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quarta-feira, 23 de abril de 2008

CURIOSIDADE - Mistérios da civilização Inca








Sou uma apaixonada pela cultura Inca e seus mistérios, e para meu conhecimento e informação a todos que como eu têem a mesma curisiosidade, eis aqui alguma coisa sobre esta tão maravilhosa cultura rodeada de mistérios.



VALE SAGRADO DOS INCAS
Os Incas
A história do império se inicia no ano 1438 com o monarca Pachacuti (Pachacutec – significa: Transformador do Mundo). Pachacuti foi um general afortunado na guerra contra um temível povo do noroeste conhecido como “Os Chancas”, esse povo quase acabou com Cuzco e com os Incas, quase...pois o general venceu, foi nomeado Inca e deu início a uma série de conquistas militares levando o povo Inca ao seu apogeu no século XV.O império se expandiu por quase toda a região dos Andes e entre as suas realizações culturais estavam a construção de estradas, complexos sistemas de irrigação, pontes e toda a sua arquitetura.Quase todos os aspectos da vida do povo inca eram controlados pelo Estado, desde o tipo de roupas que podiam usar até o tamanho de suas casas. As pessoas eram obrigadas a trabalhar na construção de estradas e no cultivo da terra. O abastecimento garantido de alimentos era um dos pilares da dominação do povo inca pelo Estado, uma organização eficiente, estável e baseada em um rígido sistema de castas.O Império Inca ("Tawantinsuyo") parece ter tido como base uma confederação de cidades-estado que incluía Cuzco e vilas como Ollantaytambo e Pisac, nos vales do rios Vilcanota e Urubamba. Deuses locais foram incorporados à religião inca e os filhos dos chefes regionais eram levados para Cuzco, onde eram educados para, mais tarde, voltar e governarem suas províncias natais.Segundo os relatos míticos dos incas, a fundação de Cuzco é atribuída a Manco Capac, considerado um herói e um deus. Ele foi o primeiro Inca, nome dado mais tarde aos monarcas, e estabeleceu as primeiras regras da organização social, que nesta época era um pequeno estado com pouco poder.Manco Capac, o primeiro imperador inca, reinou por aproximadamente 40 anos sobre Cuzco. O imperador estabeleceu um código de leis no qual proibia o sacrifício humano e também o casamento entre irmãos, mas pelos relatos, estas leis jamais se aplicaram à nobreza inca, pois o próprio imperador Manco Capac se casou com a sua irmã Ocllo e com ela teve um filho chamado Roca, o qual se tornou mais tarde o Supa Inca (Imperador Supremo).Na Lenda Viracocha, Manco Capac era filho de Tici Viracocha de Pacari-Tambu, (hoje Pacaritambo a 25 quilômetros de Cuzco), e eram seus irmãos Ayar Anca, Ayar Cachi e Ayar Uchu e eram suas irmãs Mama Ocllo, Mama Huaco, Mama Raua, e Mama Cura, e todos viviam em Pacari-Tambu e se aliaram a outros povos que encontraram em suas viagens e conquistaram as tribos do vale de Cuzco.Na Lenda Inti da mitologia inca diz que o sol enviou seu filho, Manco Capac e Mama Ocllo, filha da lua, sua mulher e irmã, para uma Terra caótica e escura. Eles chegaram erguendo-se das águas do lago Titicaca e, em busca de um lugar para estabelecer seu reino, seguiram em direção noroeste, até o vale do rio Huatanay. Ali, Manco revirou a terra com seu cajado, encontrou solo espesso e fértil e chamou o local de Cuzco ("umbigo do mundo"). A cidade se tornou o centro do poder, da religião e da cultura inca.ReligiãoInti, o Sol, deus tutelar dos IncasSob a forma de deus Viracocha, havia aparecido em tempos muito antigos para trazer a civilização ao mundo. Fez o céu, a terra e uma geração de homens que pecou contra ele. Viracocha os transformou em pedras e criou mais tarde uma nova geração. Uma vez cumprida a sua missão, foi para o oeste, distanciando-se do mar.O deus Sol proporcionava luz e calor e regia as estações do ano e o ciclo agrícola. O representante de Inti na terra era o Inca. Mama Quilla, a Lua, era a irmã e a esposa do Sol, e afetava o mundo feminino. Os templos que foram construídos para ela tinham suas paredes revestidas com folhas de prata.Os incas construíram diversos tipos de casas consagradas às suas divindades. Algumas das mais famosas são: a Casa do Sol em Cuzco, o templo de Vilkike, o templo do Aconcágua (a montanha mais alta da América do Sul) e o Templo do Sol no Lago Titicaca. O Templo do Sol em Cusco foi construído com pedras encaixadas de forma fascinante. Esta construção tinha uma circunferência de mais de 360 metros. Dentro do templo havia uma grande imagem do sol. Em algumas partes do templo havia incrustrações douradas representando espigas de milho, lhamas e punhados de terra. Porções das terras incas eram dedicadas ao deus do sol e administradas por sacerdotes.Para os Incas, as estrelas eram guardiães celestiais e cada classe de animal e ave tinha sua própria estrela ou constelação. Os carroceiros de lhamas oravam à constelação da lhama que conhecemos como Lira. Nossa constelação, as Plêiades, era Collca para os incas, que significava armazém. Ela tinha a responsabilidade de preservar as sementes e era especialmente honrada.Mãe Mar e Mãe TerraAs deusas femininas eram encarregadas de velar pela reprodução. Graças a elas, o mar e a terra, as duas maiores fontes esbanjadoras de recursos alimentícios eram de fecundidade inesgotável. Elas eram chamadas de Mama Cocha e Mama Pacha: mãe mar e mãe terra.A religião era dualista, constituída de forças do bem e do mal. O bem era representado por tudo aquilo que era importante para o homem como a chuva e a luz do Sol, e o mal, por forças negativas, como a seca e a guerra.Os huacas, assim chamados os lugares sagrados, estavam espalhados pelo território inca. Huacas eram forças sobrenaturais que encarnavam em qualquer objeto ou lugar sagrado como montanhas, rochas e riachos. Líderes espirituais de uma comunidade usavam rezas e oferendas para se comunicar com um huaca para pedir conselho ou ajuda. As crianças eram oferecidas como sacrifício e as lhamas eram mortas e enterradas junto com elas.
