Acabei de ler ontem à noite esse interessante romance.
Confesso não saber da magnifica e linda história da Irmã Maria de Jesus de Ágreda.
Irmã Maria de Jesus de Ágreda tinha o dom da "BILOCAÇÃO".
Ver mais sobre "BILOCAÇÃO" SEGUNDO A IGREJA CATÓLICA CLICANDO AQUI
Irmã Maria de Jesus de Ágreda ficou conhecida com " - A Dama Azul - "apelido esse adotado graças a sua misteriosa evangelização do sudoeste dos modernos Estados Unidos. Mas jamais abandonou fisicamente seu povoado Natal Ágreda.
Irmã Maria de Jesus nasceu aos 2 de Abril de 1602 e morreu aos 24 de Maio de 1665.
O romance "A Dama Azul" é uma fascinante história sobre as aparições de Irmã Maria de Jesus aos chefes de uma tribo indígena do Novo México.
O romance com 439 páginas, nos leva a uma viagem no tempo, hora nos tempos atuais e hora no século em que Maria de Jesus vivia, em sua pequenina cidade de Ágreda.
Ao começar ler o livro, fui descobrindo quantos mistérios a minha Igreja tem e que não são revelados. E quando o são, faz-se de um tudo para abafar as revelações.
Ler livros sobre mistérios de minha igreja é necessário ter boa cabeça para não confundir nossa fé.,.
como diria Hamlet, ‘há muito mais entre o céu e a terra do que pode supor nossa vã filosofia’.
A "Dama Azul" realmente existiu e só por esse fato vale a pena ler esse romance imperdível.
O autor Javier Sierra me faz concluir literalmente que nada em nossas vidas acontece por acaso, tudo já está devidamente programado por Deus. E mais vem de encontro com minha crença nos Anjos do Senhor, seres enviados para direcionar nossos caminhos enquanto por aqui ocupamos o espaço em que vivemos. Anjos não são seres alados, mas sim seres como nós, de carne e osso, vem para nos ajudar a viver a vida como Deus projetou para cada um de nós. Seres que nos salvam e nos protegem. E também seres do mal, por que o mal com certeza existe e é real.
A cada um nos foi dado uma missão e seja como for essa missão será cumprida segundo as determinações de Deus.
E não adianta os HOMENS ditos guardiãos das Leis de Deus esconder ou tentar esconder a verdade dos fiéis, dia mais dia menos a verdade virá à tona.
Nem por isso minha Fé é abalada, muito pelo contrário, a cada dia, a cada descoberta, minha Fé na Trindade Santa cresce e se expande, com mais força, mais amor e dedicação há um Deus que me criou à sua imagem e semelhança.
Ler a "Dama Azul" foi para mim um grande aprendizado e mais creio firmemente que esse Livro não caio em minhas mãos por mera obra do acaso.
De alguma forma a História de Irmã Maria de Jesus de Ágreda me ensinou muito e me revelou muito.
Eu indico com méritos ao autor Javier Sierra.
Não sou crítica literária, portanto faço meus comentários segundo minha visão e peço desculpas por minhas falhas e erros.
Um pouco da Irmã Maria de Jesus de Ágrade
Quem foi?
Sor Maria de Jesus de Agreda, foi uma das grandes figuras do século XVII, o chamado "Século de ouro do Barroco"; um século também marcado pela decadência e a crise generalizada, da qual Espanha não escapou. No entanto, isto não foi obstáculo para que o Senhor Deus fizesse a sua obra na Madre Agreda.
Esta mulher humilde, simples, tímida, de poucos estudos; chegaria a ser com o tempo: conselheira de grandes figuras, entre elas o rei Filipe IV; evangelizadora sem sair do seu convento, mística, abadessa, grande escritora, a sua obra mais conhecida é a Mística Cidade de Deus, onde narra a história da vida da Virgem Maria; também escreveu outras obras como a sua Autobiografia, O Jardim Espiritual, As Sabatinas, uma espécie de diário espiritual e outras tantas obras mais.
