Oração em tempo de quaresma
Pai, revela-me, cada dia, atua vontade, transformando-a em mandamento ao qual a minha vida se submeta.
Tomei a liberdade de colocar essa imagem, do blog Ecclesiae Dei,
pois vem de encontro com a matéria
É conhecido de todos que sou católica e praticante, faço parte da minha igreja e sigo, na medida do possível suas exigências, digo na medida do possível, pois há regras que não as cumpro, uma delas é o não uso de preservativos e anticoncepcionais, SOU TERMINANTEMENTE CONTRA A PÍLULA DO DIA SEGUINTE, essa eu não aceito mesmo, pois não vai de encontro com a minha opinião do NÃO AO ABORTO SIM A VIDA. Mas ao ler este artigo no blog da Tânia defensora, achei válido e imprescindível a aprovação desse projeto de lei. Polêmico?, sim, mais muito válido, ao menos nossas crianças não seriam abandonadas aos desígnios da sorte.
Sou católica sim, mas não sou alienada a ideias absurdas da minha igreja, sou a favor da vida e não da morte, sou a favor de dar a vida, e vida com dignidade e abundância, assim como próprio Cristo falou. Penso também, que se o Pai deu o Dom aos especialista ao inventar remédios que possam fazer o controle de quantos filhos podemos ter e se o podemos ter, os remédios têm que ser usados, é claro que com toda a orientação que todo medicamento exige. Sou também a favor do uso dos preservativos, mas com a devida orientação também, não acredito no uso do mesmo que essa meninada vêem fazendo, acredito no uso correto da coisa, se é que me faço entender. Por que sou a favor do preservatico? Já contei aqui a história de vida do meu filho mais novo, e uma das coisas que ele precisou para poder garantir um sexo seguro, mesmo depois de casado foi o preservativo, nesses casos sou a favor. E nem por tudo isso sou a favor a promiscuidade, muito pelo contrário, sou a favor da Moral e da Educação correta dos nossos filhos e dos nossos Jovens, sou a favor também da Virgindade, é um direito de cada um escolher o que é melhor para si. A Educação começa dentro de nossas próprias casas, eu eduquei meus filhos respeitando a individualidade deles e o direito ao Livre Arbítrio, afinal cada ser humano é um ser único. O que nunca fiz foi educá-los através da repressão, creio eu, é a pior maneira de querer ensinar.
Penso que este projeto, depois de ter analizado muito bem, é uma medida que as nossas autoridades deveriam tomar, antes see ADOTADO do que ser ABORTADO.
EU DIGO NÃO AO ABORTO E SIM AVIDA!
Fica aqui uma observação minha:
De há muito que minha Igreja Católica Apostólica Romana, precisa rever certas regras e exigências!!! O mundo em que vivemos está cada vez mais difícil, culpa, só nossa. Pensem nisso....
Você sabe o que é Parto Anônimo?
Nunca ouviu falar, então leia o artigo abaixo escrito por uma advogada, que fez uma abordagem interessante e esclarecedora.
Parto anônimo, menos bebês abandonados
O abandono de bebês vem crescendo no Brasil. Recém-nascidos são entregues à própria sorte, deixados em valas com esgoto, pastos, em sacos de lixo boiando em rios, armários, portas de residências, hospitais, ou, simplesmente, largados na rua. Para tentar minimizar esse grave problema social, o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) vai encaminhar ao Congresso Nacional, no próximo dia 3 de março, um anteprojeto de lei que trata do parto anônimo.
A idéia é dar às crianças indesejadas e abandonadas condições para que possam usufruir direitos constitucionalmente assegurados: direito à vida, à dignidade humana e à proteção especial.
A proposta prevê que gestantes interessadas em encaminhar seus filhos para adoção recebam tratamento diferenciado nos hospitais, com garantia de sigilo. Passados 30 dias do parto, as crianças seriam encaminhadas a instituições que se encarregariam da adoção.
