Dizem?
Esquecem.
Não dizem?
Disseram.
Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual.
Por quê
Esperar?
- Tudo é
Sonhar.
Fernando Pessoa
Esquecem.
Não dizem?
Disseram.
Fazem?
Fatal.
Não fazem?
Igual.
Por quê
Esperar?
- Tudo é
Sonhar.
Fernando Pessoa
Fernando Antonio Nogueira Pessoa nasceu em 13 de junho de 1888, em Lisboa, Portugal. É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa e até da Literatura Universal, sendo muitas vezes comparado a Luís de Camões.
Como poeta, Pessoa desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterônimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".
Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi a invenção heteronímica que atravessa toda a sua obra. Os heterônimos, diferentemente dos pseudônimos, são personalidades poéticas completas: identidades que, em princípio falsas, se tornam verdadeiras através da sua manifestação artística própria e diversa do autor original. Entre os heterônimos, o próprio Fernando Pessoa passou a ser chamado ortônimo, já que era a personalidade original.
Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outras personalidades, o próprio ortônimo tornou-se apenas mais um heterônimo entre os outros. Os três heterônimos mais conhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.
Um quarto heterônimo de grande importância na obra de Pessoa é Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego, importante obra literária do século XX. Bernardo é considerado um semi-heterônimo por ter muitas semelhanças com Fernando Pessoa e não possuir uma personalidade muito característica, ao contrário dos três primeiros, que possuem até mesmo data de nascimento e morte (exceção para Ricardo Reis, que não possui data de falecimento).
Por essa razão, José Saramago, laureado com o Prêmio Nobel, escreveu o livro "O ano da morte de Ricardo Reis".
Através dos heterônimos, Pessoa conduziu uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade. Este último fator possui grande notabilidade na famosa misteriosidade do poeta.
Morreu no dia 30 de Novembro 1935, com 47 anos de idade. Sua última frase foi escrita na cama do hospital, em inglês, com a data de 29 de Novembro de 1935:
"I know not what tomorrow will bring" /
Não sei o que o amanhã trará"
Beijos meus cheios de luz, paz, amor, fé e esperança!
Olá!!Vi seu blog no blog siga-me, vim conhecer e estou te seguindo. Vem conhecer o meu também e me seguir. artejackieatelie.blogspot.com.br Parabéns pelo seu cantinho. bjos...
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