Mas, Sor Maria de Jesus de Agreda foi, sobretudo uma mulher apaixonada por Deus; durante a sua vida a única coisa que desejou foi fazer o que fosse agradável aos olhos do Senhor Altíssimo, e para isso a Virgem Maria, no seu mistério da Imaculada Conceição seria o seu modelo a seguir. Diria Sor Maria à Virgem: "Minha Mãe, Senhora e Dona, rege-me como rainha, ensina-me como mestra, corrige-me como Mãe". Fazer a vontade de Deus era a sua delícia e para isto servia-se das doutrinas que lhe dava a Virgem Maria ao escrever a Mística Cidade de Deus. Outra manifestação do seu grande amor a Deus era o seu amor ao próximo e por isso a sua grande preocupação de que "todos os homens se salvem e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Tm 2,4)
Convidamos a todos os que navegam por esta página Web de Sor Maria de Agreda, a que conheçam a figura desta mulher excepcional e se deixem cativar pelos seus encantos, mas, sobretudo, se apaixonem do seu grande amor a Deus, a Maria Imaculada e do seu amor ao próximo, especialmente aos mais necessitados da terra.
Esta mulher humilde, simples, tímida, de poucos estudos; chegaria a ser com o tempo: conselheira de grandes figuras, entre elas o rei Filipe IV; evangelizadora sem sair do seu convento, mística, abadessa, grande escritora, a sua obra mais conhecida é a Mística Cidade de Deus, onde narra a história da vida da Virgem Maria; também escreveu outras obras como a sua Autobiografia, O Jardim Espiritual, As Sabatinas, uma espécie de diário espiritual e outras tantas obras mais.
Mas, Sor Maria de Jesus de Agreda foi, sobretudo uma mulher apaixonada por Deus; durante a sua vida a única coisa que desejou foi fazer o que fosse agradável aos olhos do Senhor Altíssimo, e para isso a Virgem Maria, no seu mistério da Imaculada Conceição seria o seu modelo a seguir. Diria Sor Maria à Virgem: "Minha Mãe, Senhora e Dona, rege-me como rainha, ensina-me como mestra, corrige-me como Mãe". Fazer a vontade de Deus era a sua delícia e para isto servia-se das doutrinas que lhe dava a Virgem Maria ao escrever a Mística Cidade de Deus. Outra manifestação do seu grande amor a Deus era o seu amor ao próximo e por isso a sua grande preocupação de que "todos os homens se salvem e cheguem ao pleno conhecimento da verdade" (1 Tm 2,4)
Convidamos a todos os que navegam por esta página Web de Sor Maria de Agreda, a que conheçam a figura desta mulher excepcional e se deixem cativar pelos seus encantos, mas, sobretudo, se apaixonem do seu grande amor a Deus, a Maria Imaculada e do seu amor ao próximo, especialmente aos mais necessitados da terra.
A Dama de Azul
Sor Maria de Jesus tinha um grande zelo por “salvar almas para o Senhor” desde a sua mais tenra idade, Deus concedeu-lhe ter uma visão de alma em graça santificante e da alma em pecado mortal que marcou totalmente a sua vida, desde esse momento Maria Coronel Arana já não seria a mesma. A partir de aí o seu espírito se preocuparia só em satisfazer o seu Amado, e entregue a Ele inteiramente.
O Senhor favoreceu-a com fenómenos exteriores, mas todos estes fenómenos místicos extraordinários terminaram, para dar lugar a uma concentração do sobrenatural no seu interior, o qual se manifestou com o fenómeno único da bilocação que a fazia actuar a distâncias de milhares de quilómetros nas terras americanas do Novo México. Estávamos no ano de 1622. Sor Maria tinha só 20 anos.
A bilocação que transportou Sor Maria desde o seu retiro de Agreda sobre o Atlântico até à América foi algo que causou muito espanto no seu tempo, não só em Espanha mas também nas Índias, onde perdurou até aos nossos dias a fama da Dama Azul do oeste que evangelizara vastas zonas do Novo México.