O projeto já se tornou polêmico, pois, segundo especialistas conservadores, seria uma reedição do que se chamava, tempos atrás, de "roda dos expostos". Era uma roda de madeira com "portinhas", nas dependências externas, normalmente em Santas Casas de Misericórdia. Na "roda dos expostos", os pais que não desejavam seus filhos, normalmente recém-nascidos, lá os colocavam para que fossem adotados.
Foi divulgado há pouco o caso de um médico que foi adotado quando criança e descobriu recentemente ter sido recolhido da "roda dos expostos". Ele se considera um afortunado, pois foi adotado por uma família que lhe proporcionou uma boa condição e qualidade de vida, possibilitando-lhe ser médico, exercendo sua profissão até hoje.
O parto anônimo é sim uma forma de reativar a "roda dos expostos", mas de forma legalizada e em melhores condições para o acolhimento das crianças. Com a regulamentação do parto anônimo, as mães interessadas poderão deixar os bebês nos hospitais ou postos de saúde para a adoção sem ter de registrar a criança em seu nome e sem precisar sequer se identificar. A adoção será menos burocrática por não envolver o registro de pai e mãe nos documentos, isto é, sem a necessidade de fazer a destituição do poder familiar.
O parto anônimo surgiu em diversos países da Europa como solução para a condição desumana em que são deixadas as crianças. Na Áustria, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Estados Unidos, o parto anônimo é legalizado.
É o que se pretende agora no Brasil, sob intensa polêmica. A mãe teria o direito de se manter no anonimato e direito a acompanhamento pré-natal, podendo com antecedência manifestar seu interesse em não exercer a maternidade em relação ao filho que vai nascer. Os recém-nascidos também seriam entregues sem que a mãe precisasse se identificar, e esta seria submetida a tratamento psicológico. A criança permaneceria no hospital por 30 dias, prazo concedido para que algum parente pudesse reclamá-la. Após esse prazo, seria encaminhada à adoção e a identidade da mãe, caso o hospital dela dispuser, só seria revelada por determinação judicial.
O parto anônimo não é a maneira ideal para evitar as tragédias que se abatem sobre um número cada vez maior de crianças. O país deveria dar mais atenção à formação sexual de nossas crianças e também enfrentar mais abertamente a questão do aborto, confrontando-se com a igreja, evidentemente. E fazer o mesmo com anticoncepcionais e preservativos, cujo uso é veementemente combatido pelos representantes da Igreja Católica.
A informação abundante e acessível por certo evitaria tantos abandonos e tanto sofrimento para aqueles que são deixados à própria sorte. Se o Estado cumprisse o seu papel, não haveria necessidade de reinventar a "roda dos expostos". Mas, como a educação exige muito tempo e dinheiro para se traduzir em prática, creio que o parto anônimo cumprirá, mesmo de forma enviesada, o papel de proteger aqueles que nada podem fazer além de chorar mais e mais alto para serem salvos.
Sylvia Maria Mendonça do Amaral é advogada especialista em direito de homossexuais, de família e sucessões. E-mail: sylvia@smma.adv.br
Você sabe o que é Parto Anônimo?
Nunca ouviu falar, então leia o artigo abaixo escrito por uma advogada, que fez uma abordagem interessante e esclarecedora.
Parto anônimo, menos bebês abandonados
O abandono de bebês vem crescendo no Brasil. Recém-nascidos são entregues à própria sorte, deixados em valas com esgoto, pastos, em sacos de lixo boiando em rios, armários, portas de residências, hospitais, ou, simplesmente, largados na rua. Para tentar minimizar esse grave problema social, o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) vai encaminhar ao Congresso Nacional, no próximo dia 3 de março, um anteprojeto de lei que trata do parto anônimo.
A idéia é dar às crianças indesejadas e abandonadas condições para que possam usufruir direitos constitucionalmente assegurados: direito à vida, à dignidade humana e à proteção especial.
A proposta prevê que gestantes interessadas em encaminhar seus filhos para adoção recebam tratamento diferenciado nos hospitais, com garantia de sigilo. Passados 30 dias do parto, as crianças seriam encaminhadas a instituições que se encarregariam da adoção.
