Desligue o som da vovó Rô (Ops!...eu mesma já delisguei) e ouça a oração do Pai Nosso em Aramaico a língua que Cristo falava.
É muito lindo e nos transmite uma paz interior muito boa.
Monsenhor Dimitrios Attarian
E depois reflita com essa estorinha abaixo
É muito lindo e nos transmite uma paz interior muito boa.
"Deus ama sua criação, ama a cada um em particular, como Pai Celeste. Tal como é natural dos filhos o desejo de ver e falar com seus pais, assim deve ser natural a nós, a vontade de se comunicar e conversar com Deus de maneira espiritual. Esta veneranda conversa da pessoa com Deus chama-se oração. A alma unindo-se com Deus durante a oração, une-se também com o mundo dos anjos e dos santos. A oração é a ligação de ouro do cristão, peregrino aqui na terra, com o mundo espiritual do qual faz parte e, sobretudo com Deus – fonte da vida."
E depois reflita com essa estorinha abaixo
O Falcão e a Coruja
Vocações: Discernimento e Vida
Discernir os caminhos do Senhor, também é estar atento aos nossos dons. São Paulo nos alerta que podemos ser enganados pelo inimigo quando esse se disfarça em anjo de luz. (2Co 11,14). Nesse sentido, partilho com vocês essa estorinha abaixo.
Era uma vez um rico comerciante que ia todos os dias à Igreja para rezar ao Senhor.
Certa vez observou uma coruja que estava junto à janela. A coruja o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela. Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali. Dia após dia o homem pôs-se a observar aquela coruja, que sempre ficava no mesmo lugar. Notou que ela quase não se movia. Começou a incomodar-se com aquela ave, ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração. Demorava-se observando a ave e perguntava-se como ela veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade.
De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas. Certa vez, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos. Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja. Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.
Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Lembrou-se da passagem, onde Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai. Podia comprovar a verdade dessa passagem ali, diante dele. Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja. O que não faria Deus por ele? Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.
No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único. Começou a pensar no que mudaria em sua vida após aquela experiência mística. Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor. Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre dependendo unicamente da providência divina. Deus lhe dara a prova de que não o deixaria desamparado, pois ele valeria mais que milhões de coruja.
Começou a se desfazer de seus bens e, tal qual um Francisco de Assis, começou a abraçar a irmã pobreza. Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava freqüentar.
Tinha certeza que Deus o chamava para dar seu testemunho ali. No entanto começou a ter dificuldades. As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali. Alguns achavam que tinha endoidecido; outros que tinha falido, e outros pensavam que fosse algum marketing pessoal. O fato é que não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.
Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado. Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia. Foi procurar o padre e lhe confessou toda a sua experiência e revelou sua desolação. Ao que o padre lhe perguntou:
– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.
O padre o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja? Não lhe estaria chamando a ser falcão?
Pe. Elcio José de Toledo, SJ
Era uma vez um rico comerciante que ia todos os dias à Igreja para rezar ao Senhor.
Certa vez observou uma coruja que estava junto à janela. A coruja o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela. Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali. Dia após dia o homem pôs-se a observar aquela coruja, que sempre ficava no mesmo lugar. Notou que ela quase não se movia. Começou a incomodar-se com aquela ave, ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração. Demorava-se observando a ave e perguntava-se como ela veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade.
De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas. Certa vez, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos. Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja. Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.
Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Lembrou-se da passagem, onde Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai. Podia comprovar a verdade dessa passagem ali, diante dele. Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja. O que não faria Deus por ele? Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.
No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único. Começou a pensar no que mudaria em sua vida após aquela experiência mística. Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor. Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre dependendo unicamente da providência divina. Deus lhe dara a prova de que não o deixaria desamparado, pois ele valeria mais que milhões de coruja.
Começou a se desfazer de seus bens e, tal qual um Francisco de Assis, começou a abraçar a irmã pobreza. Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava freqüentar.
Tinha certeza que Deus o chamava para dar seu testemunho ali. No entanto começou a ter dificuldades. As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali. Alguns achavam que tinha endoidecido; outros que tinha falido, e outros pensavam que fosse algum marketing pessoal. O fato é que não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.
Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado. Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia. Foi procurar o padre e lhe confessou toda a sua experiência e revelou sua desolação. Ao que o padre lhe perguntou:
– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.
O padre o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja? Não lhe estaria chamando a ser falcão?
Pe. Elcio José de Toledo, SJ
Bom dia para você!
Orar faz bem e resolve!
Beijos!
Rosane!
Orar faz bem e resolve!
Beijos!
Rosane!
lindo isso,Rô.E trazes sempre lindas reflexões por aqui! Dá gosto! beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirQue linda estória, Rô.
ResponderExcluirPois é, as pessoas têm mania de querer ser mais humilde e no entando se temos bens devemos usá-lo para engrandecer o nome de Deus.
Feliz Ano Novo!
Abracos