Os obstáculos da acção dos missionários eram duros. Primeiro a hostilidade das tribos indígenas, depois a dificuldade das línguas autóctones – diferentes e estranhas na sua estrutura – as grandes distancias etc. É quando se iniciam as inexplicáveis actuações da lendária “Dama Azul” que prepara os índios para receberem o baptismo.
Destes sucessos ela mesma deixou narração: “ Parece-me que um dia, depois de ter recebido Nosso Senhor, me mostrou Sua Majestade todo o mundo, e conheci a variedade de coisas criadas; quão admirável é o Senhor na universalidade da terra; mostra-me com muita claridade a multidão de criaturas e almas que havia, e entre elas quão poucas que professassem o puro da fé e que entrassem pela porta do baptismo a ser filhos da Santa Igreja. Partia-se o coração de ver que a copiosa redenção caia sobre tão poucos. Conhecia cumprido o Evangelho, que são muitos os chamados e poucos os escolhidos…
Entre tanta variedade dos que não professavam e confessavam a fé, declarou-me que a parte das criaturas que tinham melhor disposição para se converter, e a que mais a sua misericórdia se inclinava, eram os do Novo México e outros reinos remotos daqueles lados. O manifestar da vontade do Altíssimo nisto, foi mover o meu ânimo com novos afectos de amor de Deus e do próximo, e a clamar do íntimo da minha alma por aquelas almas”. Era o ardor missionários de Sor Maria de Jesus.
Desde o ano de 1622 a 1625 fez-se presente, como evangelizadora, pelo menos 500 vezes – diz nas primeiras declarações – nas províncias de Quiviras, Jumanas e outras zonas do Novo México ( actualmente estas zonas encontram-se integradas nos estados do Novo México, Texas e Arizona dos Estados Unidos da América) até que a fama que iam adquirindo tais feitos a aconselhou a pedir a Deus que cessassem estes dons, coisa que conseguiu. Os indígenas que chamavam “ A Dama Azul”, pelo manto celeste de concepcionista que levava. Pregou a muitos o Evangelho e até sofreu uma espécie de martírio. Por esta altura já havia missionários franciscanos naquelas regiões. E sugeriu aos índios que se apresentassem aos missionários para que, uma vez envangelizados, toda a região pudesse receber o baptismo. Os missionários ficaram estupefactos por ver tanta gente disposta e começaram a indagar de onde poderia vir aquela “Dama Azul” de que falavam os nativos.
No ano de 1630 Alonso Benavides veio a Espanha, dirigiu-se ao Ministro Geral dos Frades Menores e referiu-lhe aquela história da evangelização do Novo México. E como já a conhecia por outras referencias, enviou ao convento da Puríssima Conceição de Ágreda para que comprovassem a veracidade de tais revelações. Benavide assegurou que a “ Dama Azul” não era outra que Maria de Ágreda e o consignou nas suas memórias.
Destas bilocações fez-se um processo duplo da Inquisição nos anos de 1635 e 1650.
Sor Maria de Jesus de Ágreda não só foi ela mesma missionária mas também semeadora de inquietudes missionárias e inspiradora de vocações de grandes santos missionários. Conhecemos do Beato Junípero Serra (1713 – 1784), o grande evangelizador e colonizador da Califórnia (E.U.A.), que levava sempre consigo a Mística Cidade de Deus e que ele continuaria na Califórnia, a obra começada pela Madre Ágreda no Novo México. O venerável José de Carabantes (Fr. José Velásquez Fresnada, 1628 – 1694, cuja causa de Beatificação se introduziu em 1910), deve a sua vocação missionária a Maria de Ágreda, que o orientou e lhe inculcou este grande serviço a Deus, ao ir este consulta-la sobre a vontade do Senhor para a sua vida; a sua missão teve lugar em Cumaná (Venezuela). Fr. António Margil de Jesus (1657-1626), evangelizador de México, Nicarágua, Guatemala, Costa Rica e Texas, tinha por hábito ler todas as noites um capitulo da Mística Cidade de Deus.
