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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

AGRADECIMENTOS AOS MIMOS


Hoje estou muitooooo feliz.
Pra dizer a verdade estou toda enselada, isso por causa da quantidade selinhos que recebi.
Sei que pode parecer um pouco de orgulho meu, mas estou mesmo me sentindo muito orgulhosa.
Orgulhosa por receber tanto carinho desses seres maravilhosos e abençoados que Deus coloca no meu caminho.
Durante a semana recebi Mimos de todos os lados desse Brasil.
Chega de confetes e rasgação de seda, vamos aos Mimos...


Da Eliana, que tão carinhosamente me chama de "Rainha" e diz que meu blog é um Castelo recebi esse Mimo abaixo.




E repasso para a Silvia uma querida amiga que está a me me ensinar muito com seu espaço tão aconchegante.

Da mais nova e muito querida visitante do meu blog a "ZANI OU ROSANE", minha chará vieram esses

















Muito obrigada minha linda, muito obrigada por fazer parte da minha vida.

Repasso para; Everton Vidal, Miriam , Tânia , Eliana, Sônia .


Da minha criança do Porto mais lindo do Brasil , a Súzinha (minha netinha de coração) vieram todos esses









Todos eles vão para; Zani, Mariz, Rita de Cássia, Silvia, Suelly Marques, Graça, Lylla, Tine, Roseane, Joana, Carolzinha(minha filha de coração), Cristianne, Urbano, Eliana



Bom esse é muito especial e veio do meu menino lindo o Everton Vidal, muito obrigada mesmo meu menino, mas acredito que para meu espaço ser Melhor que um livro falta muitooo.




Mas fico agradecida por tanto carinho e com o mesmo a carinho quero repassar para;

Minha princesa e filha mais amada desse mundo, realmente o blog dela é o livro de sua vida, minha Hevelyn conheçam o blog dela vale a pena, pois ela escreve muito bem.

Para minha Moça do sonho a filha do meu coração, com seus textos e poesias lindíssimos e cheios de reflexões, te amo filha!

Para a filha de coração, minha benção a Adriana

Para o meu irmãzinho Juca

Para as netinhas de coração Nana, Súzinha, Lorena, Camila, Drummer, Ju Pietra, os textos delas são realmentes melhor que um livro ou que muitos por aí.

Para querida e sempre amiga Luma com quem muito aprendo, VALE UMA ENCICLOPÉDIA!!

Para meu irmão em Cristo Jesus João Batista

Para a bióloga mais linda Miriam com quem aprendo muito também.

Para o meu querido e sempre Amigão

Para a amiga Andréa

Para meu querido e doce amigo Ronaldo Santos

Para a amiga de coração Sílvia com seu ESPAÇO MELHOR IDADE

E para as minhas irmãzinhas Graça e Suelly Marques

Ufa! deu o maior trabalho, mas claro que valeu, pois o amor e carinho de todos é maior que tudo nessa vida.

Obrigada a todos(as) eu amoooo muitoooo a todos(as)!



E para terminar deixo esse texto de um dos autores que muito admiro. No final ele diz algo que mais ou menos assim;

""máximo que alguém pode ser para a pessoa amada: ponte sobre águas revoltas."" e vocês todos são exatamente isso para mim.

Leiam, o texto é lindo







ESCREVO O QUE NÃO SOU
**Rubem Alves


Há uma pergunta que, quando feita a um poeta ou escritor, dói mais que picada de escorpião. A mim, pessoalmente, nunca fizeram. Mas fizeram a amigos meus. !Ele é do jeito mesmo como ele escreve?” É uma pergunta nascida do amor: acharam bonitas as coisas que escrevi e agora estão curiosos para saber se me pareço com o que escrevo. Como disse, nunca me fizeram a pergunta, diretamente. Mas eu respondo. “Não, eu não sou igual ao que escrevo”. Sou um fingidor. Quem disse isso, que o poeta é um fingidor, foi Fernando Pessoa:

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

Fingir é palavra feia. Sugere uma mentira, com o intuito de enganar. No mundo de Fernando Pessoa ela tem um outro sentido. Fingimento é aquilo que faz o ator no teatro: para representar ele tem de “fingir” sentimentos que não são dele. E finge tão completamente que sente, realmente, uma dor que não é dele, mas de um personagem fictício, ausente. Assim é o poeta. Como pessoa comum, ele sofre. Essa pessoa sofredora não sabe escrever poemas. Ela só sabe sofrer. Mas nessa pessoa que sofre mora um outro, o poeta, o duplo, heterônimo. Esse poeta olha para si mesmo, sofredor, e “finge”: deixa-se possuir por aquela dor que é dele como se fosse de um outro: “chega a fingir que é dor a dor que deveras sente”.

