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segunda-feira, 5 de abril de 2010

"AMIZADE" POR SANTO AGOSTINHO


A amizade na Literatura: Santo Agostinho
S. Agostinho, 354-430, filósofo e teólogo cristão, Confissões 

 

 

Nem os bosques amenos, nem os jogos e cantos, nem os lugares suavemente perfumados, nem os banquetes sumptuosos, nem os prazeres da alcova e do leito, nem, tão pouco, os livros e versos podiam disfarçar a amargura do amigo que havia perdido. Tudo me causava horror, até a própria luz.
Os meus olhos buscavam por toda a parte o amigo que a morte me levara, e o mundo não mo devolvia. Cheguei a odiar todas as coisas, porque nada o continha, e ninguém mais me podia dizer como antes, ao chegar depois de uma ausência: «Aí vem ele!»
A alma não me obedecia, e com razão, porque para mim, era mais real e melhor o amigo querido que perdera do que o fantasma que mandava que tivesse resignação.
O que mais me confortava e alegrava eram sobretudo as consolações de outros amigos, com os quais partilhava o amor por aquilo que amava em Teu lugar.
Ama-se de tal modo os amigos que a consciência se julga culpada se não é capaz de amar aquele que ama, ou se não procura retribuir o amor com amor, e apenas procura na pessoa do amigo o sinal exterior da sua benevolência.
  fonte aqui

Semana de luz e paz para ti!
Beijos!
Rosane!


Um comentário:

  1. Rô,

    Gosto dos sermões de Santo Agostinho. Inclusive tenho um livro dele.

    Espedificamente nesse texto, Agostinho dá vida concreta ao sentimento da amizade. Ela (a amizade) é tão forte que, de fato, chegamos a sentir culpa quando não respondemos o amor do amigo com o mesmo amor.

    Bom é saber que Jesus, o Amigo Maior, nos dá bons amigos, como você Rô.

    Beijão e uma ótima semana pra você.

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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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