito cruel.

Entorpecidos e incrédulos, David e Diana escutaram o médico descrever os problemas que Danae enfrentaria se sobrevivesse. Ela nunca andaria, ela nunca falaria, ela provavelmente seria cega, e certamente estaria entre a paralisia cerebral e o total retardamento mental.
- Não! Não! Foi tudo o que Diana pode dizer.

Ela e David, com seu filho Dustin de 5 anos, muito sonharam com o dia em que teriam uma filha. Agora, em questão de horas, o sonho se perdia.
Durante a madrugada, enquanto Danae agarrava-se ao tênue fio de vida, Diana, entre um sono e outro, via crescer a idéia de que sua minúscula filha viveria e viveria para ser uma menina feliz e saudável.

Mas David, plenamente acordado, sabia que deveria confrontar sua esposa com o inevitável. David então disse que precisavam conversar sobre o enterro.

Diana disse,
- Não, eu não quero escutar o que os médicos dizem; Danae não morrerá! Um dia ela estará bem e voltará para casa conosco!

Como que levada pela determinação de Diana, Danae agarrou-se a vida, hora após hora, com a ajuda de todas as máquinas e maravilhas que seu corpo em miniatura podia suportar.

Por ter o sistema nervoso subdesenvolvido, o mais leve beijo ou carícia só intensificavam o incômodo de Danae. Então não podiam sequer levantá-la do berço para oferecer a força de seu amor. Tudo o que podiam fazer, era orar pedindo à Deus que ficasse bem pertinho de sua menininha preciosa.

Com o passar das semanas, Danae ganhou um pouco de peso e força. Quando completou dois meses, seus pais puderam dar-lhe o primeiro abraço. E dois meses mais tarde, embora médicos continuassem a advertir que suas possibilidades de sobrevivência eram remotas, Danae foi para casa, assim como sua mãe tinha predito.

Hoje, Danae é uma pequenina menina, mas exuberante com resplandecentes olhos acinzentados e um insaciável entusiasmo pela vida. Ela não mostra nenhum sinal de qualquer dano mental ou físico. Simplesmente, é tudo o que uma menininha pode ser.

Numa quente tarde do verão de 1996, Danae estava sentada nas arquibancadas de um estádio, assistindo ao jogo do time de Dustin, seu irmão. Como sempre, Danae tagarelava sem pausa com sua mãe e com os outros adultos sentados por perto, quando, de repente, ela se deixou cair silenciosa. Abraçada e com a cabeça encostada ao peito da mãe, Danae perguntou,
- Está sentindo este aroma?

Cheirando o ar e detectando a aproximação de um temporal, Diana respondeu,
- Sim, cheiro de chuva.
Danae fechou os olhos e novamente perguntou,
- Você está sentindo este cheiro?
Mais uma vez, sua mãe respondeu,
- Sim, acho que vamos nos molhar, é cheiro de chuva.

Danae sacudiu a cabeça, e falou bem alto,
- Não, é o cheiro Dele. É o cheiro de Deus que eu sinto quando coloco a cabeça em Seu peito.
Lágrimas molharam os olhos de Diana enquanto Danae alegremente pulou para baixo e foi brincar com as outras crianças.

Antes das chuvas chegarem, as palavras de sua filha confirmaram o que Diana e toda a família já sabia, pelo menos em seus corações, desde o início. Durante aqueles longos dias e noites de seus primeiros meses de vida, quando seus nervos eram por demais sensíveis para que pudessem tocá-la, Deus segurava Danae contra Seu peito e é Seu perfume de amor que ela se lembra tão bem.

Que vc sinta sempre o cheiro de Deus por perto...
enquanto andas pelo seu caminho nessa vida.

Fique com Deus!
Tradução de Sergio Barros


Beijos de bom dia para você!


terça-feira, 3 de agosto de 2010

"HISTÓRIA DA MÃE QUE TEVE DE APRENDER A AMAR SEU FILHO..."


Como lidar com os distúrbios mentais na infância
João*, de 8 anos, não sorria para os familiares, não gostava de contato social e era agressivo com os pais. Conheça a história da mãe que teve de aprender a amar seu filho...
Os craques santistas Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho são os três ídolos de João*, de 8 anos. Assim como muitos garotos da sua idade, ele adora futebol e toda semana se reúne com os coleguinhas de escola para jogar uma "pelada". "Sou meia-atacante", diz orgulhoso. Na vida de João, porém, o esporte é mais que uma paixão ou divertimento. É uma forma dele se socializar e superar as dificuldades de um grave transtorno de desenvolvimento que já trouxe muita preocupação para sua mãe, a engenheira química Cláudia*.

