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terça-feira, 13 de abril de 2010

"ATÉ QUE ENFIM, NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA JÁ EM VIGOR"












 imagem aqui
 
Hoje entra em vigor em todo o país o novo código de ética médica. Código esse que não havia sido reavlido há mais de 20 anos. Absurdo não?
Eu estou ainda em fase do controle do Câncer que contraí ano passadio e vou permanecer sob esse controle ainda por longos 4 anos. Mas, aqui em me minha cidade não sei na de vocês, meu plano Médico UNIMED Campinas, houve a pouco tempo atrás uma radical mudança. Proibiram que os pacientes com Câncer, escolham as clínicas que estavam ligadas a essa cooperativa Médica. Ou seja, criaram uma com seu próprio domínio, que impede que o paciente escolha o médico que quer submetido ao tratamento. Sendo assim, os pacientes já em tratamento ou em controle, podem ainda continuar com seus médicos oncologistas, mas novos pacientes não, terão que submeter aos médicos indicados de sua clínica.Para mim isso é verdaeiro absurdo. Eu pago e exijo ser atendida pelo corpo médico que eu escolher. E não pelo corpo médico por eles escolhido. Mesmo pro que um paciente com tal enfermidade requer, carinho, atenção e amor. A minha pergunta e será que dentro do código existe algo a esse respeito? Pergunta que enviarei ao meu Plano de saúde. Espero que eles voltem atrás e respeitem não só os pacientes com câncer, mas qual for a enfermidade de cada pessoa.

O que mudou?
Coloco a matéria na integra pois considero muito interessante para todos nós.



Roberto d’Ávila odiou entrar no centro cirúrgico no ano passado. Desde a temperatura do ar condicionado até a forma “mecânica” como foi atendido, tudo foi reprovado.
Ele – cardiologista há mais de 20 anos e presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) recém eleito – usa agora a experiência de “paciente” para ser maestro do inédito processo de mudança de conduta de todos os médicos do País.

A partir desta terça-feira, dia 13, entra em vigor o novo código de ética médica, uma mudança que deve alterar toda a relação entre médico e paciente.
Foram dois anos de discussão para que 400 delegados de conselhos de classe definissem as 118 normas que vão estabelecer como médicos devem atuar em clínicas, hospitais, consultórios e outros serviços de saúde.
A revisão da prática médica limita até mesmo a atuação dos  médicos “pop-stars”: eles não podem fazer propaganda, exibir pacientes e tampouco fazer publicidade de seus consultórios. Os “doutores Hollywoods” foram para a berlinda.
Pacientes experts
O código de ética médica não era revisto há 22 anos. De lá para cá, não só a medicina mudou, mas os pacientes estão muito diferentes. Não é preciso ser experiente como d’Ávila para, durante uma consulta médica, questionar as decisões dos profissionais da medicina. Com a internet, são poucos os que chegam ao consultório sem o mínimo de conhecimento sobre sua condição e muitos questionam os médicos sobre tratamentos e procedimentos clínicos.
A Fundação Oswaldo Cruz, atenta ao fenômeno, divulgou, no ano passado, uma sobre o que chamou de “pacientes expert”. Os pesquisadores revisaram 15 estudos científicos que discutiram os efeitos na prática médica da busca por informações na internet antes da consulta médica. Entre prós e contras, ficou evidente a rede está fazendo com que doentes e familiares exijam do médico constante atualização, além de elevar o poder decisório do próprio paciente.
O fim do “reinado absoluto” dos médicos dentro dos consultórios é um dos pontos centrais do novo código. As novas regras fazem com que os pacientes sejam tão responsáveis pela escolha do tratamento clínico quanto os próprios médicos. Para isso, foi determinado que o profissional deve apresentar todas as possibilidades clínicas existentes – desde que comprovadas cientificamente – e deixar a escolha para o doente.
Isso pode afetar desde a linha terapêutica adotada para um simples resfriado, até as decisões tomadas na polêmica ortotanásia – também regulada pelo novo código de ética. A ortotanásia é termo médico usado para definir a morte natural do paciente, sem interferência de cuidados terapêuticos, quando não há mais possibilidade de cura. O procedimento agora é regulamentado para todos os hospitais.
“Acredito que para ser um melhor médico, todos os profissionais deveriam sentir na pele o que é ser paciente”, afirmou o presidente do CFM. Quando esteve “do lado de lá do balcão” percebeu que a comunicação é a principal falha entre doentes e profissionais de saúde. “Com o novo código, a tendência é melhorar a relação entre pacientes e médicos. O paciente nunca poderá alegar que o médico impôs o tratamento, será uma decisão partilhada.”
Punição por letra feia
Se os pacientes estão mais “antenados” e informados sobre a prática médica, quando o assunto é caligrafia, boa parte dos especialistas parece não ter passado pela pré-escola. Os “garranchos” nas receitas médicas foram avaliados por uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) e a constatação – publicada no ano passado – é que a letra ilegível pode até mesmo interferir no tratamento.
O novo código de ética médica também regulamenta o assunto e o profissional pode até ser punido pela “letra feia”. Na pesquisa da USP, por exemplo, foram analisadas 3.456 prescrições e uma em cada dez apresentava erro (ou falta de registro de CRM, ou letra ilegível ou nomenclatura errada). As especialidades que mais concentraram falhas foram Dermatologia, Urologia e Cardiologia.
Cirurgia plástica, reprodução assistida e outras áreas
Especialistas de todas as áreas serão regulados pelo novo código – e deverão ficar atentos à caligrafia – mas duas áreas ganharam destaque nas novas normas. A reprodução assistida – antes regida apenas por resoluções sanitárias – ganhou duas regras de conduta. É proibido escolher o sexo do bebê durante a fertilização ( processo chamado de sexagem) e o profissional desde campo só pode trabalhar com um número limitado de embriões – para evitar as gestações de quíntuplos ou mais.
Outra área que ganhou normas específicas foi a da medicina estética e da cirurgia plástica. Os médicos só podem receitar depois de ver o paciente, não podem atuar em centros de beleza que vendem produtos ou oferecem serviços como manicures e pedicures e também não podem “diagnosticar” por veículos de comunicação.
Ao todo, são 118 novas normas de condutas. Confira as principais mudanças.
FONTE DA MATÉRIA AQUI

