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sexta-feira, 9 de março de 2012

*Sexalescentes*



*Sexalescentes*

Se estivermos atentos, podemos notar que está aparecendo uma nova
franja social: a das pessoas que andam por volta dos sessenta anos de
idade, os sexalescentes. É a geração que rejeita a palavra "sexagenário",
porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em
meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que
deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que
até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta, teve uma vida
razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes que trabalharam muitos anos e que
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram durante
décadas ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram, há muito, a
atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.

Talvez seja por isso que se sentem realizados... Os que já se aposentaram,
gozam plenamente cada dia, sem medo do ócio ou da solidão, crescem por
dentro, quer num, quer na outra. Desfrutam a situação, porque, depois de
anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos,
sabem bem olhar para o mar, sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um
pássaro da janela de um 5.º andar...

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um
papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando
as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as
suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o
feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude, em que eram
tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que, na realidade, queria.

Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre
tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos,
outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas...
Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil, e, no entanto,
continuam a fazê-lo todos os dias.

Não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta" -
homens e mulheres - lida com o computador como se o tivesse feito toda a
vida. Escrevem aos filhos que estão longe (e vêem-se), e até se esquecem do
velho telefone para contactar os amigos - mandam e-mails com suas notícias,
ideias e vivências.


Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas
superlativas, quase insolentes de beleza; mas não se sentem em retirada.

Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo ... Os homens não
invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um
Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo. Em
vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase
inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta estreiam uma idade que não tem
nome. Antes seriam velhos, e agora já não o são. Hoje têm boa saúde, física
e mental, recordam a juventude, mas sem nostalgias, porque a juventude ela
própria também está cheia de nostalgias e de problemas.

Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...

Talvez por alguma secreta razão, que só sabem e saberão os que chegam aos
60 no século XXI...

(Autor desconhecido)





Beijos meus, cheios de ...
luz, paz, amor fé e esperança!

Um comentário:

  1. Amiga,meu amiguinho Tigre está participando do concurso Esconde esconde no blog da Kika,preciso de seu votinho na fotinha dele é a do NÚMERO 47 e este é o link :
    http://kikaeassuasideias.blogspot.com/
    A reginha para votar: 1º-Ser seguidor do blog da kika 2º-Deixar no comentário que vota no Tigre nº47 Se fugir as regrinhas o voto não é valido, Se fugir as regrinhas o voto não é valido, Muito grata!Beijos de luz!

    ResponderExcluir

"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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