Sou um fingidor. O que escrevo é melhor que eu. Finjo ser um outro. O texto é mais bonito que o escritor. Fernando Pessoa se espantava com isso. Ele tinha clara consciência de que ele era muito pequeno quando comparado com a sua obra. Num dos seus poemas ele diz o seguinte:

Depois de escrever, leio... Por que escrevi isto? Onde fui buscar isto?De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...

Vinha-lhe então a suspeita de que aquilo que ele escrevia não era obra dele, mas de um outro: Seremos nós neste mundo apenas canetas com tintaCom que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?

Contaram-me que ele, Fernando Pessoa, certa vez, aceitou encontrar-se com Cecília Meireles, e marcaram lugar, data e hora para o dito encontro. Cecília compareceu e esperou. Pessoa não foi e mandou, no seu lugar, um menino com uma desculpa esfarrapada. Esse incidente sempre me intrigou. Será que Pessoa era um grosseiro indelicado? Depois, lendo o Livro do Desassossego, de Bernardo Soares, encontrei uma curta afirmação que esclareceu tudo: “Nunca pude admirar um poeta que me foi possível ver.” Ao marcar o encontro com Cecília, movido pela delicadeza ou entusiasmo, ele se esqueceu disso. Foi só na hora que lembrou. Cecília amava os seus poemas. Na ausência, certamente, fizera aquilo que todos fazem: imaginou que o poeta se parecia com os seus poemas. Agora, em algum hotel de Lisboa, ela se preparava para se encontrar com a beleza dos poemas na sua forma viva, verbo feito carne. A decepção seria muito grande. “Nunca pude admirar um poeta que me foi possível ver” Assim, para poupar Cecília da decepção, ele preferiu não aparecer.

Àqueles que fazem essa pergunta a meu respeito, que imaginam que eu possa ser parecido com o que escrevo, aconselho: “Não compareçam ao encontro. Fiquem com o texto.”

Não é mentira, não é falsidade: a poesia é sempre assim. A poesia não é uma expressão do ser do poeta. A poesia é uma expressão do não-ser do poeta. O que escrevo não é o que tenho; é o que me falta. Escrevo porque tenho sede e não tenho água. Sou pote. A poesia é água. O pote é um pedaço de não-ser cercado de argila por todos os lados, menos um. O pote é útil porque ele é um vazio que se pode carregar. Nesse vazio que não mata a sede de ninguém pode-se colher, na fonte, a água que mata a sede. Poeta é pote. Poesia é água. Pote não se parece com água. Poeta não se parece com poesia. O pote contém a água. No corpo do poeta estão as nascentes da poesia.

Escher, o desenhista mágico holandês, tem um desenho chamado Poça de Lama: numa estrada encharcada pela chuva um caminhão deixou as marcas dos seu pneus, onde a água barrenta se empossou. Coisas feia e sujas, as marcas dos pneus de um caminhão, cheias de água barrenta: nenhum turista seria tolo de fotografar uma delas, quando há tantas coisas coloridas para serem fotografadas. Pois Escher desenhou uma delas. E o que ele viu é motivo de espanto: na superfície de lama suja, refletidas, as copas dos pinheiros contra o céu azul.

Pensei que a poesia é isso: poça de lama onde se reflete algo que ela mesma não contém. A copa dos pinheiros contra o céu azul não está dentro da lama, não é parte do ser da lama. Apenas reflexo: mora no seu não-ser.

Pensei que assim é o poeta: poça de lama onde o céu se reflete.

Nietzsche, escrevendo sobre a poesia de Ésquilo, diz que ela “é apenas uma imagem luminosa de nuvens e céu refletida no lago negro da tristeza”. E Fernando Pessoa, no poema daquele verso que todo mundo canta – Valeu a pena? Tudo vale a pena/ Se a alma não é pequena -, diz o seguinte: Deus ao mar o perigo e o abismo deu, mas nele é que espelhou o céu. É nessa contradição: o céu se fazendo visível, refletido, na poça de lama, no lago negro da tristeza, no perigo e no abismo do mar.

Não. Não escrevo o que sou. Escrevo o que não sou. Sou pedra. Escrevo pássaro. Sou tristeza. Escrevo alegria. A poesia é sempre o reverso das coisas. Não se trata de mentira. É que nós somos corpos dilacerados – “Oh! Pedaço arrancado de mim!” O corpo é o lugar onde moram as coisas amadas que nos foram tomadas, presença de ausências, daí a saudade, que é quando o corpo não está onde está... O poeta escreve para invocar essa coisa ausente. Toda poesia é um ato de feitiçaria cujo objetivo é tornar presente e real aquilo que está ausente e não tem realidade.

