O estudo publicado na revista científica Lancet tomou uma abordagem incomum pedindo que as crianças nomeassem outros que viam como influentes ou como líderes para divulgar aspectos antitabaco.
Essa seleção promovida foi mais efetiva que os programas antitabaco tradicionais e reduziram bastante a chance de estudantes que começaram a fumar, disseram os pesquisadores.
O aspecto mais importante aprendido foi de que os jovens podem ajudar uns aos outros a evitar hábitos de vícios, disse Rona Campbell, pesquisadora da Universidade de Bristol, Inglaterra, que colaborou no estudo.
“Se o programa fosse implementado amplamente poderia cortar significantemente o recrutamento de novos fumantes”
Tabagismo é a causa mais comum de morte evitável no mundo causando doença cardíaca, diversos tipos de câncer, enfisema e outras doenças. Tanto o fumante como outras pessoas que inspiram a fumaça correm riscos.
O estudo britânico envolveu onze mil estudantes com idades entre 12 e 13 anos em 59 escolas inglesas das quais 29 foram selecionadas aleatoriamente para permanecer com os programas anti-tabaco normais enquanto as demais assumiram a nova técnica.
Foi solicitado para as crianças elegerem estudantes influentes que eram convidadas a participar de um treinamento sobre os riscos do cigarro e os benefícios de não começar a fumar.
O resultado foi significativo com 23% das crianças que participavam dos grupos com colegas “palestrantes” tendo menor chance de começar a fumar em um ano e 15% em dois anos em comparação com os programas tradicionais.
Isso poderia significar uma redução potencial de 43 mil novas crianças fumantes entre 14 e 15 anos, a cada ano.
Os danos do fumo levam anos para se acumular no organismo, por isso às pessoas que começam mais cedo tendem a ter mais problemas de saúde.
Fumar sempre foi um hábito social, mas os pesquisadores agora pensam que parar de fumar pode ser uma atividade social também.
Não é surpresa que as chances de você fumar são maiores se seus amigos também o fazem. Mas agora Nicholas Christakis da Escola de Medicina de Harvard e James Fowler da Universidade da Califórnia em San Diego, ambas as instituições situadas nos EUA, dizem que parar de fumar também é contagioso. Mesmo pessoas que não se conhecem, mas estão conectadas de alguma forma distante, tendem a parar de fumar ao mesmo tempo. “As pessoas tendem a parar de fumar em rebanhos e este evento coordenado é literalmente como um bando de pássaros mudando de direção”, disse Nicholas. “Portanto fumar não é um comportamento individual, mas sim um processo coletivo”.
Veja como funciona: Em 1971, quando o estudo começou, tanto os fumantes como os não fumantes tinham a mesma chance de estar no centro dos seus “nós” de relações sociais. Em 2000, no entanto, o número de não-fumantes não apenas superava o de fumantes, em todas as faixas etárias, mas eles também tinham empurrado os fumantes para a margem de quaisquer redes às quais eles pertenciam. Os fumantes então não estavam mais conectados a tantas outras pessoas. Tal marginalização, diz Nicholas, reflete a nova percepção pela rede como um todo que fumar não é mais desejável. “Isto mostra que nossos comportamentos relacionados à saúde não são afetados apenas pelos nossos amigos, mas pelo amigo do amigo do amigo, porque os comportamentos em uma rede se transmitem em cascata”, ele disse::-
Quando uma pessoa (iremos chamá-la de caso índice) pára de fumar, seus contatos mais próximos como amigos e familiares passam a ter 36% a menos de serem fumantes também. Esse pessoal então influencia seus próprios círculos sociais, e assim por diante, até que pessoas diversos degraus distantes do caso índice também param de fumar. No estudo, mesmo pessoas que não se identificavam mutuamente como amigas, mas estavam na mesma rede social, foram afetadas pelo comportamento uma da outra: as pessoas que se rotulavam de amigos do caso índice, por exemplo, mas não eram identificadas pelo voluntário índice como amigos, também tinham 20% menos chance de fumar se o caso índice decidisse parar.
Este efeito propagador entre grupos sociais pode parecem bastante óbvio — as pessoas, naturalmente, olham para seus amigos para descobrir o que é socialmente aceitável — mas Nicholas observa que o escopo e tamanho das redes nas quais estes efeitos operam é muito maior do que se pensava anteriormente. Sua pesquisa, por exemplo, mostra que a distância geográfica entre indivíduos na rede não parece enfraquecer as influências comportamentais. Isso significa que programas de tratamento e prevenção sobre hábitos de saúde como parar de fumar, perder peso e fazer exercícios podem se tornar mais eficientes ao tomar a vantagem do efeito na rede. “A propriedade admirável das redes sociais é que elas multiplicam o que se semeia nelas, portanto se você semeia um programa anti-fumo, você irá colher o poder multiplicativo nos resultados.” No que tange a tornar-se mais saudável como nação, é importante dominar uma povoação primeiramente, uma que seja bem conectada.
