Mãos nas mãos, olhos nos olhos, unidos num só coração, vamos juntos pedir a intercessão de Maria!
Unamos nossas mãos às Mãos suaves e carinhosas de Maria
O tema da Novena em Louvor a a festa da Padroeira do Brasil " Nossa Senhora da Conceição Aparecida deste ano é:-
- "Pelas mãos da Senhora aparecida encontramos Jesus".
Diz lindamente o Padre Darci José Nicioli, C.Ss.R. ( reitor do Santuário Nacional):-
Se os olhos são as janelas da alma, as mãos são as portas do coração. E nas mãos de Maria nós confiamos, elas nos conduzem para o coração de Deus.
Assim fica aqui registrado minha pequena homenagem a Mãe Maria Santíssima que tanto intercede por mim junto ao seu amado Filho, o Senhor Jesus.
Maria mãos que acolhem
Deus nos acolhe todos os dias em seu amor e em sua misericórdia; assim, com olhos de esperança, experimentamos sua presença que nos revigora e nos faz olhar adiante. Maria nos mostra o quanto somos amados, pois nos acolhe com sua ternura divina e materna. Ao iniciarmos esta novena em seu louvor, sejamos tomados pela inseparável alegria da certeza de que temos um Deus por nós e uma Mãe que estende sua mão para nos acolher.
Maria: mãos que educam!
É Grande o esforço dos educadores em desenvolver o ser humano, no respeito a sua dignidade e no relacionamento com o outro. De outra parte, porém, vemos muitas fragmentações ferindo a vida das pessoas. Certamente, aprendemos do Evangelho e de Nossa Senhora que a educação passa pelo acolhimento, pela ternura e pelo amor misericordioso. Deus nos educa em seu amor.
Maria: mãos solidárias!
Solidariedade é um novo conceito cristão, pois o próprio Cristo foi solidário com nossa humanidade. Solidariedade é sinônimo de amor cristão. A corrupção, a má política, o jogo de interesses são oposições visíveis a nós, que impedem, de fato, que sejamos irmãos de verdade. Solidariedade é fazer-se irmão, como fez o bom samaritano; como fez o próprio Jesus.
Maria: mãos que rezam!
Quem ama reconhece que só na intimidade do Senhor pode manter-se no amor. A oração nos conduz à intimidade do Deus da vida. Mãos que rezam são as daqueles que compreendem os sinais de Deus na história dos homens e das mulheres em nossos dias.
Maria : mãos que curam!
Mãos que curam são mãos que amam, que praticam o bem, que apontam caminhos, que seguram forte a mão do outro e o chamam para a vida. O Evangelho de Jesus está carregado desse ensinamento. “Só o estulto não percebe isso!” É preciso redescobrir a força das mãos que geram a dignidade e combater as que manejam armas e injustiças.
Maria: mãos protetoras!
Deus estende as mãos sobre o universo e nos protege. A atitude cristã autêntica protege a criança abandonada e violentada em sua fragilidade, o jovem escravizado por falsos líderes e falsas propostas de felicidade, as famílias desestruturadas em sua vocação… Proteger significa opor-se ao que fere e re-erguer o que está caído à beira do caminho.
Maria mãos que abençoam!
A bênção sempre nos deixa impressionados, pois é Deus quem nos abençoa. Ele penetra o mais íntimo de nosso ser e nos resgata para a vida. Deixar-se tocar por um ministro da bênção, é deixar-se tocar pelo próprio Deus. Querer a bênção é reconhecer o quanto necessitamos de Deus e quão grande é nossa fragilidade. Pedir a bênção é abraçar a imensidão do Deus que ama.
Maria: mãos que oferecem!
A mãe ofereceu suas mãos para proteger e dar sua ternura a seu filho. A mão generosa se estendeu para repartir o pão. A mão solidária re-ergueu os que jaziam inertes na vida. Mãos que oferecem são mãos que reavivam o coração daqueles que sabem que só o amor partilha, realiza e fecunda de sentido nossa existência. Mãos que se fecham são egoístas e não descobrem a liberdade contida na generosidade.
Maria : mãos pacificadoras!
A paz é fruto da justiça, ensina-nos o profeta Isaías (Is 32,17). Há inescrupulosos entre nós, bem o sabemos. Pouco se importam com a justiça desde que prevaleçam seus interesses. Há corrupção presente em pequenas ou grandes atitudes. Há manobras que favorecem os já favorecidos. Há mentiras que procuram nos impor. Há corrupção ferindo a ética e a cidadania. Mas a justiça triunfará e com ela virá a paz, pois são verdades do Reino.
Breve história da Senhora Aparecida:
Uma cultura fundada na fé e na piedade mariana
As primeiras décadas do século XVIII no Brasil não foram nada fáceis. O declínio do açúcar nordestino, a aparição de uma nova corrida aurífera no sudeste, especialmente em Minas Gerais, a concorrência de muitos "senhores" pelo monopólio da nova região do ouro, os conflitos entre negros e colonos portugueses, entre índios e os chamados "bandeirantes", bem como a grande distância do território nacional e as dificuldades nas comunicações, marcavam um panorama de tensão e de grande preocupação pelo futuro da nação, que ainda estava em formação.