O filho tão desejado por Cláudia nasceu em um parto complicado. Por causa disso, ele teve de ficar internado durante dez dias antes de ir para casa com a mãe. Conforme crescia, João demonstrava um comportamento pouco comum: não sorria para os familiares, não gostava de contato social, era agressivo com os pais sem motivo, não reagia afetivamente e não falava. Para a família, tudo aquilo parecia natural, coisa de criança. Até que, ao completar 1 ano e 8 meses, ele passou a frequentar um berçário. No ambiente escolar, ficou evidente que havia algo de errado: João batia nas outras crianças, não gostava das professoras e evoluía de modo incompatível com a sua idade. Os profissionais do berçário recomendaram então que Cláudia procurasse ajuda médica.
Levado a um psicólogo, foi constatado que João apresentava traços de uma criança autista, apesar de não ter autismo. O diagnóstico: Transtorno Global do Desenvolvimento. Sob o nome, estão incluídos graves distúrbios emocionais e transtornos relacionados à saúde mental infantil. "Os problemas dessas crianças não vêm necessariamente de uma debilidade intelectual nem de uma debilidade física", afirma Maria Cristina Kupfer, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP) e estudiosa da psicose e autismo infantis há mais de vinte anos. "Seus problemas vêm de uma falha precoce no estabelecimento da relação com os outros."
Isso quer dizer que, para crianças como João, a construção do psiquismo voltado para o convívio social não se fez convenientemente. Nosso psiquismo (ou nossa personalidade) é construído para ser um instrumento de relação com os outros, uma espécie de porta aberta para o mundo. "A falha nesse processo é resultado de dificuldades, acidentes, entraves ou impasses ocorridos durante o processo de estruturação subjetiva da criança", diz a psicanalista Enriqueta Nin Vanoli, da equipe multidisciplinar da Associação Serpiá (Serviços Psicológicos para a Infância e Adolescência), de Curitiba (PR).
A análise do histórico de vida de João pode ajudar a entender como o problema se desenvolveu. Cláudia conta que o fato do menino não corresponder aos carinhos que recebia ainda bebê, evitar o seu olhar e não esboçar nenhum tipo de sentimento criou uma barreira entre ambos. Ela sonhara com um modelo ideal de criança a que João não correspondia. A frustração impedia uma proximidade, uma relação genuína de mãe e filho. "Era como se o João fosse uma criança qualquer. Apesar de estar ao seu lado fisicamente sempre, não conseguia me aproximar emocionalmente. Ele cresceu isolado de mim", afirma. Cláudia acredita que o problema no parto, de certa forma, criou uma ferida psicológica que marcou o garoto. "A verdade é que eu também tinha dificuldade de amar meu filho, talvez pelo meu histórico familiar. Cresci num ambiente em que as pessoas eram muito fechadas. Costumava me julgar uma pessoa carinhosa, mas dar carinho é diferente de dar amor."
O relato de Cláudia revela dois elementos que os especialistas costumam notar nos casos em que o Transtorno Global de Desenvolvimento é diagnosticado. Em primeiro lugar, há uma enorme dificuldade para os pais aceitar o não-olhar dos filhos, interpretado como falta de afeto por parte da criança. Em segundo lugar, o problema sempre envolve o menor e o adulto responsável por sua criação, ou seja, ele não pode ser concebido como um fenômeno que acontece com somente uma pessoa. “É preciso tomar cuidado, porém, para não culpar os pais, porque são coisas que não costumam passar pela consciência deles”, diz Jussara Falek Brauer, professora aposentada e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas dos Distúrbios Graves na Infância do IP-USP. “A criança pode estar respondendo a algo de errado que está na mãe e que, às vezes, nem a própria mãe sabe que tem. Só por meio de análise é possível descobrir o que está acontecendo.”
