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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"As duas tristeza"


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AS DUAS TRISTEZA
Há, sim, a tristeza construtiva - aquela que nos impulsiona para a Vida Superior, encaminhando-nos para o trabalho da melhoria íntima, perante a sede de ascensão espiritual.
Existe, porém, a outra - a tristeza destrutiva - que se traja de luto, por dentro do coração, todos os dias, espalhando desânimo e pessimismo onde passa.
Observa a ti mesmo, a fim de que te imunizes contra semelhante doença da alma.
Toda vez que comentamos nossos problemas, exagerando-lhes o tamanho ou dramatizando as dificuldades que nos chegam à existência;
sempre que tomamos o tempo alheio, a fim de recordar sofrimentos passados que a Providência Divina já mandou apagar, em nosso benefício, com a esponja do tempo;
em todas as situações nas quais nos pomos a exaltar os preconceitos próprios, desconsiderando a posição e a experiência dos semelhantes; e, na generalidade dos casos em que nos pusermos a lamentar dissidências e desacordos, contendas e mágoas, estamos afastando de nós mesmos os melhores amigos, através da amargura e do ressentimento que destilamos com as nossas palavras.
 Naturalmente, cautelosos, esses companheiros preferem distância à partilha indébita de nossas aversões e frustrações, antagonismos e queixas, embora, sempre que generosos e leais, estejam claramente dispostos a apoiar-nos na restauração da própria harmonia.
Compreendamos que ninguém estima a permanência num espinheiro e nem escolhe vinagre para brindar os laços diletos, e saibamos fornecer bondade e paz, entusiasmo e otimismo aos que se aproximem de nós, porquanto não há quem não necessite de alguém para executar os deveres que a vida lhe preceitue.
Para isso, nós que sabemos rogar a Deus proteção e bênção, aprendamos igualmente a pedir à Divina Providência nos conceda a precisa coragem para silenciar desapontamentos e lágrimas, de maneira a doar paz e alegria, segurança e consolo aos outros, tanto quanto esperamos esses benefícios dos outros em auxílio a nós.

Francisco Cândido Xavier.


 Beijos meus cheios de,
luz, paz, amor, fé e esperança!




3 comentários:


  1. Francisco Xavier tinha o dom da percepção.
    Ele conhecia a alma.
    Por isso ele soube escrever tão bem sobre tristeza.
    com amizade e carinho d e Monica

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  2. Vê como são as coisas: esquecemos muito rápido aquilo que nos deu alegria e valorizamos as tristezas. Pois deveria de ser, nas tristezas lembrarmos das gratidões que a vida nos deu. Beijus,

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  3. Olá, querida

    No qual cada semente em FLORES de ouro abrindo...
    Em nossa mente árida ORVALHA TUA GRAÇA...

    Hoje estou refletindo sobre a quantidade de bênçãos que o Senhor Deus nos concede diariamente... xô, falta de Ação de Graça!!!
    Bjm festivo de paz

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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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