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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

"Refletindo sobre - "VIVER A DOIS" - não é fácil não...


Carlos Drummond de Andrade
imagem da net
O amor antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mais pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

Nosso Encontro de noivos está bem próximo. e toda vez que ele se aproxima gosto de colocar novas meditações para serem feitas pelos casais.
Hoje li a meditação abaixo de Leandro Cunha e com certeza foi bom até para mim que já estou casada há 35 anos. Nem por isso devemos deixar de refletir o dia-a-dia da nossa relação. Principalmente agora, nessa nova fase de nossas vidas. Estamos sozinhos novamente, assim como começamos a tantos anos atrás. Só que agora é tudo bem diferente. Estamos bem mais velhos e maduros, cheios de manias e esquisitices (coisas da idade). Dizem pesquisas feitas por aí, que quando se passa por essa fase é que acontecem os maiores índices de separações. "DEUS QUE ME LIVRE DISSO", quero não. Quero mais é viver até o fim de meus dias com meu maridão que eu amo de paixão. Por isso estamos sempre nos encontrando e refletindo nossas vidas. Principalmente agora que mais do que tudo precisamos um ao outro. 
Se você vai casar ou já está casado reflita um pouco, é bom e faz muito bem!

Meditação
Viver a Dois
 

 viver a dois
Uma das maiores dificuldades do ser humano é o casamento. Viver a dois tem os seus segredos e o ponto chave do sucesso é amar e ceder. É difícil? É, e é complicadíssimo no mundo de hoje onde prevalece o egoismo e a individualidade. Sem compreensão e aplicação do significado da palavra alteridade, a vida a dois começa fadada ao fracasso.

Antes do casamento ou da decisão de juntar-se ao ser amado, seria interessante fazer algumas perguntas e buscar, verdadeiramente, as respostas:




  • Você conhece mesmo a pessoa amada? Tem certeza?



  • Quais são as pessoas importantes para ela?



  • Quais são os hábitos que tem e como isso impacta em você?



  • Você sabe, realmente, o que você espera do casamento?



  • Você está consciente do que terá que abrir mão com o casamento?



  • Você quer se casar por quê? E para quê?

Quando se casa, levamos juntos tudo aquilo que é importante para a pessoa amada. Se você acredita no contrário e que a força do seu egoísmo será mais forte, prepare-se para uma grande surpresa e decepção.
É como se comprasse um carro, você leva junto todos os acessórios. Se é só você e o seu parceiro, para que o carro precisa das portas traseiras, do banco de trás, do porta malas, do rádio, das calotas?
E se os acessórios, nessa comparação, são a família, os amigos e alguns hábitos esquisitos, você não tem o direito de acabar com eles, por três razões:
 



  • Eles já existiam antes de você chegar;



  • Você, na verdade, está sendo egoísta e autoritário;



  • Você está interferindo na liberdade do outro;
É estranho toda essa dificuldade em pleno século XXI, quando as mulheres cada vez mais ocupam espaço fundamental na vida moderna, adquirem nível de igualdade com os homens e perdem aqueles ranços horrorosos dos tempos em que eram submissas e tratadas com desprezo pela sociedade. Em alguns lugares ainda é assim, infelizmente, mas as coisas estão mudando.
Interessante observar que o casamento é o momento em que temos que aprender a viver em conjunto. Deixamos as nossas individualidades de lado e só assim será possível ser feliz. Viver a dois é a arte de saber ceder, dividir e compartilhar. E é uma avenida de mão dupla, serve para os dois. Se não for assim, não reclame que o seu casamento não deu certo. Se você for egoísta e ficar preocupado com o próprio umbigo, acabará sozinho e desprezado.
No casamento é preciso:
 
amar para ser amado,
compreender para ser compreendido,
ceder para ser atendido,
servir para ser servido,
incluir para ser incluído,
acreditar para ser acreditado,
plantar para ser colhido,
motivar para ser motivado,
reconhecer para ser reconhecido,
respeitar para ser respeitado,
querer para ser querido,
acariciar para ser acariciado,
abraçar para ser abraçado,
beijar para ser beijado.

Na vida a dois, a gente também colhe aquilo que se planta. Se você não plantou nada no seu casamento, certamente colherá nada, ou pior, se plantou egoísmo e individualismo colherá solidão, indiferença, vazio e dor, muita dor.
Os casamentos, via de regra, são destruídos quando estão presentes os seguintes fatores: inveja, arrogância, prepotência, presunção, ciúme desmedido, opressão, violência física ou psíquica e desamor.

Quem ama planta!

Leia: Mc 10, 42 – 45; Mt 20, 26 – 28;


Meditando:



  • Faça um exame de consciência: como anda a sua vida a dois?



  • Você quer se casar? Mas, você está preparado para isso? Tem certeza?


Leandro Cunha


Quer refletir mais um pouquinho leia o livro " O CAVALEIRO PRESO NA ARMADURA DE R.Fischer"

O cavaleiro dessa fábula vive em busca do seu verdadeiro "eu", mas não encontra as verdades que procura por estar sempre preso em sua velha e enferrujada armadura. Armadura usada cotidianamente pra se defender.
 Todos carregamos algumas armas que logo usamos quando somos - atacados - .
 Troco essas palavras do Pe. J.Ramon sj, para a reflexão dos casais.
Quantos de nós, eu mesma era bem assim, que temos na ponta língua a resposta que machucam nossos companheiros. Estamos sempre armados para ferir o outro em nome de nossas convicções.
Eu li, e tomei conhecimento do quanto era sempre "ARMADA" contra tudo. Hoje joguei fora minha armadura e quero viver em paz com meu marido e principalmente com todos.

"COMO É BOM ENCONTRAR GENTE DE PAZ PELO NOSSO CAMINHO"
 Pe J.Ramón F-Cigoña sj


Beijos de uma semana cheia de paz, amor, fé e esperança!
 Rosane!


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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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