“A Família não nasce pronta; constrói-se aos poucos, e é o melhor  laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a  amar, pode-se experimentar com profundidade a grande aventura de amar  sem medo. A família pode ser o ambiente mais apropriado para uma  maravilhosa experiência de amor”.
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Criar e educar os filhos nesses tempos de hoje, onde tudo é globalizado, tudo é muito rápido, muitas vezes nos esquecemos de detalhes muito importantes.
Como todos sabem tenho um pequenino na família, que está crescendo rodeado de muito carinho e amor, e principalmente sendo muito bem educado por minha nora e meu filho. Ele já está dando indícios de querer medir forças com os pais. Ver quem ganha se eles ou os pais. Por isso tenho lido muitas matérias a respeito de educação dos filhos. E sempre que posso envio para eles.
Quando na época em que eduquei meus filhos as coisas eram  bem diferentes dos dias atuais. As crianças de hoje são totalmente diferentes, eu penso assim. Vejo pelo Mateus. Me orgulho de ter um netinho tão esperto e inteligente, com apenas três anos de vida. Mas...meus filhos estão no caminho certo, educando o Mateus com exigência e amor. Ensinando-o o valor das coisas e o respeito. Ensinando-o com liberdade e responsabilidade.
como minha vovó Regina dizia::..
"É de pequeno que torce o pepino"
Achei bem instrutivo e interessante de se analizar e depois seguir esses bons conselhos abaixo e estou enviando aos meus filhos.
Compartilho com você que tem esses maravilhosos pimpolhos em casa...eita coisa boa essas nossas crianças!
Diante de tantos perigos que espreitam nossos filhos, no mundo real, na  Internet, na TV, e como não podemos deixá-los isolados em uma redoma de  vidro, a única forma de protegê-los é educando-os na liberdade e na  responsabilidade. Mais que ensinar a pensar, a função dos pais deve  consistir em motivar os filhos para que eles queiram pensar por conta  própria.    
 1. O primeiro é agir de  acordo com a  verdade das coisas. 
 
 Ensinar  os filhos a não se enganarem, a serem sinceros, a agirem com coerência.  "Podemos conhecer a química cerebral que explica o movimento de um  dedo, mas isso não explica por que esse movimento é usado ora para tocar  piano, ora para apertar o gatilho" (Marcus Jacobson). E também que "não  podemos baratear a verdade" (F. Suárez), desmerecendo seu valor, como  se fosse época de liquidação.
 
 2. Um segundo conselho é  saber que  "o treinamento é uma exclusividade da inteligência humana"
 É preciso enriquecer a linguagem, fomentar o diálogo, o  exercício mental de raciocinar, de defender uma causa, de ter argumentos  para as próprias decisões, não bastando fazer apenas o que fazem os  demais, tal qual "maria-vai-com-as-outras". Aprender a pensar é  descobrir todo o imenso poder que a moda exerce no mundo e saber sair da  jaula mental em que ela pode nos aprisionar. O livre pensador, ou  simplesmente, o pensador, não deve sacrificar sua liberdade de  pensamento no altar da moda. Sacrificar a verdade no altar da moda é uma  das perversões mais nocivas do pensador. Entretanto, com demasiada  freqüência encarceramos a razão na jaula da moda. Treinamento e cultivo,  dado que "a terra que não é lavrada manterá dará abrolhos e espinhos,  ainda que seja fértil. Assim acontece com o entendimento do homem" (Sta.  Teresa de Jesus).
 
 3. Já que é impossível nunca cometer   erros, pelo menos, por utilidade e por dever, precisamos aprender com  nossos  erros.
 Se queremos aprender a pensar, deveremos  descobrir o mundo tão humano do erro. "Errar é humano", descobriram os  antigos. O erro é o preço que o animal racional deve pagar.
 
 4.  Deliberar é a segunda etapa da  vontade.
 Seremos tanto  mais inteligentes e livres quanto mais conhecermos a realidade,  soubermos avaliá-la melhor e nos tornemos capazes de abrir mais  caminhos. Seria um erro pensar, observa Leonardo Polo, que o homem  inventou a flecha porque tinha necessidade de comer pássaros. Também o  gato tem essa mesma necessidade e nem por isso inventou nada. O homem  inventou a flecha porque sua inteligência descobriu a oportunidade que  lhe oferecia um galho de árvore.
 
 5. Manter aberta a nossa  capacidade de  dirigir a nossa conduta por valores pensados.
 Temos  que passar do regime do impulso irracional para o regime da  inteligência. Mais que ensinar a pensar, a função dos pais deve  consistir em motivar os filhos para que eles queiram pensar por conta  própria. Com atitudes positivas, as meninas são capazes de devorar o  mundo; com atitudes negativas, pensar parece algo cansativo; o agir,  algo medíocre.
 