Nos nossos dias Maria de Ágreda continua a inspirar o trabalho missionário na Igreja Católica. Faz mais de 50 anos o Padre James Flanagan um sacerdote da Arquidiocese de Boston leu a versão em inglês da Mística Cidade de Deus. Influenciado pelo Evangelho e pelo livro da MCD fundou com o Padre John McHugh, a Sociedade de Nossa Senhora da Santíssima Trindade, SOLT(siglas em inglês) oficialmente o 16 de Julho de 1958 na Arquidiocese de Santa Fé no Novo México. Desde o inicio teve muitos seguidores e actualmente esta Sociedade apolítica expande o seu trabalho missionário em parte da América, Europa, Ásia e Oceânia.
O Perfeito da Congregação para a Causa dos Santos, Monsenhor Ângelo Amatos, na sua visita privada ao Mosteiro de Sor Maria de Jesus, recalcou esta faceta missionária da Madre Ágreda e exortou os fiéis a serem missionários no estado ou vocação ao qual cada um tinha sido chamado por Deus.
A Dama Azul continua viva no coração dos seus fiéis devotos, que lhe professam uma grande devoção, não pelo “extraordinário ou sobrenatural” das suas bilocações, mas pelo amor com que anunciou e continua a anunciar o Evangelho: “ as maravilhas de Deus faz com os homens” (Sl106).
Boa e linda semana para você.
Cheia de fé, paz, amor e esperança!
Oi Rô,
ResponderExcluirGostei muito do seu post e do seu comentário. Eu não conhecia a história, com certeza é uma ótima dica de livro. Minha opinião é igual à sua, eu também acredito que nada acontece por acaso.
Sobre esse fenômeno da Bilocação, segundo meus estudos dentro da doutrina espírita, entendo que não se trata necessariamnte de um 'dom', mas sim de algo natural, que pode ocorrer com todos nós, assim como a mediunidade, portanto, não seria necessariamente algo 'milagroso'. Existem diversos meios pelos quais isso pode ocorrer, ou seja, a pessoa de alguma forma pode se desdobrar e estar em mais de um lugar ao mesmo tempo. Pode ocorrer durante o sono, ou mesmo no estado de vigília do corpo físico. E pode ser algo que todos vejam, ou a pessoa pode passar despercebida em um dos locais, e ainda a pessoa pode estar consciente ou não, e lembrar ou não da experiência, dependerá de cada um. Isso acontecia muito com Chico Xavier, segundo alguns relatos. Um médium muito conhecido no meio espírita, Eurípedes Barsanulfo, mineiro como o Chico, possuía a faculdade de fazer curas em desdobramento espiritual, inclusive materializando-se para conversar e manipular curas em seus pacientes. E depois, acho que todo mundo já ouviu falar de algum caso de 'aparições de “espíritos” de pessoas vivas', o que vem a ser exatamente esse fenômeno. São aqueles casos dos “homens duplos”. Me parece que na Bíblia e dentro da própria História Eclesiástica existam diversos casos desses fenômenos, visto que muitos santos católicos foram capazes de se fazerem visíveis em mais de um lugar ao mesmo tempo. Creio que o mais famoso, pelo menos para mim, seja o caso de Santo Antônio de Pádua. Fato esse tido como 'milagroso', mas na verdade algo muito natural do ser humano, essa é minha opinião.
A Doutrina Espírita aborda o tema no “Livro dos Médiuns” (Bicorporeidade e Transfiguração), creio que não utiliza o termo “bilocação” porque trata-se mais ou menos da mesma coisa, só que vista de uma forma diferente. A Parapsicologia nos dá informações interessantes sobre os fenômenos, mas, para mim, as melhores explicações sobre bicorporiedade/transfiguração/ubiqüidade, só mesmo na doutrina espírita. Aqueles que deixam o preconceito de lado certamente são muito beneficiados com os esclarecimentos que só o Espiritismo nos oferece...
Rô, passei aqui na verdade para te dizer que só hoje eu vi seu comentário sobre sua sogra, lá no meu blog, mas já respondi, tá? Passa lá quando puder!
Beijos e uma linda semana para vc e sua família!!
Adriana.
Anotando a dica, voinha!!!!
ResponderExcluirAdoro livros e ler é maravilhoso...
Beijos voinha qe eu amo!!^^