Por que nos enganar assim!!!
Primeiro meu eterno agradecimento à amiga MYLLA GALVÃO que me alertou sobre o falso texto da minha ÍDALA LYA LUFT . Obrigada Mylla.
É por isso que eu me identifico tanto com a Blogosfera e considero AMIZADE acima de tudo.
Não sabia da verdade pois recebi esse texto por e-mail e achei muito bom "na minha visão" ainda mais sendo de uma escritoras que mais encantam. Mas até saber da verdade vai uma grande diferença. E eu detesto essas pessoas que enganam os outros tão descaradamente.
Coisa feia enganar as pessoas assim. Sem contar que usar o nome dos outros é ilegal.
Quer escrever...escreva, mas tenha coragem de colocar seu próprio crédito e se faça por si, não usando a identidade do outro.
Quero pedir desculpas a todos que leram o texto aqui por mim postado. Não sabia da veracidade de sua autoria.
Quero também pedir desculpas à LYA LUFT pois ela não merece isso. Seu nome é bom demais para andar na boca de qualquer um.
PERDÃO A TODOS E MUITO OBRIGADA MINHA CARA AMIGA MYLLA GALGÃO
Coloco na integra a matéria de LYA LUFT da REVISTA VEJA DE 04/11/2009
IMAGEM AQUI
Lya Luft
Não fui eu!
"Como tantas coisas neste mundo contraditório, a internet
é ao mesmo tempo covil de covardes e terra de maravilhas"
Há semanas venho recebendo, via e-mail de amigos ou conhecidos, um texto com meu nome, às vezes até com minha fotografia, mas que não é meu. Pessoas me abordam para dizer que o receberam de outras, e eu negando, tentando esclarecer: não fui eu!!! Eu não o escreveria. É um texto cretino, dizendo entre outras bobagens que numa palestra para mulheres, que nunca dei, eu falava "coisas inteligentes" fazia mais de uma hora, e ninguém reagia. E que então decidi usar de um recurso especial: "Revelei minha idade, e toda a plateia fez um ahhhhhh de espanto".
Primeiro, eu jamais diria que falei para uma plateia pouco inteligente, e nunca precisei revelar minha idade: ela sempre foi de domínio público, tão natural quanto ter olhos azuis e me chamar Lya. Aliás, não tem a menor importância. Idade é natural, apesar do universo de narizes diminutos, sobrancelhas no meio da testa, bocas ginecológicas e caras inexpressivas que se multiplicam na paisagem. Nem ao menos sou do tipo que, por magrinha ou serelepe, pareça ter menos do que tem.
Ilustração Atômica Studio |
O que me chama atenção em tudo isso não é me atribuírem um texto alheio, mas quanto estamos desarmados, despreparados, indefesos, nessa mistura de terra de ninguém e ferramenta extraordinária que se chama internet. Uso computador há muitíssimos anos. Ando pela internet para pesquisar, viajar, me comunicar (com pouquíssimas pessoas), para me informar. Para ler vários jornais do país e do mundo. Para comprar livros. Para visitar ou rever museus e outros lugares. Para reservar hotel quando preciso. Para ler artigos de qualquer assunto que me interessa.
Mas, nas raras vezes em que entro em algum blog, me assustam os comentários que qualquer um pode ali postar, sem dar seu nome, escrevendo as coisas mais disparatadas ou violentas, sem que o atingido possa se defender. Cansei de receber textos apócrifos, que seriam de Drummond, Pessoa, Verissimo, Clarice e, agora, meu. Basta um rápido olhar e, se estamos familiarizados com os autores, sabemos: isso não é dele, dela. Porém, muitas vezes não há como saber. Engolimos sapos desse tipo, como recebemos mensagens com vírus, mensagens que são spam, mensagens que são bobajadas. Um bom antivírus ou anti-spam sempre ajuda.
Porém, usarem nosso nome embaixo de algum texto falso e a gente nem ter como dizer "não, pelamordedeus, não fui eu!", admito: é incômodo. Acusar alguém injustamente de qualquer imoralidade, invadir ou distorcer a vida pessoal de alguém, escrever frases insultuosas, ameaçadoras, hostis, sob a capa repulsiva do anonimato, é um crime contra a já tão achincalhada ética. Mas como encontrar o criminoso? Que leis lhe aplicar? O jeito é dar de ombros. Nem sempre dá para dar de ombros. Às vezes machuca. Ofende. Prejudica quem é inocente, alegra quem é perverso. No espaço cibernético podemos caluniar e destruir ou elogiar e endeusar quem quer que seja, sem revelar nossa identidade. Também podemos trabalhar, pesquisar, nos comunicar, aprender, nos deliciar, sem sair de casa. Como tantas coisas neste mundo contraditório, a internet é a um tempo covil de covardes e terra de maravilhas.
Na prerrogativa deste espaço, a quem interessar possa, estou mais uma vez avisando: o tal artigo em que eu teria assombrado uma plateia de mulheres apalermadas revelando o mistério dos meus 71 anos não é meu. Certamente vai adiantar pouco. Em breve vou receber o texto mais uma vez, e outra: e escutar comentários, entre elogiosos e hesitantes, sobre quanto ele foi "bom". Possivelmente outros textos falsamente meus já apareceram e nem me dei conta. O melhor nesses casos é não ligar, não dar bola, achar graça. Achei graça por algum tempo, mas, quando um número cada vez maior de amigos ou leitores me vem dizer que receberam o tal artigo, com foto, quem sabe com musiquinha atroz (já circularam por aí poemas meus ou falsos com todo tipo de musiquinha), já estou sorrindo menos. Aviso aos navegantes: vão continuar circulando por aí textos meus, falsos e reais, bons e muito ruins. Esses, não fui eu!
FONTE AQUI
Beijos de bom dia para você!
Rosane!
Isso acontece muito nessa internet! Que bom que Milla te avisou!beijos,chica
ResponderExcluirNada melhor que não ouvirmos essas vozes, que gostam de ser anónimos, para se esconderem de eles própios.
ResponderExcluirA net é uma faca de dois gumes, usada para o bem é maravilhosa, ao contrário é devastadora .
:)) Beijjjjjjjjjjj....
Tem um lindo selo na curiosa para vc. amiga.
ResponderExcluirte espero lá.
com muito carinho
Sandra
Oi Rô,
ResponderExcluirNem precisa agradecer amiga... Eu achei que devia avisar a vc e a todos que o texto era falso, pq acho mta cara de pau atribuir a uma pessoa aquilo que ela não disse!
Pq essa pessoa que mandou esse falsoe-mail não assinou o texto?
bjão
Rô,
ResponderExcluirNão se culpe, não. Em primeiro lugar, você não sabia que o texto não era dela. Atualmente, a Internet tem sido usada para o bem e para o mal e não foi você quem inventou o mal de atribuir um texto de Lya não sendo dela.
Essas coisas acontecem, Rô, acontecem, ok?
Beijos, que Deus a abençoe e uma ótima quinta-feira pra você.
Estou com saudades!!!
Oi, Rosane! Às vezes, a internet mostra-se como uma tremenda armadilha. Já recebi inúmeros desses e-mails; desconfio de todos sempre! Já recebi texto de Neruda, L.F.Veríssimo; textos que jamais escreveram. O caso desses textos é semelhante àquelas "correntes" que brotam na web: fotos montadas de bebezinhos, empresa que dará sei lá quantos centavos por mensagem enviadas - coisas que obviamente não existem, mas as pessoas ingenuamente divulgam!
ResponderExcluirUm abraço!