Os incas ofereciam sacrifícios tanto humanos como de animais nas ocasiões mais importantes, na maioria das vezes em rituais ao nascer do sol. Grandes ocasiões, como nas sucessões imperiais, exigiam grandes sacrifícios que poderiam incluir até duzentas crianças. Não raro as mulheres a serviço dos templos eram sacrificadas, mas na maioria das vezes os sacrifícios humanos eram impostos a grupos recentemente conquistados ou derrotados em guerra, como tributo à dominação. As vítimas sacrificiais deviam ser fisicamente íntegras, sem marcas ou lesões e preferencialmente jovens e belas.A base da estrutura cosmológica e religiosa dos Incas, mesmo antes do surgimento do império restava na existência do camaquem, uma força vital presente em todos os fatos da existência. Através do camaquem são sustentadas todas as coisas da natureza, inclusive os seres vivos.Os Festivais Os incas tinham um calendário de trinta dias, no qual cada mês tinha o seu próprio festival. Os meses e celebrações do calendário são os seguintes:Guerra dos Dois IrmãosA chamada Guerra dos Dois Irmãos é o capítulo da história do Império Inca que precede o seu epílogo com a conquista espanhola por Francisco Pizarro.
Quando Huayna Capac se tornou o imperador inca, houve uma guerra de sucessão que algumas fontes sustentam que durou cerca de doze anos. A causa alegada da guerra é que Huayna fora muito cruel com o povo. Mas a crueldade não parou, muito pelo contrário, aumentou com a divisão das suas terras entre os dois filhos que o Imperador Huayna Capac possuía.Segundo relatos, a versão mais provável das razões primordiais desta guerra é de que o Imperador Huayna Capac teria dividido o Império Inca entre seus dois filhos: uma parte maior, com sede em Cuzco abrangendo os territórios ao Sul, que foi atribuída ao seu filho Huascar considerado como pessoa horrível, violento e quase louco junto com o título de Imperador (Supa Inca), e outra, menor, com sede em Quito abrangendo os territórios do norte, que coube ao seu outro filho Atahualpa por serem terras de sua mãe, uma princesa de Quito.Quando Huayna Capac morreu, o império
estava desgastado e ocorreu uma disputa entre seus dois filhos, a guerra civil de sucessão se travou entre os dois irmãos, chamada Guerra dos Dois Irmãos, na qual pereceram cerca de cem mil pessoas.Nesse meio tempo, rumores se espalharam pelo Império Inca como fogo, sobre um estranho 'homem barbado' que 'vivia numa casa no mar' e tinha 'raios e trovões em suas mãos'. Este estranho começava a matar muitos dos soldados incas com doenças que trouxera.Foi neste momento crítico que o estranho homem barbudo Francisco Pizarro e seus espanhóis da "Castilla de Oro" chegaram.Em 16 de novembro, do ano de 1532, Francisco Pizarro, um soldado rude e analfabeto, marchou sobre os Andes, certamente em enfrentar qualquer oposição e, juntamente com os seus 150 soldados e aproximadamente 20 cavalos capturaram Atahualpa e seus nobres. Atahualpa foi executado alguns meses depois e, junto com a sua morte acabava a "existência independente de uma raça nobre". Era o começo do fim de Tawantinsuyo, Império das “Quatro Partes do Mundo”, assim chamado pelo povo, o Império Inca.

Fontes de pesquisa: Discovery Channel - GNU
http://www.misteriosantigos.com/

4 comentários:

  1. Uma verdadeira aula este post ..
    Muito interessante mesmo, gostei de ler um pouco a respeito deste povo tão antigo !!

    Vovózinha que amo, tem presente procê no meu blogzinho hoje !! =)

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  2. Que aula mesmo! E que história interessante, heim RÔ?

    Obrigada pela oportunidade de aprender aqui!

    Estou muito contente porque vc não vai precisar fazer cirurgia agora, e se Deus quiser o tratamento dará certo e não vai nem se falar mais em cirurgia!

    Fique com Deus, boa noite minha querida!!!!

    ResponderExcluir
  3. Que aula mesmo! E que história interessante, heim RÔ?

    Obrigada pela oportunidade de aprender aqui!

    Estou muito contente porque vc não vai precisar fazer cirurgia agora, e se Deus quiser o tratamento dará certo e não vai nem se falar mais em cirurgia!

    Fique com Deus, boa noite minha querida!!!!

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  4. Oi Querida Rôoo!! Eu adoro saber sobre civilizações antigas, vejo reportagens de canais por assinatura e viajo nos tempos longínquos ;)

    Bela postagem!!!

    Beijinhos com carinho

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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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