Enquanto pensava sobre essa crônica ouvi, por acaso, aquela balada que diz: “ like a bridge over troubled waters” – “como uma ponte sobre águas revoltas...” Letra e música sempre me comoveram. Na liturgia do casamento do meu filho Sérgio com a Carla, liturgia que preparei, pedi ao Décio cirurgião pianista que tocasse essa canção: pois isso é o máximo que alguém pode ser para a pessoa amada: ponte sobre águas revoltas. Pensei, então, que eu sou “águas revoltas” (onde eu mesmo quase me afogo). O que escrevo é uma ponte de palavras que tento construir para atravessar o rio.

Assim, considero respondida a pergunta: não sou igual ao que escrevo. Guardem o conselho de Fernando Pessoa. É mais seguro não comparecer ao encontro.







Bom fim de semana a todos(as)!
Rosane!

11 comentários:

  1. Ai, desde que a Camilinha criou este selo que eu fiquei doida pra ganhar! rsrsrsrsrs
    Obrigada, mãezinha do meu coração, mas obrigada por tudo mesmo!
    Adorei o texto do Rubem Alves, muito bom!

    Que você tenha um final de semana iluminado de amor e paz!
    Beijão

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  2. Voinha,
    a senhora merece 'tudin', viu?!!
    Te amo, vó mais linda do mundo!!
    E muito obrigada pelo presentiinho!! \o/
    Te amooo,
    Bom fds!!!

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  3. Rô, minha querida irmã virtual, obrigado por mais este mimo!

    E certamente você jamais esquecerá o quanto foi "selada"! rsrs Parabéns por todos eles! :-)

    Depois volto com calma para ler o texto do Rubem!

    Beijão!

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  4. Coração de avó é assim, cheio de presentes para distribuir.
    Obrigada mais uma vez por ser lembrada nesta lista tão bonita.
    Adorei.
    bjks

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  5. Enselada é bom né pessoas?
    Obrigada Du, Su, Juca e Cristiane.
    Beijos!

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  6. Ai, Rô! Que saudades! Olha, adorei o selinho, tão lindooo!! Muito obrigada!! E vc merece mesmo todos esses selos, viu? Parabéns! Ah, adorei a sua foto no comentário!!

    Que bom saber sua opinião sobre o meu texto lá no comentário do meu blog, achei que poderia assustar algumas pessoas, mas resolvi colocar aqueles avisos porque andei recebendo algumas visitas desagradáveis, de gente intolerante, sabe como é, né?

    Querida, desejo a vc e toda sua família um lindo final de semana, com muita paz e saúde! Que Deus te ilumine e guie! Mil beijos!

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  7. Amiga do lado esquerdo do peito

    Venho aqui dizer-te que tens lá
    3 prémios:
    Dardos, Beautiful blogger e o meu Award - se é que andanão te o dei...é que a mnba memória já não é o que era.
    quero informar-te que ainda não levei o que me deste...não encontro.
    Quando disse que vinha, feri um pé e tive tanta dor que acabei por me esquecer!
    O Joca já me escreveu, mas o meu não dá...estive a experimentar...cou tentar colocar mais abaixo e deixo o principal lá no topo.

    Beijinhose fica com o PAI
    Sempre
    MAriz


    GRATA POR TUDO!

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  8. Não posso fazer isso!!!
    Conselhos seus são dádivas manhinha querida, mas nunca que eu faltaria ao encontro seu. Concordo que em tudo que escrevemos somos melhores, somos fingidos... Mas por nada eu perderia a chance de te ter em meus braços, sinto muito a desobediência, mas estaria assinando meu atestado de doida se fizesse algo assim, e eu ainda não sou doida o suficiente pra isso.
    Eu adoro atravessar essa ponte!!!
    Beijo, no seu coração, obrigada pelo selo e pelo carinho de sempre.
    Te amo!!

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  9. Olá, querida Rô!
    Fiquei encantado pelo seu carinho! Primeiro, parabéns pelos mimos, você realmente merece. E muito obrigado por lembrar-se de mim!
    um abraço carinhoso e caloroso!
    João

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  10. Oh minha linda!
    Obrigada por mais esses presentes!
    Como é gostoso visitar uma amiga e ainda sair carregada de presentes!!!!
    Beijos
    Fique com Deus.

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"Concedei-nos, Senhor, a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não podemos modificar,
Coragem para modificar aquelas que podemos,
E sabedoria para distinguir umas das outras".

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