O projeto já se tornou polêmico, pois, segundo especialistas conservadores, seria uma reedição do que se chamava, tempos atrás, de "roda dos expostos". Era uma roda de madeira com "portinhas", nas dependências externas, normalmente em Santas Casas de Misericórdia. Na "roda dos expostos", os pais que não desejavam seus filhos, normalmente recém-nascidos, lá os colocavam para que fossem adotados.
Foi divulgado há pouco o caso de um médico que foi adotado quando criança e descobriu recentemente ter sido recolhido da "roda dos expostos". Ele se considera um afortunado, pois foi adotado por uma família que lhe proporcionou uma boa condição e qualidade de vida, possibilitando-lhe ser médico, exercendo sua profissão até hoje.
O parto anônimo é sim uma forma de reativar a "roda dos expostos", mas de forma legalizada e em melhores condições para o acolhimento das crianças. Com a regulamentação do parto anônimo, as mães interessadas poderão deixar os bebês nos hospitais ou postos de saúde para a adoção sem ter de registrar a criança em seu nome e sem precisar sequer se identificar. A adoção será menos burocrática por não envolver o registro de pai e mãe nos documentos, isto é, sem a necessidade de fazer a destituição do poder familiar.
O parto anônimo surgiu em diversos países da Europa como solução para a condição desumana em que são deixadas as crianças. Na Áustria, França, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Estados Unidos, o parto anônimo é legalizado.
É o que se pretende agora no Brasil, sob intensa polêmica. A mãe teria o direito de se manter no anonimato e direito a acompanhamento pré-natal, podendo com antecedência manifestar seu interesse em não exercer a maternidade em relação ao filho que vai nascer. Os recém-nascidos também seriam entregues sem que a mãe precisasse se identificar, e esta seria submetida a tratamento psicológico. A criança permaneceria no hospital por 30 dias, prazo concedido para que algum parente pudesse reclamá-la. Após esse prazo, seria encaminhada à adoção e a identidade da mãe, caso o hospital dela dispuser, só seria revelada por determinação judicial.
O parto anônimo não é a maneira ideal para evitar as tragédias que se abatem sobre um número cada vez maior de crianças. O país deveria dar mais atenção à formação sexual de nossas crianças e também enfrentar mais abertamente a questão do aborto, confrontando-se com a igreja, evidentemente. E fazer o mesmo com anticoncepcionais e preservativos, cujo uso é veementemente combatido pelos representantes da Igreja Católica.
A informação abundante e acessível por certo evitaria tantos abandonos e tanto sofrimento para aqueles que são deixados à própria sorte. Se o Estado cumprisse o seu papel, não haveria necessidade de reinventar a "roda dos expostos". Mas, como a educação exige muito tempo e dinheiro para se traduzir em prática, creio que o parto anônimo cumprirá, mesmo de forma enviesada, o papel de proteger aqueles que nada podem fazer além de chorar mais e mais alto para serem salvos.
Sylvia Maria Mendonça do Amaral é advogada especialista em direito de homossexuais, de família e sucessões. E-mail: sylvia@smma.adv.br
Rô,
ResponderExcluirMuito bom o seu post. Adorei! Também havia visto o post da Tânia. Sou contra o aborto. Concordo plenamente com suas opiniões. Parabéns pela educação honesta que vc deu aos seus filhos. É um exemplo que vc nos dá compartilhando tudo isso conosco. Obrigada.
Beijos. Fica na paz!!
Olá! Gostei de ver a figura aí!
ResponderExcluirSuper abraço!
Rô, você é um exemplo pra mim, por sua conduta, seu jeito de encarar a vida e sua religião e por todo carinho que você transmite a quem te conhece.
ResponderExcluirSobre o parto anônimo eu já ouvi falar, e achei muito válida a iniciativa! Só de pensar que alguns bebês ainda são jogados no lixo...Ai, meu Deus!
Beijos, minha mãezinha querida!