Um estudo epidemiológico feito em 2008 pelo pesquisador americano Myron Belfer mostrou que até 20% das crianças e adolescentes sofrem de algum transtorno mental grave. Se for considerado o espectro autístico, pode-se falar em uma criança em cada 150, de acordo com a agência Centers for Disease Control e Prevention (ou CDC), do departamento de saúde e serviços humanos dos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta uma taxa de 12% a 29% de prevalência de transtornos mentais na infância. De forma geral, a incidência de distúrbios como o de João é maior em meninos do que em meninas. Diagnosticar problemas psiquiátricos em crianças, no entanto, costuma ser difícil. "A partir de seis meses de idade, uma criança já pode mostrar sinais de autismo, como o não-olhar para a mãe, mas isso isoladamente não quer dizer que ela vá se tornar autista", afirma Maria Cristina. "É muito perigoso pegar um rótulo e colocar num bebê, porque ele vai procurar responder àquilo que todo mundo está falando que ele tem", diz Jussara.
Daí a necessidade de um diagnóstico feito por profissionais especializados. "Um bom acompanhamento médico é fundamental. Ele envolve um trabalho que deve considerar uma série de fatores, além da sutileza e singularidade de cada caso", diz Enriqueta. Foi o que aconteceu com João. Após a primeira consulta médica, ele já começou um tratamento que buscava reatar o diálogo perdido com os outros. Sua mãe também passou a se consultar com a mesma psicóloga responsável pelo acompanhamento do filho. "Nas sessões, eu aprendi como superar as minhas dificuldades de relacionamento com ele", afirma Cláudia.
Trabalhar a mãe e a criança com o mesmo profissional, mas em sessões individuais, é um dos segredos para o sucesso do tratamento. "Esse trabalho conjunto vai na direção da reconstituição da história familiar. A partir dele, tenta-se desfazer o emaranhado que cria problemas para a criança", afirma Jussara. A experiência da professora da USP mostra que 90% dos 105 menores que atendeu ao longo de sua pesquisa clínica na universidade deixaram de apresentar os sintomas que os levaram ao médico pela análise e correção do que havia de errado entre mãe e filho.
Seis anos após o início do tratamento, João leva hoje uma vida normal. Ele vai a uma escola comum – João está na segunda série do ensino fundamental de um colégio particular de São Paulo – , estuda inglês e, além de futebol, pratica natação e capoeira. Agora, convive bem socialmente, não se isola mais, gosta de conversar e qualquer dificuldade que tem recorre à ajuda da mãe. "Ele aprendeu a expressar muito bem o que sente. O distanciamento que existia antes acabou", diz Cláudia. Como João demorou para desenvolver seu lado social, o menino ainda apresenta algumas reações que não são adequadas, como querer exclusividade quando está brincando com um amiguinho.
Para mudar comportamentos como esse, ele frequenta duas vezes por semana a Associação Lugar de Vida, dedicada ao tratamento e à escolarização de crianças psicóticas, autistas e com problemas de desenvolvimento. Localizado no Butantã, na zona oeste de São Paulo, o Lugar de Vida iniciou suas atividades em 1990 como um serviço do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do IP-USP. Lá, João participa de Grupos de Educação Terapêutica (GETs) com outras crianças. Há dois focos de trabalho nos GETs: o primeiro compreende atividades como movimentação em brinquedos de grande porte, corridas, jogos de pátio com regras simples, encenação de pequenas peças, aprendizado de músicas e escuta de relatos de histórias – atividades, em geral, de cooperação grupal para o desenvolvimento do laço social; o segundo foco é na escrita e compreende atividades para o desenvolvimento do desenho, do grafismo e da superação das dificuldades de alfabetização. Para os pais, há uma reunião uma vez por semana em que eles podem conversar sobre os problemas dos filhos com a mediação de uma psicóloga. Nos encontros, compartilham suas dúvidas, obtêm esclarecimentos e trocam experiências."É bom participar desse tipo de reunião porque a gente percebe que não está sozinha nisso", afirma Cláudia.
Contar com o auxílio de bons profissionais e abraçar o problema para superá-lo – sem buscar um culpado – foram os principais elementos para a melhora do filho, segundo Cláudia. “Se o pai e a mãe não estão ali para ajudar, nada adianta. No começo, eu e meu marido ficamos muito atormentados com o que estava acontecendo, e juntos conseguimos enfrentar a situação”. A mãe coruja diz que João já sabe o que quer ser quando ficar mais velho: jogador de futebol do Santos, seu time do coração. O menino que antes não sabia se relacionar se apaixonou por um esporte em equipe e ensinou sua mãe a amá-lo.
* Os nomes foram trocados para preservar a identidade do menor e da mãe.
 

