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Bom demais!!!
Calhandras de Deus
Bom demais!!!
Calhandras de Deus
Nós somos calhandras de Deus,
disse o orador espírita Reinaldo Leite,
numa de suas palestras.
disse o orador espírita Reinaldo Leite,
numa de suas palestras.
E explicou que essa imagem fora colocada por uma das maiores sopranos do mundo que conseguia, com sua magnífica voz, cantar com os pássaros (as calhandras), e num momento de profunda tristeza e desânimo de uma sua amiga, contou-lhe a seguinte lenda:
“Quando Deus criou a Terra e os reinos da natureza, até o homem, em seis períodos geológicos, em vez de descansar, resolveu examinar a própria obra. Fez-se pássaro e voou pelas paisagens dos continentes, olhando o verde da vegetação, o colorido das flores, o roçar das folhas ao toque da brisa e vibrou em sintonia com a natureza.
Sobrevoou os mares e os oceanos, abraçando toda aquela imensidão com seu pensamento divino e sentiu-se satisfeito.
Voou para as altas montanhas, as cordilheiras geladas e viu seu reflexo nos espelhos de gelo. Olhou toda a sua obra e sentiu-se satisfeito.
Mas faltava algo para ser visto, a peça mais importante da criação: o ser humano.
E Deus desceu então de novo das alturas, fez-se mais uma vez um pássaro, uma calhandra, sabiá do mato, e pousou onde havia gente.
Viu a mulher nas labutas do lar, cuidando dos filhos, sofrendo no parto e nas incompreensões humanas. Viu a criança faminta, abandonada; o jovem desgarrado, inseguro; o velho cansado e sofrido.
Voou mais um pouco e olhou o homem no cabo da enxada, o suor correndo pelo rosto, a roupa velha e rasgada, os pés sujos de terra.
Mas, o que mais tocou o Supremo Senhor foi o olhar de tristeza que observou no ser humano. O sofrimento, as lutas do dia-a-dia, o esforço pelo ganha-pão faziam parte do seu programa evolutivo, tal qual o buril que trabalha o diamante bruto, transformando-o em jóia de rara beleza, mas se a dor era um instrumento necessário a serviço da evolução, a tristeza não precisava existir.
Subiu então de novo para as alturas, criou um pássaro igual àquele cuja forma tomara para visitar o planeta. Pôs luz nos seus olhos e lhe disse:
– Vai calhandra, vai em meu nome cumprir a tua missão.
Ela entendeu, desceu à Terra e pousou no cabo da enxada daquele triste agricultor. Seu olhar profundo, cheio de luz, fixou-se nos olhos do homem. Abriu o bico, então, e soltou no ar o mais cristalino dos trinados. O homem levantou a cabeça e algo moveu-se em suas entranhas ao toque da emoção. A calhandra cantou outra vez e seu canto fez o homem sorrir. Um novo trinado fez surgir uma luz misteriosa em seu olhar e a partir daí nunca mais foi triste.
Cumprida a primeira parte da missão a calhandra levantou vôo e partiu a procura dos outros homens e mulheres para alegrá-los com seu canto, e todos entenderam que se os caminhos da Terra são difíceis, com lutas, sofrimentos e aflições necessários à evolução, é melhor seguir caminho cantando, com alegria e paz no coração.”
Todos podemos ser calhandras de Deus, seja qual for a nossa profissão, condição social, material, física, intelectual ou espiritual. Não é preciso ter dinheiro para levantar o ânimo de alguém; não é preciso ter estudo para falar com os tristes mostrar-lhes que a vida é alegria, contentamento, vibração de amor, apesar de tudo.
fonte aqui
Li e gostei muito, me fez refletir o quanto eu tenho a agradecer ao Senhor nosso Deus as bençãos que recebo Dele todos os dias de minha vida.
Rosane, eu quero ser uma calhandra de Deus para alegrar sempre as pessoas com as quais eu convivo e aquelas da filas, das calçadas das ruas, do vizinhos, principalmente a que grudou sua casa na minha e que domingo passado perdeu a filha num acidente. Eu quero sim ser uma calhandra de Deus para animar os tristes e desvalidos. Lindo Rosane o seu post! Que vc tenha minha amiga querida um brilhante final de semana! Beijocas!
ResponderExcluirRosane
ResponderExcluirVou imprimir pois este conto foi o mais bonito que li esta semana.
Mais do que o meu livro!
com amizade e carinhod e Monica