O difícil adeus ao cigarro
testemunho
este é ultimo maço
paro na 2 feira
somente este final de semana
somente este e paro
foi somente este cigarro na reunião
um só não faz mal
Quem fuma para reduzir a tensão, por exemplo, precisa de um Anti - depressivo e atividades que diminuam o estresse, como ioga, natação, ginástica, enfim qualquer atividade física para substituir o maldito vício. Se o que importa é segurar o cigarro, o tratamento pode ser apenas manter as mãos ocupadas com outras coisas. O sexo também influencia. "O vício é mais químico nos homens e pende para o psicológico nas mulheres", diz Jaqueline Issa, que fez um estudo acompanhando 100 fumantes durante três anos. Além de usar o cigarro como bengala emocional, a mulher teme engordar. No grupo estudado, as ex-fumantes ganharam, em média, 7 quilos para mais, no meu caso aproximadamente 15 kilos.
Pesquisas revelam que, embora pareça chato, um dos pontos mais importantes para fazer alguém parar de fumar é o incentivo dos familiares. A meu modo de ver, este e o ponto chave e primordial. Sem a ajuda e compreensão mde seus familiares, torna-se mais dificil de executar - se esta árdua tarefa, pois voce si sente sozinho e esta perdendo seu grande amigo de todas as horas, felizes, e infelizes, o cigarro ! A chave do sucesso é a persistencia, entender o mal que o cigarro faz, a dificuldade em pratica desportiva ... . Tania Cavalcante, chefe da divisão de controle do tabagismo do Instituto Nacional do Câncer, explica que pressionar e cobrar não funciona, foi o meu caso, voce volta ao fumo, escondido como criança, si lava quando vai para casa, usa perfumes para abolir o cheiro do cigarro "O melhor método para ajudar um parente a parar é mostrar que todos gostam muito dele, e tem interesse em que ele pare de fumar, não cobrando o assiduamente, dando apoio moral e acompanhando o em todos os momentos. As crises de abstinência são tristes, no meu caso tive três, a primeira achei que meu carro era maior que um onibus, a segunda tinha certeza que o espelho retrovisor de meu carro estava de mais, a terceira achei que o pilar da garagem não deveria estar alí, sai com o carro para retira-lo, e lá si foi mais em espelho retrovisor. Se voce decididamente resolveu abandonar o vício, a estratégia muda. "Voce fica irritado (o), então é preciso ter compreensão e fugir dos conflitos." Quando um membro do grupo familiar abandona o cigarro, freqüentemente faz com que outros o sigam. Além de abanar a mão diante do nariz em gesto de desgosto, como costumam fazer as crianças pequenas, recomenda-se aos parentes dos fumantes que não acendam o cigarro diante de quem está lutando contra a dependência. A provocação é um dos comportamentos que mais estimulam a volta ao tabaco. "É comum que o filho adolescente ofereça cigarro ao pai que parou de fumar. Claro, chega uma hora que ele não agüenta". Preocupação com a família é o principal motivo alegado por homens e mulheres para entrar no time dos ex-fumantes. Ninguém quer dar mau exemplo ou transformar as crianças em fumantes passivas. Tomei remédio, usei adesivos, goma de mascar, fiz acumpuntura de todos os tipos, até conseguir parar. É uma vitória para quem, um dia fumou quatro a cinco maços por dia !, durante 37 anos.O momento é propício. Afinal, o fumante no mundo todo está sob fogo cerrado. Em Nova York, o fumo acaba de ser vetado em bares e restaurantes. No Brasil, 66% dos fumantes fazem sua fumacinha nesses lugares. Mais da metade conta que apaga o cigarro ou sai do recinto quando alguém se mostra incomodado. Ao contrário do que alguns imaginam, medidas radicais surtem efeito. Segundo uma pesquisa da OMS, restrições no ambiente de trabalho nos Estados Unidos levaram 51% dos americanos a parar. Com a censura em casa, o índice pula para 72%.
Por isso, personalidades já escondem sua condição de fumantes. Assim como Rita Camata, a primeira-dama Marisa Letícia evita ser flagrada com um cigarro. São raros casos como o do ministro Ciro Gomes, que nunca escondeu seu costume de menino - nem mesmo quando a namorada, Patrícia Pillar, também fumante, descobriu que tinha câncer. Para a mulher grávida, o hábito, comprovadamente prejudicial ao bebê, é considerado nefasto. Quem não consegue parar mal pode dormir tamanho é o sentimento de culpa. "Meu maior remorso na vida é ter fumado na gravidez", confessa a psicóloga carioca Elys Chargel, de 45 anos. O filho Gabriel está com 7 e não teve problemas ao nascer. Mas acabou cultivando uma rinite alérgica. A doença sumiu depois que a mãe parou de fumar.
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Publico meu post no dia de hoje, em razão de ter um compromisso no dia de amanhã(aniversário de meu amado esposo o Vovó Barba e do meu Nandinho,papai do Mateus meu netinho),então a vovó Rõ estará nos preparativos do jantar surpresa que estou a preparar para os dois.
Peço disculpas ao Nandinho e a Nana, mas não será possível faze-lo no dia de amanhã.
Que Deus abençoe a todos que participarem dessa maravilhosa iniciativa.
