 
A RESPOSTA
Meimei
... - Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus...
 
Desolada mulher desprendeu-se da Terra e achou-se à frente de Jesus, suplicando:
- Senhor, compadece-te de mim! O mundo me atormenta e a vida fez-me escrava... Tenho um filho que incessantemente me fere o coração... Esperei-o com os melhores sonhos, embalei-o nos braços... Entretanto, encontro nele o meu suplício. Por que isso, amado Amigo? Por que tanto sofrimento em troca de tamanha abnegação?
O Eterno Benfeitor acariciou-lhe a cabeça dolorida e explicou:
- Filha, só o amor pode educar os filhos de Deus. Que seria do tronco se a terra não o suportasse, ou do ninho sem que a ramada lhe resguardasse a esperança?
- Mas, Senhor, e comigo?!... Quem teria colocado em meus braços semelhante martírio? Quem talvez, por engano, terá situado em meu peito esse filho difícil e indiferente, acreditando que o meu amor de mulher ignorante e frágil conseguisse educá-lo?
Foi então, com grande surpresa, que a pobre mãe escutou de Jesus estas simples palavras:
- Minha filha, fui eu.
(Do livro "Amizade", pelo Espírito Meimei, Francisco C. Xavier)NOTA: O link abaixo contém a relação de livros publicados por Chico Xavier e suas respectivas editoras:http://www.institutoandreluiz.org/chicoxavier_rel_livros.html




Bom dia para você.
Que este seja um dia cheio de vitórias e conquistas, sonhos e encontros, amor, paz, esperanã e fé!
Rosane!
 

sexta-feira, 2 de julho de 2010

"- SOBRE AMOR E CASAMENTO -









Definição para UNIÃO: 1. Amizade inseparável, amor inconfundível ,
 casamento. 2. Ligação muito forte entre duas, ou mais, 
pessoas.Definição de UNIÃO para mim: 1. SEM VOCÊ NÃO SEI VIVER.  2. 
ESTOU CONTIGO ATÉ A MORTE. 3. ANEL FEITO PARA NÃO SE QUEBRAR, MAS QUE É 
TÃO DELICADO QUE UMA SIMPLES PALAVRA PODE ESTILHAÇÁ-LO EM MILHÕES DE 
PEQUENOS PEDACINHOS, MAS QUE A CHANCE DE REJUNTÁ-LO SÃO GRANDES.


VOCÊ CONCORDA?




Amor e Casamento
O casamento é o túmulo do amor?

Gostamos de sonhar, e de coisas grandiosas. Gostamos dos grandes amores românticos. Mas a vida destes é, por norma, curta. Da paixão amorosa, o que é que fica? Da grandeza e do enamoramento, o que é que resta, na vida do casal?

Às vezes uma mão cheia de nada. A mulher e o homem revelam as suas facetas profundas. As ilusões e os instintos voam para novos ilusões, amores, paixões. Ou cai-se no desencanto e na negação do amor.

As lamentações de homens a mulheres, a atestar o desenlace cruel do amor lírico, e a considerarem o casamento como o túmulo do amor, abundam:

O casamento é uma festa em que a oração que precede o jantar é muitas vezes melhor que o jantar em si.
Charles Colton, 1780-1832, poeta e escritor inglês, Lacon  
É estranho confessar o prazer que nós, gente casada, sentimos ao ver esses pobres idiotas a caírem na armadilha da nossa situação.
Samuel Pepys, 1633-1703, escritor inglês, Diary   
Mas há uma outra face do amor do casal. Por natureza, o amor romântico é breve, mas o que dele fica não é necessariamente pesadelo. Muitas vezes fica o que é menos cantado, menos poético, mas infinitamente mais real. E o mais importante: ternura, simpatia, dedicação, memórias partilhadas, cumplicidade, respeito, refúgio e ajuda contra a crueldade da vida.

É nesse sentido que Sponville diz:

Um casal, quando feliz (ou mais ou menos feliz, porque a felicidade nunca é absoluta) é o lugar da verdade, da vida repartida, da confiança, da amizade gentil, das alegrias recíprocas, da gratidão, da fidelidade, da generosidade, do humor, do amor.
A. Compte-Sponville, filósofo francês, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes 

fonte aqui

" Se não somos felizes, nem sempre é porque tudo vai mal. Também acontece, e com maior frequência, não sermos felizes quando tudo vai mais ou menos bem, pelos menos para nós. Penso em todos os momentos em que nos dizemos "tenho tudo para ser feliz". Só que não basta ter tudo para ser feliz... para sê-lo de fato". 