E foi assim que em 1716, um novo governador da província de São Paulo e Minas de Ouro havia sido escolhido, D. Pedro de Almeida e Portugal, conhecido como o "Conde de Assumar". Vinha direto de Portugal com a difícil missão de apaziguar os conflitos na região mineira. Chega em São Paulo em 1717 e vai direto para Minas. Durante a sua viagem, chega no domingo 17 de outubro na vila de Guaratinguetá, após ter percorrido mais ou menos um terço do caminho, para descansar. A cidade recebe-o com grande festa. Passou na cidade 13 dias, sob os atenciosos cuidados do governador da Vila, o Capitão-mor Domingos Antunes Fialho.
Para a alimentação da grande comitiva que acompanhava ao Conde de Assumar, o Senado da Câmara mandou que alguns pescadores fossem conseguir peixes, já que a cidade estava rodeada pelo Rio Paraíba do Sul. E assim aconteceu que...
"Entre muitos, foram a pescar Domingos Martins Garcia, João Alves e Felipe Pedroso com suas canoas. E principiando a lançar as suas redes no Porto de José Corrêa Leite, continuaram até o Porto de Itaguassu, distância bastante, sem tirar peixe algum. E lançando neste porto, João Alves a sua rede de rastro, tirou o corpo da Senhora, sem cabeça; lançando mais abaixo outra vez a rede tirou a cabeça da mesma Senhora, não se sabendo nunca quem ali a lançasse. Guardou o inventor esta imagem em um tal ou qual pano, e continuando a pescaria, não tendo até então tomado peixe algum, dali por diante foi tão copiosa a pescaria em poucos lanços, que receoso, e os companheiros, de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, se retiraram a suas vivendas, admirados deste sucesso" .
Havia ocorrido um milagre! Inexplicável como pode ser que em três lançadas de rede ao rio, se retirasse, continuamente, um corpo, logo sua cabeça, e mais tarde uma incrível quantidade de peixes. Felipe Pedroso, profundamente católico e tocado pela experiência, viu e creu. Foi intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus! Levou, então, a pequena imagem para a sua própria casa e poucos dias depois começou a organizar orações, sobretudo a reza constante do terço. Novos milagres foram acontecendo e a piedade foi aumentado incrivelmente. Já em 1748, pelo testemunho de alguns padres jesuítas que aí foram visitar, "eram muitos os que aí se reuniam para pedir ajuda e proteção à Senhora que eles chamam, piedosamente, de a "Aparecida"".
A própria imagem de Nossa Senhora Aparecida resume em si, todas as qualidades de síntese cultural, de conciliação e da unidade da qual estamos falando. E sem dúvida, sua "aparição" foi uma clara resposta, desde a fé, a todo esse difícil contexto político-social que atravessava a Colônia no início do s. XVIII.
Olhemos para a imagem. Nela se encontram o português (a imagem é uma réplica da Padroeira de Portugal e do Brasil, Nossa Senhora da Conceição, que desde 1646 fazia parte da devoção de D. João IV e de toda as suas colônias); o brasileiro (a imagem foi feita, segundo estudos, com "terracota", barro paulista característico da região encontrada); o índio (a imagem foi encontrada no rio indígena "Para`iwa", passo entre Minas, Rio e São Paulo, hoje, Rio Paraíba do Sul); e o negro (a imagem possui uma cor castanho escuro, tendendo ao negro).
E assim se espalhou a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, hoje, Padroeira do Brasil, cujo Santuário, na cidade de Aparecida do Norte reúne milhares de fiéis, de distintos lugares e etnias, em um bela manifestação de nossas raízes culturais, de nossa "unidade na pluralidade" mantida e fortalecida pela fé. A História de Nossa Senhora Aparecida nos ajuda, portanto, a entender esse papel tão importante da fé católica na configuração de nossa identidade cultural. Somos um país com vocação católica!
fonte aquiQue a luz do Cristo brilhe suave em sua face...Que uma chuva de graças cais de mansinho em sua vida. E, até que nos encontremos de novo, que Deus o guarde na palma de suas mãos e o abençoe rica e poderosamente, em tudo e sempre.
Amém!
Beijos que seu feriado seja repleto de luz, amor e muita paz.
E que suas mãos se unam com as Mãos suaves de Maria, para que juntos possamos sair da Oração e partir para a Ação.
Rosane!
A oração é linda e estás certa. não adianta apenas rezar e esperar...Temos que fazer por merecer e acontecer!beijos,lindo feriadão,chica
ResponderExcluirRô,
ResponderExcluirDeus está sempre a nos estender a mão.
Desejo-lhe um ótimo final de semana.
Beijos.
(Não se irrite com o que vou te falar, ok? Você me chamou de minha linda no último comentário que fez em meu blog, eu nem cheguei a públicá-lo, acho que vou moderá-lo. É que, graças a Deus, você tem muitos leitores e acabou esquecendo que sou HOMEM).
Não fique magoada comigo,não, ok?
Bom dia Rô
ResponderExcluirDesejo que este domingo e o feriado santo, seja pra você uma benção e que você possa confirmar sua fé e rezar por todos nós.
Beijão do amigão
Beijos nos netos.