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quinta-feira, 23 de julho de 2009

- A LEALDADE -



«Ser leal para com o outro significa dizer-lhe: "Podes confiar em mim. Estou ao teu lado, tal como tu és. A minha aceitação da tua pessoa não está ligada a quaisquer ressalvas. Mas isso não significa que eu permita que tu me desvies do caminho certo, nem das minhas convicções interiores, nem do meu verdadeiro ser."
Ser leal para com o outro também não significa que eu deixe que ele me conduza para alguma coisa má. Pelo contrário, ser leal para com o outro significa o seguinte: "Não brinco com a nossa relação. Estou ao teu lado e não te abandono quando descubro em ti algo que não me agrada. Tenho confiança de que voltarás a encontrar o teu verdadeiro ser, caso tenhas sido desviado dele."
Normalmente, a lealdade para com o outro também me faz bem a mim mesmo. Prende-me, dá-me firmeza e forma-me.
(...) A lealdade é a promessa de permanecer leal ao longo de todas as mudanças que ocorrem em mim e no outro. Digo sim a uma pessoa, apesar de não saber no que ela se vai tranformar. Nesse sentido, a lealdade é também um risco e uma aventura.»
(Anselm Grun, em "O Livro das Respostas")




A lealdade


Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Entre as múltiplas e variadas condições que configuram a psicologia humana, achamos a que se define pela palavra lealdade. Aprofundar esta palavra, buscando em seu conteúdo os elementos com que sua raiz se nutre, é penetrar no profundo sentido e alcance da lei que rege a vida e a força dela.

As palavras são como as pedras preciosas: nas mãos das crianças, são simplesmente pedras vistosas, ou apenas pedras; nas mãos dos mais velhos, têm elas um valor, são apreciadas, e até se anela possuí-las pelo que brilham e pelo que valem; nas mãos dos especialistas, adquirem valor ainda maior: eles as examinam e sabem de imediato quantos quilates têm e seu grau de pureza.

Como as pedras preciosas, as palavras possuem também seus quilates e seu grau de pureza. Na palavra lealdade, os quilates podem ser calculados proporcionalmente à confiança que consegue inspirar quando encarna no homem que faz dela um culto; sua pureza se mostra na bondade das intenções daquele em cuja vida ela se manifesta sem ser desvirtuada.

Ser leal aos próprios sentimentos é ser fiel à própria consciência

Tudo quanto se pode apreciar no homem em seu grau mais legítimo está encerrado nesta palavra. Pode-se dizer que ela é, em síntese, a expressão de todo o verdadeiro e sadio que existe na natureza moral e psicológica.

Sem lealdade não é possível conceber a amizade entre as pessoas, nem tampouco tornar viável uma convivência de caráter permanente e sincero.

Os sentimentos humanos existem como manifestação do sensível e puro que se aninha no íntimo de cada um. Ser leal aos próprios sentimentos é ser fiel à própria consciência. Quando se desvirtua o caráter daqueles, esta se desnaturaliza. Diríamos mais: se é certo que pode morrer algo daquilo que forma o conjunto das condições humanas, a lealdade deveria ser a última a desaparecer como qualidade que pertence ao ser.

Pode-se afirmar, sem que seja por demais ousado, que uma das causas primordiais dos múltiplos infortúnios humanos foi sempre a falta de lealdade no trato mútuo. O engano e a falsidade são duas tendências destrutivas que, em todos os tempos, atentaram contra as boas disposições do ser.

Naturalmente, para alcançar a posição de integridade que a lealdade exige, é necessário chegar a possuir uma grande confiança em si mesmo. Porém, enquanto isso não possa ser alcançado em toda a sua extensão, será de grande benefício recordar constantemente o grau de importância de que se reveste a lealdade no conceito geral, pois é o que mais se estima e o que pesa no juízo de todos.

A lealdade se caracteriza pela consciência do dever. É profissão de fé consciente que o ser faz ao sentimento que, nascido de uma amizade ou de um afeto sincero e puro, converte-se em parte de si mesmo. E, sendo assim, não poderia esse sentimento ser menosprezado sem ferir profundamente a própria vida.

As grandes almas sempre compreenderam isso; por tal motivo, foram leais a seus princípios, a suas convicções e a seus profundos afetos.

Onde a lealdade existe, reina a harmonia, a união e a ordem; o contrário de tudo isso sucede ali onde ela deixa de se manifestar.

Trechos extraídos de artigo da Coletânea da Revista Logosofia Tomo 2 p.189
fonte
aqui


"A lealdade é um dos pilares que sustentam o real valor do homem."
(Textos Judaicos)

Bom dia a todos(as)!
Rosane!

2 comentários:

  1. Rô, eu sempre digo que para mim a lealdade numa relação, seja de amigos ou familiares ou mesmo num relacionamento amoroso, deve vir antes de tudo entre duas pessoas. Sem lealdade não se tem amizade, sem amizade, não se tem confiança e por aí vai...

    Gostei da reflexão de hoje!!

    Um beijão no seu coração e eu tô bem sim, graças a Deus que está ouvindo minhas preces e me amparando!E graças a meus amigos e minha mãezinha do coração! Te amo!

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  2. Oi Rô!
    Como vc está?
    Tudo de bom esse post de hoje!
    As pessoas deveriam ser mais leais consigo mesmas... se fossem não haveria tantas angústias, conflitos, enfim, seriam mais equilibradas.
    Um dia chegaremos lá!
    Fica com Deus.

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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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