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Peixes
Sobre o trapiche.
Observando o mar,
Sentado no chão,
Em meditação.
Uma gaivota voando no céu,
Rasante às ondas do mar,
Em um convite a junto voar.
No horizonte, funde-se o céu ao mar.
Acima o sol, a nuvem e o céu.
Conclama todos à unificação.
Um pescador joga a rede ao mar.
Na outra ponta do trapiche, em vão,
Soa a pergunta, então, ao pescador:
- Por que é que jogas tanto a rede,
se tanto jogas e é sempre em vão?
Para que queres tanto assim o peixe?
É pra vender ou alimentação?
Volta-se, então, o pescador, e diz:
- Minha família é bem numerosa.
Estou sem emprego.
Venho e pesco, então.
Pois sim, ó moço, é pra alimentação.
Olhando o céu, então, em oração,
Neste estado de intensa união,
Em pensamento, o moço diz ao universo,
Com um amor grande no coração:
- Se é pra alimento, como diz o homem,
e se não alterar sua evolução,
se o cosmos todo estiver de acordo,
o todo unido em uma só versão,
permita ao homem o peixe, então.
Virou-se, então, chamou o pescador, e disse a ele:
- Jogue a rede aqui neste local.
- Desculpa moço, respondeu o pescador, mas não adianta.
Aí neste canto jamais houve um peixe.
Deixa-me em paz.
Não me enche não.
- Jogue neste ponto, insiste o moço.
- Ora, seu moço, aí não tem peixe algum.
- Jogue a rede, insiste o moço.
- Está bem, diz então o pescador.
Jogo a rede, depois tu te vais, e
aí me deixarás em paz, então?
- Jogue a rede, já estou indo embora.
Já afastado, volta o olhar para trás.
Vê a rede voltar carregada,
cheia de peixes e de bom tamanho.
Ouve ainda, ao longe, a voz do pescador,
com alegria, gritando e saltando.
É, com certeza, a maior pescaria.
Jamais se pescou tanto peixe em um dia.
Foi em minha vida, a melhor pescaria!!!
by Jorge Luiz Brandt
- Jogue a rede aqui neste local.
- Desculpa moço, respondeu o pescador, mas não adianta.
Aí neste canto jamais houve um peixe.
Deixa-me em paz.
Não me enche não.
- Jogue neste ponto, insiste o moço.
- Ora, seu moço, aí não tem peixe algum.
- Jogue a rede, insiste o moço.
- Está bem, diz então o pescador.
Jogo a rede, depois tu te vais, e
aí me deixarás em paz, então?
- Jogue a rede, já estou indo embora.
Já afastado, volta o olhar para trás.
Vê a rede voltar carregada,
cheia de peixes e de bom tamanho.
Ouve ainda, ao longe, a voz do pescador,
com alegria, gritando e saltando.
É, com certeza, a maior pescaria.
Jamais se pescou tanto peixe em um dia.
Foi em minha vida, a melhor pescaria!!!
by Jorge Luiz Brandt
fonte aqui
Reflita esse lindo poema, pense um pouco...
Tem algo a ver com alguém que você conheça?
Talvez seja você mesmo.
Quando li esse poema, perguntei a mim mesma: será que não estou jogando minha rede em lugar errado? Longe demais...perto demais??? Quando parei para refletir essas palavras, logo lembrei da parábola "PESCA MILAGROSA" (Lucas 5 1,11).
Refletindo comecei a enxergar que eu estava errada, agora tento corrigir meus erros, pedir perdão, aprendendo sempre a perdoar e me livrando de ransos jamais pensados por mim.
Pense nisso você também!
Beijos de luz, paz, amor e esperança para ti!
Rosane!
Eu gosto muito da parabola da pesca milagrosa e espero não estar jogando meu peixe fora.
ResponderExcluircom carinho MOnica
Que lindo poema, Ro!
ResponderExcluirEu também ando em tempo de meditar e refletir sobre onde ando jogando minha rede. Esse período já dura 4 anos. Parece muito, né?
Mas, não é nada diante de toda vida que ainda tenho que aprender com meus erros. Enquanto viver quero ser meljor a cada dia.
Não busco a perfeição, mas quero viver o mais próximo de Deus.
E seu marido, como está na peregrinação?
Quanto tempo dura?
Tenha uma quarta-feira muito abençoada e vitoriosa.
Beijinhos no seu coração
" Uma gaivota voando no céu,
ResponderExcluirRasante às ondas do mar,
Em um convite a junto voar.
No horizonte, funde-se o céu ao mar. "
Voinha lindo demais!!
Amo tu