André Conte-Sponville

Só não se é feliz no casamento e se faz dele um túmulo,  quando fazemos do outro um objeto de posse.

Somos livres e devemos voar livres para podermos amar e respeitar o outro.

 O apostolo Paulo nos deixa uma capitulo inteiro com revelações para a prática do amor verdadeiro::..

 

01.O amor é paciente é benigno;
02.Não é invejoso;
03.Não se vangloria;
04.Não se ensoberbece;
05.Não se porta inconvenientemente;
06.Não busca seus próprios interesses;
07.Não se irrita;
08.Não suspeita mal;
09.O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
10.Tudo sofre;
11.Tudo crê;
12.Tudo espera;
13.Tudo suporta;
14.O amor jamais acaba.

 

FERNANDO PESSOA

Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.



Pense um pouco, reflita um pouco...
Beijos de bom final de semana!



quinta-feira, 24 de junho de 2010

" - SOMOS TODOS MENDIGOS - FREI NEYLOR L.TONIN -"


- SOMOS TODOS MENDIGOS -
Frei Neylor J. Tonin

Prestemos, neste mês de outubro, uma tosca e humilde homenagem a nosso querido e admirável Pai São Francisco, de quem Mussolini disse ser o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos. Os Fioretti o chamam de santo comparável a Cristo. E Pio XI de um quase Cristo redivivo. O Cardeal Vitry, seu contemporâneo, o classificou como homem simples e iletrado, amado por Deus e pelos homens. Ele mesmo, São Francisco, se achava homem inútil e indigna criatura de Deus, nosso Senhor. A História o alcunhou simplesmente como "il Poverello".

Lembra-te, ó Homem, que, apesar de tuas riquezas, és um mendigo, um pobre mendigo. Podes ter muitos bens, mais do que necessitas, mas falta-te muito, infinitamente mais. Não és dono da água com que te lavas o rosto. Não és dono do ar que respiras. Não és dono do firmamento, que te cobre, sem nada te cobrar, nem dos raios do sol que te beijam e da chuva que te alegra com o espetáculo de sua música. Não és dono do trigo que comes como pão todos os dias. Não és dono da rua em que moras nem das pessoas que convivem contigo. Não és dono da educação e do companheirismo dos que te cumprimentam, quando chegas ao trabalho. E por aí vai.

Podes ter muito dinheiro, fama e poder, podes desfilar todo engravatado e com passo firme de dominador, podes sentar-te na ponta da mesa e participar de decisões que mexerão com a vida dos outros, mas, lembra-te!, não passas de um mendigo. Dependes basicamente dos outros em tudo: para trabalhar, para te vestires, para te sentires seguro, para amar e seres amado. Para te sentires bem, quantas vezes necessitas de um mísero comprimido. Acima de tudo, não sentirias, sem os outros, as pequenas e indispensáveis alegrias de viver.

Nem falemos de coisas espirituais. Tua pobreza, ó Homem, no campo da espiritualidade, é avassaladora. Perdão se te digo que me dás a impressão de ser um pavão de penas multicoloridas, desfilando tua sem-senhoria aos olhos admirados dos invejosos, enquanto te esqueces de olhar para teus pés horrorosos e de barro.

Quando te encontras sozinho, longe dos olhares aparvalhados dos que te invejam, porque não vêem teu interior, sendo, quem sabe?, eles, pobres como tu, sobra-te apenas o espelho para denunciar tuas vaidades. E, aí, onde acaba a encenação, surge tua real pobreza.

Olha para a história e lembra-te de Roma, da Roma imperial dos Césares. Ninguém, possivelmente, em toda a história humana, apresentou maior esplendor e se comportou com maior arrogância. A senha sou cidadão romano era um passaporte cobiçado e garantia de privilégios e de impunidade. Poder, glória e... despudor! E, no entanto, o orgulho romano não resistiu ao tempo: sumiu tristemente e para sempre do mapa da história. Onde estão o pão e o circo patrocinados pelos imperadores e servidos, como calmante aos seus cidadãos? Os grandes, os Césares, os pavões arrogantes de Roma, que criaram o "mare nostrum" e humilharam tantos povos, terminaram como pobres mendigos que a morte reduziu, inapelavelmente, a um punhado desprezível de pó.

