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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Calhandras de Deus




Enquanto você lê ligue o som, relaxe e reflita...
Bom demais!!!


Calhandras de Deus




Nós somos calhandras de Deus,

disse o orador espírita Reinaldo Leite,

 numa de suas palestras.


E explicou que essa imagem fora colocada por uma das maiores sopranos do mundo que conseguia, com sua magnífica voz, cantar com os pássaros (as calhandras), e num momento de profunda tristeza e desânimo de uma sua amiga, contou-lhe a seguinte lenda:

Quando Deus criou a Terra e os reinos da natureza, até o homem, em seis períodos geológicos, em vez de descansar, resolveu examinar a própria obra. Fez-se pássaro e voou pelas paisagens dos continentes, olhando o verde da vegetação, o colorido das flores, o roçar das folhas ao toque da brisa e vibrou em sintonia com a natureza.

Sobrevoou os mares e os oceanos, abraçando toda aquela imensidão com seu pensamento divino e sentiu-se satisfeito.

Voou para as altas montanhas, as cordilheiras geladas e viu seu reflexo nos espelhos de gelo. Olhou toda a sua obra e sentiu-se satisfeito.

Mas faltava algo para ser visto, a peça mais importante da criação: o ser humano.

E Deus desceu então de novo das alturas, fez-se mais uma vez um pássaro, uma calhandra, sabiá do mato, e pousou onde havia gente.

Viu a mulher nas labutas do lar, cuidando dos filhos, sofrendo no parto e nas incompreensões humanas. Viu a criança faminta, abandonada; o jovem desgarrado, inseguro; o velho cansado e sofrido.

Voou mais um pouco e olhou o homem no cabo da enxada, o suor correndo pelo rosto, a roupa velha e rasgada, os pés sujos de terra.

Mas, o que mais tocou o Supremo Senhor foi o olhar de tristeza que observou no ser humano. O sofrimento, as lutas do dia-a-dia, o esforço pelo ganha-pão faziam parte  do seu programa evolutivo, tal qual o buril que trabalha o diamante bruto, transformando-o em jóia de rara beleza, mas se a dor era um instrumento necessário a serviço da evolução, a tristeza não precisava existir.

Subiu então de novo para as alturas, criou um pássaro igual àquele cuja forma tomara para visitar o planeta. Pôs luz nos seus olhos e lhe disse:

 – Vai calhandra, vai em meu nome cumprir a tua missão.

Ela entendeu, desceu à Terra e pousou no cabo da enxada daquele triste agricultor. Seu olhar profundo, cheio de luz, fixou-se nos olhos do homem. Abriu o bico, então, e soltou no ar o mais cristalino dos trinados. O homem levantou a cabeça e algo moveu-se em suas entranhas ao toque da emoção. A calhandra cantou outra vez e seu canto fez o homem sorrir. Um novo trinado fez surgir uma luz misteriosa em seu olhar e a partir daí nunca mais foi triste.

Cumprida a primeira parte da missão a calhandra levantou vôo e partiu a procura dos outros homens e mulheres para alegrá-los com seu canto, e todos entenderam que se os caminhos da Terra são difíceis, com lutas, sofrimentos e aflições necessários à evolução, é melhor seguir caminho cantando, com alegria e paz no coração.”



 
Todos podemos ser calhandras de Deus, seja qual for a nossa profissão, condição social, material, física, intelectual ou espiritual. Não é preciso ter dinheiro para levantar o ânimo de alguém; não é preciso ter estudo para falar com os tristes mostrar-lhes que a vida é alegria, contentamento, vibração de amor, apesar de tudo.

fonte aqui


Li e gostei muito, me fez refletir o quanto eu tenho a agradecer ao Senhor nosso Deus as bençãos que recebo Dele todos os dias de minha vida.




 beijos meus, cheios de
luz, paz, amor, fé e esperança!


2 comentários:

  1. Rosane, eu quero ser uma calhandra de Deus para alegrar sempre as pessoas com as quais eu convivo e aquelas da filas, das calçadas das ruas, do vizinhos, principalmente a que grudou sua casa na minha e que domingo passado perdeu a filha num acidente. Eu quero sim ser uma calhandra de Deus para animar os tristes e desvalidos. Lindo Rosane o seu post! Que vc tenha minha amiga querida um brilhante final de semana! Beijocas!

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  2. Rosane
    Vou imprimir pois este conto foi o mais bonito que li esta semana.
    Mais do que o meu livro!
    com amizade e carinhod e Monica

    ResponderExcluir

"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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