 6. Ensinar a tomar decisões. A  inteligência  é a capacidade de resolver problemas vitais.
 Não  é muito inteligente quem não é capaz de decidir, mesmo que dentro de  seu refúgio consiga resolver com desembaraço problemas de trigonometria.  Se concordamos que educar é essencialmente crescer em liberdade e em  responsabilidade, aprender a decidir com acerto resulta num dos  aspectos-chave desta tarefa: quanto maior for a capacidade de decisão,  mais liberdade se obterá.
 
 7. Devemos recuperar e  estimular,  nas crianças, a sadia estratégia de perguntar continuamente.
 As  três perguntas fundamentais são: Que é isto? Por que é assim? Como você  sabe disso? Aristóteles definia a ciência como "o conhecimento certo  pelas causas". Então, habituar-se a formular por quês. Os pais devem  estimular, motivar, comentar e promover o clima adequado para favorecer  os hábitos intelectuais de seus filhos.
 
 8. A inteligência  que plantamos deve  saber aprender, e, mais que isso, tem de frutificar  aprendendo.
 
 Formular perguntas que ajudem os filhos a  ser mais reflexivos, a interrogar-se sobre o pensamento: Por que o homem  pensa? Você já pensou por que se recorda das coisas? Pensamos enquanto  dormimos? O que é que mais te faz pensar? Você consegue pensar em duas  coisas diferentes ao mesmo tempo? Leonardo Polo define o homem como um  ser que não somente soluciona problemas, mas que também os propõe. De  fato, o ser humano progride propondo novos problemas e procurando  solucioná-los.
 
 9. A inteligência deve ser  eficazmente  lingüística.
 Graças à linguagem, nós nos comunicamos  tanto com os outros quanto com nós mesmos. A inteligência não se  assemelha a uma coleção de fotografias, mas a um rio. Rio e inteligência  "fluem". Nossa linguagem natural, a língua materna, é como um rio para o  qual confluem milhares de afluentes. "A pena e a palavra são as armas  do pensador" (JA Jauregui): aprender a pensar é aprender a manejar dois  instrumentos do pensamento: a pena e a palavra (N.E.: o autor alude ao  antigo uso de uma pena como instrumento de escrita).
 
 10.  Estimular a leitura e controlar o  uso da TV.
 Já que  falamos do vôo da inteligência: trata-se de "ser mais inteligente que a  TV" (Jiménez). Os livros "têm que ser obras que alimentem a inteligência  sem deixar ressequido o coração. Ou seja, devem iluminar a mente com a  verdade, e não submergi-la nas névoas da dúvida ou na obscuridade do  erro" (F. Suárez).
 
 11. Urge encontrar tempo para  refletir, para pensar, o que é menos trabalhoso e mais barato do que  outras necessidades que criamos para nós.
 Sobre o  sentido último da vida, das coisas, do ser humano, de Deus. Quando  Unamuno disse que costumava ir passear com pastores de ovelhas para  aprender a pensar, para desfazer-se de preconceitos e dogmas escolares,  todos estranharam. Entretanto, Unamuno estava sendo sincero. Um pastor  de ovelhas dispõe de tempo para pensar, para dar rédea solta à sua  imaginação e, assim, desvelar novos horizontes filosóficos que não será  visto nunca por nenhum outro filósofo. 
| Tradução: m.c. ferreira |       
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      Publicado no Portal da Família em 07/07/2009 
http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo784.shtml 
 
 
Seja um bom ouvinte: olhe para a pessoa que está falando. Faça  comentários apropriados, para a pessoa saber que você está prestando  atenção. Não faça outra coisa que desvia sua atenção. 
 
Aceite os  membros da família como são: não julgue, não condene, não critique. Não  diga coisas cruéis ou ferinas. 
 
Confie nos pais e outras pessoas  da família: compartilhe sentimentos, crie intimidades com seus  familiares. 
 
Preocupe-se com os interesses de seus familiares:  faça com que eles saibam que você se interessa por suas atividades.  Mostre interesse participando de atividades importantes para eles. 
 
Seja  carinhoso(a): abrace e beije seus familiares. Diga que os ama. 
 
Cumprimente  e aprove sinceramente o que seus familiares fizerem: aprecie o que eles  fizerem. Saiba ser gratos por eles. Escreva bilhete de aprovação. 
 
Guarde  os segredos que lhe são contados: seja um bom confidente, não fale para  os outros aquilo que confiaram à você. 
 
Ajude a criar um  ambiente propício para a comunicação: ajude a remover barreiras.   Arranje tempo para conversar com seus familiares. Façam reuniões  familiares. 
 
(Standing for Something: Ten Neglected Virtues  That Will Heal Our Hearts and Homes, de Gordon B. Hinckley)  
fonte aqui  
 
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Bom dia para você!
Rosane!
 
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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".