Séculos mais tarde, só para continuar este vôo rasante sobre a História, a Idade Média, que conheceu a grandeza singela de São Francisco de Assis e a eloqüência exuberante de Santo Antônio de Lisboa e de Pádua, foi, ao mesmo tempo, uma idade de esplendor e de profundas misérias. Os papas se autoproclamavam senhores das duas espadas, da divina e da temporal, mandando e desmandando no destino das pessoas e dos povos. Ao lado deles, imperadores de grandes ou insignificantes reinos eram os senhores da guerra, matavam o seu tempo matando e infelicitando seus súditos, na desesperada tentativa de garantir um poder que era desumano e falaz.Nenhum deles, papas ou imperadores, escreveu, com todo o esplendor de suas conquistas, seu nome na admiração da história humana.

Quando no ano 2000, a revista "Times" perguntou ao mundo quem tinha sido o homem do milênio ou a estrela de maior brilho da nossa história, não foi apontado um General conquistador, um cientista, um poeta ou um escritor, um Papa ou um Imperador, mas as pessoas apontaram e elegeram, encantadas, o Poverello, o
pobrezinho, a humilde criatura de Deus, aquele que se intitulava menor e pecador, São Francisco de Assis.

Como vês, não basta, ó Homem, ter poder e exércitos, tronos e castelos, e ostentar uma coroa de ouro. A empregada de tua casa sabe que tudo isto não passa de falsos brilhos perituros de uma situação sem futuro, que não consegue esconder a raiz de nossa pobreza humana. Reis e imperadores, papas e soberanos são, finalmente, tão mendigos como os pobres de nossas ruas e praças.Não desconhecemos que é possível ser arrogante na pobreza das ruas como rico em humanidade dentro de um palácio.

A verdadeira grandeza humana tem como fundamento a consciência de nossa pobreza e floresce em nossas muitas dependências. Somos todos, ricos e pobres, reis e súditos, radicalmente mendigos. Ter consciência desta verdade é o começo da verdadeira sabedoria. Tornamo-nos mestres da arte de viver, quando nos reconhecemos menores e pobres, dependentes e mendigos. Aí, então, a força da
espiritualidade fará de nós a sua casa e nos coroará com uma auréola que é mais brilhante do que o ouro e mais transcendente do que qualquer trono.

Frei Neylor J. Tonin
Irmão menor e pecador
fonte aqui


Boa tarde a todos e todas, pessoas que eu amo!
Beijos muitos beijos!

sábado, 5 de junho de 2010

" - EM QUE NÍVEL DE LUZ VOCÊ ESTÁ - "

Queimou?


EM QUE NÍVEL DE LUZ (SAÚDE) VOCÊ ESTÁ
Você já pensou sobre o quanto de luz você consegue perceber sobre a vida? Percebe os pontos cegos no seu viver, na sua personalidade?

Jesus foi um dia a Jericó com Seus discípulos e seguido por uma grande multidão. Um mendigo e cego, Bartimeu, estava sentado na estrada para Jericó. Quando ele ouviu que era Jesus de Nazaré que passava por ali com aquele grupo de pessoas, começou a clamar: “Jesus, filho de Davi! Tem misericórdia de mim!” Ele gritava e as pessoas procuravam fazê-lo silenciar. Mas ele clamava ainda mais dizendo: “Filho de Davi! Tem misericórdia de mim!” Jesus decidiu parar, como Ele sempre faz quando um ser humano, qualquer um, clama por Ele. Ele mandou que chamasse o cego para perto dEle, o trouxeram e Ele disse-lhe: “Que queres que te faça?” E o cego imediatamente disse: “Mestre, que eu tenha vista.”
Qual a luz que você já tem? O que faz com ela? Quanto de luz você consegue perceber sobre a vida? Quer mais? Percebe os pontos cegos no seu viver, na sua personalidade? Admite isto para si mesmo? Entende que precisa de mais luz? Ou está satisfeito com a que possui? Jesus disse em outra ocasião que se a luz que há em uma pessoa é treva, quão grande será tal treva!
Existe uma gradação na inserção na vida em termos de percepção mental individual, de luz espiritual. A vida é espiritual. Claro, é física também por que há um corpo físico, uma estrutura anatômica e fisiologia. A mente origina-se no físico mas vem e vai além dele. O que é a mente e a luz espiritual que a ilumina?  Décadas de estudos e pesquisas no campo das neurociências ainda não esclareceram isto. Ainda há mistério nesta área.
Vida tem que ver com percepção da luz, com percepção das coisas. Quando Jesus perguntou ao cego de Jericó o que ele queria, claro que Ele sabia que ele queria enxergar fisicamente. Mas pelo relato bíblico podemos ver que aquele pobre homem também desejava a luz espiritual. Na verdade, ele foi sensível à esta Luz que é Jesus, por isso ele clamou tanto quando soube quem era que passava ali com aquela multidão. Era a própria Luz da vida, Luz do mundo: Jesus Cristo.
Ele ganhou não só a luz física, passando a ver a realidade material, mas ganhou a luz espiritual do discernimento do significado da existência que é espiritual. Por isso Jesus, percebendo isto nele, lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou.” Esta frase de Jesus indica que houve ambas as curas: física e espiritual.
Em que nível de luz você está? Quer mais luz? Sente que precisa de mais? Ela virá. Só virá para o que for bom e para o bem. Só virá para você ser uma bênção para as pessoas. E virá para ser uma bênção em sua própria vida. “Que queres que te faça?”, pergunta Jesus a você agora. Com confiança, pela fé, em oração, diga a Ele o que você quer. Ele lhe dará o que você pede, e muito mais até, se o que você pede é realmente o que você necessita.