Bom dia para você!
Rosane!




4 comentários:

  1. Voinha linda da minha vida!!
    Concordo com a senhora, essa mudança da UNIMED é abusiva, um absurdo. Quando escolhemos um médico, é porque confiamos nele. Como vamos tratar com alguém indicado por uma empresa? Devemos exigir sim, que o médico que irá nos atender seja alguém que confiamos... Isso é muito chato mesmo!!!

    Que venham as mudanças, e que essa mudança depois de mais de 20 anos de espera, seja concreta e eficiente!! ;))

    Te amoo, voinha da minha vida!!!

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  2. Realmente é um abuso...aqui em Santos tbm mudou tudo..e meu plano de saude éUnimed..
    esse codigo de etica deveria ser estendido a muito mais profissões
    Beijos

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  3. Rô,

    Creio que a mudança mais concreta será nos garranchos dos médicos.

    Ontem, um telejornal de Salvador acompanhou a saga de uma paciente que levou a receita em todas as famácias possíveis, mas em nenhuma delas conseguiu entender o que estava escrito na receita.

    A reportagem acompanhou a paciente de volta ao médico. Este, envergonhado, disse que também não estava compreendendo o que ele mesmo escreveu.

    Absurdo, né.

    Rô, muitíssimo obrigado pela mensagem que você deixou em meu blog como comemoração pelos dois anos do meu blog. Sempre agradeço a Deus pelos pouquíssimos amigos que fiz na Blogosfer, o que inclui você. A impressão que dá,Rô, é que lhe conheço há muitos anos, e pessoalmente. Mais uma vez, obrigadão.

    Ah, diz a seu marido que mandei um abração para ele. Gostei do que você escreveu sobre ele no meu blog.

    Boa noite, Rô. Beijão.

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  4. Oi RÔ!!!
    Já estava na hora de dar um "freio" nos doutores. Novo código de ética é bom, mas acho que precisam mesmo é ensinar nos cursos de medicina que médicos não são seres superiores, espécie de Deuses arrogantes e prepotentes com a vida dos "simples mortais" nas mãos. Ser médico é na verdade, amar e servir ao seu próximo. Quando eles entenderem isso, será mais fácil.
    Vamos ver daqui pra frente né?!
    Bem, é claro que não se deve generalizar, existem médicos e "médicos".
    Um grande bj,
    Lila

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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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