Bom fim de semana para você!
Cheio da Luz do Senhor!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Só para refletir - "O PÃO DE CRISTO" -




O PÃO DE CRISTO 
LEIA EM SILÊNCIO E MEDITE. É MUITO CURTO E VERDADEIRO. 

O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vitor. 

Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à mendicância para sobreviver, coisa que 

o entristecia e envergonhava muito. 

Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um clube social, quando viu chegar um casal. 

Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer. 

-Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado- disse ele. 

Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou: 

-Que queria o pobre homem? 

-Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido. 

-Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não necessitamos e deixar um homem faminto aqui fora! Repreendeu a 
esposa. 

-Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer dinheiro para beber! 

-Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!, disse a esposa. 

Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram.  Envergonhado, quería afastar-se correndo dalí,mas neste momento ouviu a amável voz da mulher que dizia: 

-Aquí tens algumas moedas. Consigue algo de comer, ainda que a situação esteja difícil, não percas a esperança. Em algum lugar existe um lugar de trabalho para ti. Espero que encontres. 

-Obrigado, senhora.  Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de novo.  A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua gentileza. 

-Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o -Disse ela com um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um  mendigo.

Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o corpo. Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara  para o outro dia, comeria 'O Pão de Cristo' dois dias. Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O PÃO DE CRISTO!

-Um momento!, pensou. Não posso guardar o pão de Cristo somente para mim mesmo.

Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.

-Quem sabe, este pobre homem tenha fome-pensou. Tenho que partilhar o Pão de Cristo.

-Ouça -exclamou Víctor-. Gostaría de entrar e comer uma boa comida? O velho se voltou e encarou-o sem acreditar. 

-Você? Fala sério, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte, até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com um belo prato de comida quente na frente. 

Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão em sua sacola de papel.

-Está guardando um pouco para amanhã? Perguntou.

-Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando o deixei. Tinha muita fome.Vou levar-lhe este pão. 

-O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que havia soado antes em sua cabeça. 

Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a engolí-lo com alegria. 

De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno e assustado.

-Tome cachorrinho. Te dou a metade.-disse o menino. O Pão de Cristo alcançará tambem você. 

O pequeno tinha mudado de semblante.  Pôs-se de pé e começou a vender o jornal com alegria.

-Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego .  Não se desespere!

-Sabe? -sua voz se tornou em um susurro-. Isto que  comemos é o pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!

Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna. Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde estava gravado o nome e endereço de seu dono. 

Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e bateu na porta.
Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou contentísimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro., mas não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve. 

Disse então:
-No jornal de ontem, oferecí uma recompensa pelo resgate. Tome!! 

Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse: 
-Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho. 

-Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você precisa de um emprego? 
Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita falta uma pessoa íntegra como você. 

Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância, voltou a soar em sua alma.  Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA', 

'NÃO  O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS, DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.

QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA!

"Senhor Jesus: 'Te amo muito, te necessito para sempre, estás no mais profundo de meu coração, bendize com teu carinho, a minha familia, minha casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos e meus amigos'".
 recebi por e-mail


Boa semana Santa para você!
 Que a Páscoa de Cristo não fique apenas na passagem e sim no recomeço de sua vida!
Beijos e Beijos!
 
 
 

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